Introdução: O vírus da imunodeficiência humana causa uma infecção sexualmente transmissível que vem aumentando gradativamente o número de novos contágios em mulheres jovens em idade reprodutiva. A infecção pelo vírus dificulta a qualidade de vida da gestante e do feto e, quando não tratada adequadamente, aumenta o risco de transmissão entre o binômio, desencadeando diversas complicações em um parto. Objetivo: Identificar a prevalência de casos de vírus da imunodeficiência humana em gestantes nos últimos cinco anos em uma maternidade pública localizada no município de Fortaleza (CE). Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, realizado em uma maternidade do município de Fortaleza. Os dados foram coletados por meio de consulta aos registros dos sistemas de informação do serviço durante o mês de maio de 2021. Como critério de inclusão adotaram-se os casos registrados entre o ano de 2016 até dezembro de 2020. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa, conforme o parecer n. 1.899.089. Resultados: Foram identificados 522 casos de vírus da imunodeficiência humana em gestantes nos últimos cinco anos, sendo esses distribuídos da seguinte forma: no ano de 2016, foram notificados 90 casos, correspondendo a 17,2% do total do período; em 2017, foram registrados 81 casos (15,5%); no ano de 2018, houve 111 casos (21,6%); no ano de 2019, ocorreram 120 casos (23%); em 2020, foram notificados 120 casos (23%). Observou-se que ocorreu um aumento no número de casos a partir do ano de 2018, podendo esse achado ser justificado pelo diagnóstico do vírus ainda no pré-natal ou antes do parto por meio da oferta do teste rápido. Conclusão: Nota-se ocrescimento de novos casos durante os anos, reforçando a necessidade de uma estratégia para a busca ativa dessas gestantes para que tão logo iniciem o tratamento, sem maiores complicações, além de dispor um pré-natal qualificado eficaz contra o controle de transmissão.
Introdução: A sífilis congênita constitui um problema mundial de saúde. Milhares de gestantes se infectam a cada ano. A sífilis congênita, quando não tratada precocemente, desencadeia vários problemas, como: parto prematuro, aborto, morte fetal, entre outros. O crescente número de novos casos relaciona-se com a baixa escolaridade, múltiplos parceiros, uso de drogas, baixa condição socioeconômica. Objetivo: Descrever a prevalência de sífilis congênita nos últimos cinco anos em uma maternidade pública do município de Fortaleza (CE). Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, realizado em uma maternidade do município de Fortaleza. Os dados foram coletados em consulta aos registros dos sistemas de informação do serviço durante o mês de maio de 2021. Adotaram-se os casos confirmados entre os anos de 2016 e 2020. Esta pesquisa foi aprovada pelocomitê de ética em pesquisa com parecer n. 1.899.089. Resultados: Identificaram-se 1.113 casos de sífilis congênita nos últimos cinco anos na referida maternidade, sendo esses distribuídos da seguinte forma: no ano de 2016, foram notificados 187 casos, correspondendo a 17% do total do período; em 2017, foram registrados 250 casos (22,4%); no ano de 2018, houve 262 casos (23,5%); no ano de 2019, ocorreram 181 casos (16,2%); até dezembro de 2020, foram notificados 233 casos (21%). Observou-se que ocorreu uma diminuição no número de casos no ano de 2019 quando comparado aos demais anos, podendo ser justificado pelo diagnóstico e tratamento precoce da sífilis ainda no pré-natal. Notou-se que houve um acréscimo de 52 casos no ano de 2020 quando comparado ao ano de 2019 e que isso pode estar relacionado com o início do período pandêmico, que dificultou o acesso ao pré-natal e consequente diagnóstico precoce. Conclusão: Identificou-se um elevado número de casos, o que pode estar relacionado à carência na assistência do pré-natal e falta de intervenções educativas e medidas de prevenção da infecção.
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