A Atenção Primária em Saúde é considerada o principal modelo de organização da atenção à saúde e a via de acesso mais adequada a população. Este nível de atenção tem a capacidade de responder de forma contínua, sistematizada e equânime, à maior demanda de saúde no âmbito individual e coletivo. O Brasil assume compromisso com uma proposta de vigilância em saúde voltada para a infecção humana pelo SARS-CoV-2 (infecção respiratória pelo novo coronavírus), apoiada pela consolidação de informações da OMS e novas evidências técnicas e científicas. Com a rápida disseminação do vírus os serviços da APS tornam-se essenciais para o enfrentamento do agravo. Mas o impacto da mudança no financiamento da Atenção Primária em Saúde, pode gerar sobrecarga à rede de atenção à saúde, que vive em um panorama marcado por instabilidade e precarização das relações de trabalho.
O presente artigo tem como objetivo relatar uma experiência de migração de uma disciplina presencial – Fundamentos da Saúde Humana - para o ambiente virtual, ministrada para estudantes de formação profissional na área da Saúde em uma instituição de Ensino superior particular. Utilizando como referência as aulas ministradas no período da pandemia, destacam-se para a análise a adaptação de alunos, professores e gestores para a reestruturação das aulas, a linguagem e comunicação adotadas em ambiente remoto, o papel da instituição e as práticas, compreendidas aqui como as estratégias de ensino utilizadas nas aulas online. Nota-se, para tanto, que esse primeiro movimento de inserção de diferentes recursos em aula coloca em destaque a atuação do estudante como protagonista no processo de ensino e aprendizagem. As estratégias utilizadas são percebidas aqui como parte do aprendizado de professores e estudantes diante deste outro ambiente que se coloca cada vez mais como uma realidade a ser considerada após o retorno às aulas presenciais.
Este estudo objetivou analisar o controle glicêmico de pessoas com Diabetes mellitus tipo 2 em uma Unidade de Saúde da Família do município de Araras, São Paulo. Trata-se de um estudo transversal descritivo baseado na coleta de dados sociodemográficos e clínicos em prontuários físicos. Foram incluídos 102 participantes, sendo que, 66,6% eram do sexo feminino e média de idade de 61,4 anos. Evidenciou-se que 57,8% possuíam controle glicêmico inadequado com hemoglobina glicada igual ou superior a 7,0%. O controle glicêmico inadequado mostrou-se associado a faixa etária, polifarmácia e tipos de medicamentos prescritos para o tratamento do diabetes (p<0,05). Na farmacoterapia do diabetes, verificou-se a prescrição de um ou dois medicamentos para 72,5% dos participantes, sendo a metformina prescrita para 80,7%. O estudo mostrou a frequência do controle glicêmico, bem como as variáveis que influenciavam e ressalta a importância da abordagem clínica centrada às pessoas com diabetes na Atenção Primária à Saúde a fim de evitar-se complicações decorrentes da doença.
Resumo Objetivos: Esta pesquisa teve o intuito de avaliar o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) por profissionais de saúde do interior do Ceará. Materiais e Métodos: Estudo transversal, no qual foram aplicados questionários para profissionais de nível superior da Estratégia de Saúde da Família de quatro municípios cearenses vinculados a uma universidade privada pelo internato rural. Resultados:Uma amostra de 72 enfermeiros, dentistas e médicos responderam o formulário. A maioria dos profissionais utilizam diferentes recursos tecnológicos para uso pessoal e para atividades profissionais. O telefone celular é a forma mais comum de TIC utilizada na prática profissional (61%). O uso recreacional da Internet (96%) é maior do que como parte da prática clínica diária (37%), assim como o e-mail (90% versus 38%). Apenas alguns (17%) têm acesso à Internet no local de trabalho e a maioria (60%) precisa viajar pelo menos 30 minutos para ter acesso à Internet. Daqueles que têm acesso à Internet no local de trabalho, 91% utilizam para atividades de autoaprendizagem ou de ensino. Conclusão: Nossos dados apoiam a ideia de que somente o acesso aos recursos tecnológicos não é suficiente. Os dispositivos móveis parecem, no momento, oferecer vantagem de acessibilidade para este grupo.
O processo educativo tem passado por várias modificações, especialmente após o isolamento social imposto pela pandemia do Coronavírus e substituição de aulas presenciais por remotas. A adequação de recursos educativos aos interesses dos alunos é necessária neste contexto. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência da inserção do jogo “DETEFISIO” em uma disciplina do curso de Fisioterapia de maneira remota. Metodologia. Trata-se de um relato da experiência a partir da observação e percepção da docente sobre a implementação do jogo educativo adaptado para o formato on-line a partir da ferramenta Zoom e aplicado a 24 alunos do período matutino e 21 alunos do período noturno do décimo semestre do curso de Fisioterapia. Foi utilizado o tempo de aula de 1 hora e 40 minutos. O objetivo principal do jogo era, a partir das dicas, descobrir a patologia reumatológica correspondente aos sintomas e achados clínicos e complementares e descrever o tratamento fisioterapêutico indicado. Resultados. O jogo foi capaz de trabalhar a relação entre diagnóstico e tratamento fisioterapêutico promovendo uma participação ativa dos alunos mesmo de maneira remota. Conclusão. Trabalhar com jogos educacionais pode ser uma opção promissora para a otimização do processo da aprendizagem, pois estes colaboram de maneira lúdica na compreensão do conteúdo e favorecem o trabalho em grupo.
Tendo como referência o trabalho realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em diferentes bairros da cidade de Campinas-SP, o presente artigo tem como objetivo o relato de uma experiência sobre o ensino dos equipamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), em meio virtual, para estudantes de formação profissional em Saúde durante a pandemia do COVID19. Metodologia: partimos de algo que é familiar ao aluno – o bairro onde mora – e construímos uma rede de relações a partir da UBS e que se encontram na assistência dos Distritos de Saúde. Resultados: Considerando a realidade local descrita pelos alunos, foi possível refletir sobre: a atenção primária em saúde e serviços disponíveis para a população, a necessidade de políticas intersetoriais para a saúde, envolvendo a manutenção dos espaços de lazer, segurança e transporte e o papel dos diferentes profissionais de saúde. Conclusão: A ação possibilitou aproximar os alunos da realidade do sistema único de saúde no Brasil a partir das memórias pessoais e da experiência. Enfatiza-se, para tanto, a necessidade de estratégias de sensibilização do futuro profissional da saúde, com vistas à formação ética e que garanta a esses alunos sua autonomia como cidadãos.
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