Por que Editor do FuturoO ano era 2001. Döbereiner, fundador e editor da Pesquisa Veterinária Brasileira, já próximo dos oitenta anos de idade, preocupava-se com a sucessão. Estamos ficando velhos, quem nos sucederá? era para ele uma apreensão frequente e perturbadora. Quem conheceu Döbereiner e seu trabalho minucioso, cuidadoso, dedicado, em parceria com Luiz Carlos Oliveira, amigo e desde sempre conselheiro, revisor e publisher, acrescentaria mais uma apreensão a essa lista: pertinente.O alemão tem uma palavra (composta, como gostam os alemães), que resolveria as apreensões de Döbereiner: Nachwuchs. Etimologicamente, tem-se aí uma combinação de nach, depois, após, com wuchs, crescimento. Crescer após... mas o sentido não é bem refletido aí. Nachwuchs não é apenas isso, tem uma conotação de suceder, de repor, de renovar algo que existiu em determinada condição. Nachwuchs, para a missão de editoria científica de revistas, inspirou a criação da (então) bolsa Editor do Futuro.Ser editor científico não é uma escolha de carreira. Os jovens decidem ser engenheiros, biólogas, médicas, psicólogos, administradoras, enfermeiros... Alguns, até, acabam preferindo a pesquisa à profissão. Mas não se tem notícia de um pesquisador que, ainda graduando, mestrando, doutorando ou mesmo recémdoutor, tenha-se colocado, como objetivo, eu vou ser editor científico. Em geral, essa é uma missão que simplesmente surge na vida da pessoa.Apenas para ilustrar, o Patrono do prêmio, Jürgen Döbereiner, decidiu criar uma revista e se tornar editor, no início da década de 1960, porque identificou que o extraordinário valor da pesquisa de sua esposa, Johanna, precisava de um veículo de publicação. Essa iniciativa foi a gênese da Pesquisa Agropecuária Brasileira, atualmente editada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) 1 .
Por que Editor do FuturoO ano era 2001. Döbereiner, fundador e editor da Pesquisa Veterinária Brasileira, já próximo dos oitenta anos de idade, preocupava-se com a sucessão. Estamos ficando velhos, quem nos sucederá? era para ele uma apreensão frequente e perturbadora. Quem conheceu Döbereiner e seu trabalho minucioso, cuidadoso, dedicado, em parceria com Luiz Carlos Oliveira, amigo e desde sempre conselheiro, revisor e publisher, acrescentaria mais uma apreensão a essa lista: pertinente.O alemão tem uma palavra (composta, como gostam os alemães), que resolveria as apreensões de Döbereiner: Nachwuchs. Etimologicamente, tem-se aí uma combinação de nach, depois, após, com wuchs, crescimento. Crescer após... mas o sentido não é bem refletido aí. Nachwuchs não é apenas isso, tem uma conotação de suceder, de repor, de renovar algo que existiu em determinada condição. Nachwuchs, para a missão de editoria científica de revistas, inspirou a criação da (então) bolsa Editor do Futuro.Ser editor científico não é uma escolha de carreira. Os jovens decidem ser engenheiros, biólogas, médicas, psicólogos, administradoras, enfermeiros... Alguns, até, acabam preferindo a pesquisa à profissão. Mas não se tem notícia de um pesquisador que, ainda graduando, mestrando, doutorando ou mesmo recémdoutor, tenha-se colocado, como objetivo, eu vou ser editor científico. Em geral, essa é uma missão que simplesmente surge na vida da pessoa.Apenas para ilustrar, o Patrono do prêmio, Jürgen Döbereiner, decidiu criar uma revista e se tornar editor, no início da década de 1960, porque identificou que o extraordinário valor da pesquisa de sua esposa, Johanna, precisava de um veículo de publicação. Essa iniciativa foi a gênese da Pesquisa Agropecuária Brasileira, atualmente editada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) 1 .
PurposeConsidering the centrality of the editor-in-chief in the scientific editorial process, this research aimed to investigate what are (if any) the gaps in the current competencies and the future competencies of this professional, according to the evolution of the journals business model.Design/methodology/approachThe qualitative research method was used, seeking a deeper understanding of the studied group and their professional skills in a practical way. The epistemological approach of pragmatism was adopted, and the semi-structured interview technique was used with a sample of 29 interviews.FindingsThe survey results revealed that the editor-in-chief learns his métier on a daily basis, on-the-job, as a result of a lack of prior preparation, due to the absence of structured training of these professionals. The study showed a change in the competencies of the editor-in-chief, but influenced beyond the scientific business model, involving a broader contemporary scenario of high complexity. Finally, it also contributes by highlighting important skills trends for the editor-in-chief.Practical implications It is expected that the results of this research will contribute to institutionalize training and skills development programs for the editor-in-chief and, consequently, for professionalization for the editor-in-chief.Originality/valueThis study deals, for the first time, specifically with the editor-in-chief's skills, where other studies focus on role, functions and responsibilities.
This paper studies the evolution of the internationalization process of the RAE-Journal of Business Administration, a journal which is considered a reference in Brazil in the area of Administration. It is a descriptive study of a case study and it analyzes 9 years of the publication, which corresponds to 50 issues, 387 articles, 977 authors and 2,130 reviewers. The internationalization indicators used in this analysis are based on 8 dimensions: 1) the language of publication; 2) foreign authors; 3) foreign associate editors; 4) foreign ad hoc reviewers; 5) its presence in international indexing databases; 6) in citation indexes; 7) the professionalization of its editorial staff; and 8) international scientific marketing. The internationalization dimensions for the RAE are weighted based on a table that illustrates the RAE's achievements in terms of important steps related to internationalization, which leads to the conclusion that it has indeed effectively become international.
Por que Editor do FuturoO ano era 2001. Döbereiner, fundador e editor da Pesquisa Veterinária Brasileira, já próximo dos oitenta anos de idade, preocupava-se com a sucessão. Estamos ficando velhos, quem nos sucederá? era para ele uma apreensão frequente e perturbadora. Quem conheceu Döbereiner e seu trabalho minucioso, cuidadoso, dedicado, em parceria com Luiz Carlos Oliveira, amigo e desde sempre conselheiro, revisor e publisher, acrescentaria mais uma apreensão a essa lista: pertinente.O alemão tem uma palavra (composta, como gostam os alemães), que resolveria as apreensões de Döbereiner: Nachwuchs. Etimologicamente, tem-se aí uma combinação de nach, depois, após, com wuchs, crescimento. Crescer após... mas o sentido não é bem refletido aí. Nachwuchs não é apenas isso, tem uma conotação de suceder, de repor, de renovar algo que existiu em determinada condição. Nachwuchs, para a missão de editoria científica de revistas, inspirou a criação da (então) bolsa Editor do Futuro.Ser editor científico não é uma escolha de carreira. Os jovens decidem ser engenheiros, biólogas, médicas, psicólogos, administradoras, enfermeiros... Alguns, até, acabam preferindo a pesquisa à profissão. Mas não se tem notícia de um pesquisador que, ainda graduando, mestrando, doutorando ou mesmo recémdoutor, tenha-se colocado, como objetivo, eu vou ser editor científico. Em geral, essa é uma missão que simplesmente surge na vida da pessoa.Apenas para ilustrar, o Patrono do prêmio, Jürgen Döbereiner, decidiu criar uma revista e se tornar editor, no início da década de 1960, porque identificou que o extraordinário valor da pesquisa de sua esposa, Johanna, precisava de um veículo de publicação. Essa iniciativa foi a gênese da Pesquisa Agropecuária Brasileira, atualmente editada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) 1 .
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