Este estudo objetivou discutir o nível de estresse oriundo do trabalho dos profissionais de enfermagem de três unidades de um hospital universitário no Rio de Janeiro. Realizado de janeiro a dezembro de 2011, trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. Participaram 85 profissionais do ambulatório central, do centro de tratamento intensivo geral e de duas enfermarias de clínica médica do hospital. A avaliação do estresse foi realizada através do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e a mensuração da exposição aos fatores estressores do ambiente de trabalho, através do Inventário de Avaliação de Fatores Estressores Subjetivos (IAFES), construído para este estudo. Constatou-se que 56,5% dos participantes apresentavam estresse e 49,4% encontravam-se na fase de resistência. Identificou-se que 68,5% dos participantes apresentaram média a alta exposição aos fatores estressores laborais. Percebeu-se a necessidade de ações que visem reduzir fatores passíveis de intervenção, além de pesquisas que abordem esta temática. Palavras-Chave: Equipe de enfermagem; estresse fisiológico; estresse psicológico; saúde do trabalhador.
A ciência da Enfermagem inclui o manejo do pensamento crítico contemporâneo para a apropriação de inovações da tecnologia. Este aspecto é intrínseco à formação do enfermeiro e nos remete aos binômios
Resumo Objetivos explorar as demandas das mulheres, bem como do público em geral, para melhorar a qualidade da assistência obstétrica; discutir as mudanças potenciais sugeridas pelos respondentes para tal prática assistencial. Método pesquisa multicêntrica realizada por meio da plataforma Opinio, explorando opiniões dos participantes de três cidades da região Sudeste do Brasil. Tratamento dos dados por estatística descritiva e análise temática. Resultados respondentes (n=414) na faixa etária 33-37 anos (26%), incluindo mulheres (75%) com mais de 15 anos de escolaridade, casadas (45%) e com um filho (35%), revelaram lacuna de conhecimentos sobre a violência obstétrica e os direitos da mulher. Jornal, rádio e televisão são as principais fontes de informação. O enfrentamento da violência obstétrica dar-se-ia por apoio familiar. Para a práxis renovada sugeriu-se a educação coletiva sobre direitos aos cuidados obstétricos (53,1%) e o atendimento humanizado (38,2%) mobilizando o poder profissional para consolidar a humanização. Temas analíticos centrais incluíram situação vivenciada pelas mulheres e contexto idealizado de prática. Conclusão e Implicações para a prática o debate incrementa a humanização e a governança compartilhada. Recomendações propostas para advocacy coadunam com a perspectiva global da promoção de saúde das mulheres e liderança social.
Este estudo é oriundo de algumas interrogações feitas por pesquisadores da área de drogas acerca da inserção do enfermeiro como agente promotor da saúde na escola fundamental. Objetivo: Refletir sobre a atuação do enfermeiro na escola de ensino fundamental como agente articulador das medidas de prevenção ao consumo de álcool. O trabalho mostra que a prevenção de risco, como um conjunto de ações que visam evitar problemas causados pelo uso indevido do álcool, é um campo que possibilita ao enfermeiro desenvolver atividades de prevenção em diferentes âmbitos na escola, junto aos alunos e suas famílias e aos professores. As reflexões neste texto sobre o trabalho do enfermeiro como agente educador em escolas de nível fundamental, visando à prevenção ao uso de álcool, não faz uma apologia e nem recrimina o consumo, mas considera a escola um território privilegiado para a incorporação de conhecimentos sobre saúde, substituindo o enfoque repressor pelo de orientação aos jovens.
Objetivo- Explorar as percepções culturais subjacentes ao conceito de masculinidade sobre o consumo de álcool e o risco potencial de câncer por homens lusófonos. Metodologia- Sondagem quanti-qualitativa anônima online pela plataforma Opinio (Maio 2018-Março 2019). Resultados- Respondentes vivendo no Brasil, Canadá, Portugal e USA (n=184) indicaram que o consumo do álcool integra a identidade cultural masculina principalmente como percebida por 89% dos respondentes brasileiros. A ocupação profissional de maior tendência para o consumo do álcool é a construção civil (23.2%) e seu consumo foi percebido por 17.5% dos respondentes como sendo parte da vida dos estudantes masculinos, enquanto que o desemprego ou a instabilidade no trabalho foram relatados por 17.5% como relacionados ao contexto de vida masculina. A análise temática foi guiada pelos temas: Práticas particulares do consumo alcoólico segundo a percepção de masculinidade no contexto etnocultural lusófono; e, Tendências do consumo alcoólico influenciado pela origem etnocultural, pressão social, e resposta aos fatores estressantes como risco potencial para o câncer. Conclusão- Respondentes recomendaram a maior acessibilidade dos resultados de pesquisa demonstrando a relação entre consumo de álcool e maior risco para o desenvolvimento de câncer como fator de desmistificação da inocuidade do álcool em relação ao câncer. A pesquisa multidisciplinar e aquela conjunta entre a Enfermagem do Trabalho e a Oncológica podem redirecionar políticas preventivas do câncer aos homens. Esforços futuros devem incluir ações tanto no âmbito individual como no coletivo, com medidas para atuação sobre os fatores de risco que podem aumentar o risco de câncer.
A construção de perfil mais eloquente para parcerias de cooperação científica Brasil-Canadá entre enfermeiros pesquisadores é requerido para incremento do número de publicações científicas, e ampliação da voz científica-política na arena de tomada de decisões políticas e administrativas. Assim, utilizamos o método reflexão crítica no período de maio-dezembro/2018. Acreditamos que financiar, compartilhar e produzir são os novos patamares como estratégias prioritárias. Desse modo, somos convidados a vislumbrar o quanto podemos evoluir juntos e o quanto tal evolução poderia ser melhor refletida nas publicações conjuntas por aqueles que lidam com diferentes abordagens ao discente/comunidade em atividades teóricas/práticas, no espaço acadêmico ou em ações extramuros, em que se desenvolvem novas ferramentas para tal ciência. Espera-se que a ousadia na internacionalização da pesquisa e na expansão da produtividade possa representar a força política por meio da pesquisa internacional multicêntrica, atraindo parcerias e atenção de organizações internacionais de Enfermagem.
Objective: To understand the underlying cultural effects of masculinity on alcohol consumption and the associated risk for cancer. Method: An exploratory online survey. Data was collected (2018-2019) from 176 men living in 9 countries who responded to an online survey in English, French, Italian, Portuguese, or Spanish. Socio-demographic data and responses to close-ended questions were compiled as descriptive statistics. Responses to the open-ended questions were analyzed using thematic analysis with the pre-established themes: alcohol consumption and its acceptance for men in respondents’ ethno-cultural groups; and thoughts about scientific evidence concerning the consumption of alcohol in high concentration and heightened risk of cancer. Results: Most respondents were under 30 years of age (33.7%). Results across the linguistic sub-samples indicate that among 10 statements, alcohol consumption is part of most students’ life (18.8%), it facilitates acceptance in social groups (16.9%), and it is not repressed at social gatherings (16.6%). Construction (27.5%) was the top among professions in which alcohol consumption is most common. Among situational factors related to alcohol consumption, respondents chose stress (18.1%), unemployment or unstable job (18.0%), and financial trouble (17.9%). Perceptions of acceptance of alcohol consumption are influenced by traditional masculinity-related values, beliefs, and behaviors and the acknowledged lack of cancer literacy were revealed as conditions promoting a risk for cancer. Conclusion- Alcohol consumption is normalized to a certain extent among men of different ages and backgrounds. Evidence informs policymakers and health promoters as they develop legislation and programming to limit unhealthy behavior related to alcohol consumption.
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