O propósito do artigo consiste em verificar, dentre uma seleção não aleatória de indicadores financeiros aplicados às demonstrações contábeis do setor público, quais deles possuem o maior peso ou nível de informação, medidos por meio da entropia informacional. Trata-se uma pesquisa quantitativa do tipo documental e descritiva, em que é pesquisado o caso dos estados brasileiros. Firmado na teoria da informação, na qual a entropia é propagada, são selecionados intencionalmente oito indicadores financeiros de análise de balanços aplicados exclusivamente a entidades governamentais. Ao proceder com cálculo da entropia informacional sobre os indicadores selecionados - aqueles de caráter orçamentário apresentaram um grau de entropia máxima; os de caráter patrimonial - apresentaram grau de entropia mínima; isto permite uma breve conclusão, em que indicadores orçamentários, por ser regrados pelos limites da LRF, são considerados dentro da ótica da entropia informacional como indicadores irrelevantes, ao passo que os indicadores patrimoniais são tidos por ela como relevantes, por apresentarem maior peso/grau de informação.
RESUMOO estudo tem como objetivo identificar os aspectos necessários para que se obtenha uma harmonia entre o controle orçamentário e as inovações tecnológicas nas Empresas de Base Tecnológica (EBTs) incubadas mensuradas por meio da entropia de informação, na visão de Shannon. Os dados foram coletados em 2009 por meio de um questionário composto por 48 perguntas fechadas avaliadas segundo a escala likert aplicado em 10 empresas EBTs incubadas, selecionadas pela acessibilidade dos respondentes. A análise dos dados foi por meio do cálculo da entropia da informação que proporcionou verificar concordância ou discordância dos aspectos avaliados em relação às inovações e controle orçamentário utilizado pelos respondentes. Dentre os resultados obtidos, observou-se a existência da harmonia entre o controle orçamentário e as inovações tecnológicas nas empresas no momento em que os gestores se envolvem no processo de elaboração do orçamento, utilizando orçamentos flexíveis e projeções de desempenho a longo prazo.Palavras-chave: Controle orçamentário; Ambiente inovador; Entropia da Informação.
RESUMO Essa pesquisa buscou analisar as informações relacionadas à gestão ambiental mais evidenciadas nos relatórios de administração e notas explicativas das empresas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Para tal, optou-se por uma pesquisa documental descritiva, com abordagem qualitativa, por meio de análise de conteúdo. A amostra constitui-se de todas as empresas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial 2009/2010 da BOVESPA, totalizando 29 empresas. Constatou-se nas análises realizadas que a evidenciação ambiental destacou-se em 128 observações, que correspondem a 12% do total possível de evidenciação ambiental com base no modelo proposto. Ressalta-se ainda que as informações de gestão ambiental mais evidenciadas referem-se a "Resíduos" e a "Energia", porém por serem empresas que fazem parte de um índice que considera questões ambientais na escolha das empresas participantes, compreende-se que a evidenciação de informações de gestão ambiental deva ser mais comumente explicitada nos relatórios, que servem como fontes de informação na tomada de decisão dos diversos usuários.
O estudo objetiva verificar se há diferença de impacto na rentabilidade de empresas que utilizam indicadores de desempenho financeiros e não financeiros conforme proposto no Balanced Scorecard (BSC) e de empresas que somente utilizam indicadores de desempenho financeiros. A população da pesquisa compreende as empresas listadas nas revistas Valor 1000 e Exame Maiores e Melhores, e, para a amostra, as empresas de capital aberto listadas nas duas revistas, correspondendo a 169 empresas. Na sondagem realizada para saber se a empresa utiliza ou não o BSC, das 169 empresas contatadas, 65 responderam e 104 não responderam ao questionamento. Das 65 respondentes, 19 utilizam e 46 não utilizam o BSC. Os índices financeiros foram extraídos das demonstrações contábeis e os não financeiros dos relatórios da administração e notas explicativas. Foram selecionados três indicadores financeiros e, para as perspectivas não financeiras, no caso das empresas com BSC, por meio da análise de conteúdo, identificaram-se indicadores que caracterizam as perspectivas do cliente, processos internos e aprendizado e crescimento. Para análise dos resultados das empresas antes e após a implantação do BSC, hipóteses foram levantadas para os indicadores que apresentaram coeficiente de correlação mais expressivo. O teste unicaudal indicou maior correlação nos indicadores da perspectiva aprendizado e crescimento e menor nas perspectivas do cliente e processos internos. Ainda que as evidências não sejam plenas, conclui-se que há diferença na rentabilidade de empresas que utilizam indicadores de desempenho financeiros e não financeiros comparativamente as que somente utilizam indicadores de desempenho financeiros.
Esta pesquisa teve por objetivo identificar indícios de cultura organizacional voltada aos aspectos relativos ao meio ambiente, por meio da análise dos relatórios de administração e nos sites das empresas que fazem parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) desde sua primeira composição. Nesse sentido, realizou-se uma pesquisa descritiva, por meio de uma análise de conteúdo com uma abordagem qualitativa e quantitativa. Apresentando como sustentação teórica uma rápida abordagem sobre Gestão Ambiental, Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISE) e Categorias Culturais e Variáveis Ambientais. Por meio do modelo desenvolvido com base nos indicadores de responsabilidade social empresarial do Instituto Ethos (2009) e posteriormente as empresas foram organizadas em rankings, utilizando-se Analytic Hierarchy Process (AHP). A amostra da pesquisa constitui-se das empresas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa desde o início, totalizando 14 empresas participantes. Os resultados demonstram que em 2006 ocorreu aumento significativo de evidenciação por parte das empresas. Mas, percebe-se aumento contínuo na divulgação de informações que demonstram a preocupação das empresas com relação ao meio ambiente. Atendendo assim as demandas da sociedade, respaldando sua crescente cobrança por transparência nas atitudes relacionadas ao meio ambiente. Desta forma, incorporando-se a cultura da empresa, sendo operacionalizada e evidenciada pela organização. Os rankings demonstraram que as empresas apresentaram um índice de evidenciação maior nos sites, muito superiores as informações dos RA. Infere-se que as companhias utilizam suas homepages do que os relatórios da administração para expressar suas atitudes e projetos relacionados à gestão ambiental, sendo possível detectar a cultura organizacional nestas homepages.
The study poses to investigate the relationship between the level of environmental disclosure and economic performance of open capital companies as classified by the Você S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar (The Best Companies to Work) guide. A descriptive study, employing a quantitative approach, was conducted via documental analysis of financial statements of the therein featured, 21 open capital companies. Survey results evidence that: a) in the environmental disclosure categorization, 680 data entries were found, ranging from 99 deemed complete information, 126 as incomplete and 455 absent; b) in terms of environmental disclosure score levels, 55% of the companies were graded as unsatisfactory, 35% regular and 9% good; and c) the relationship between corporate environmental disclosure levels and economic performance revealed bleak correlation. Thus, once employing the Data Envelopment Analysis (DEA) methodology, the study concludes that not all companies that presented higher environmental information disclosure levels attained efficient economic performance.
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