Um vírus isolado em Guaratinguetá, SP, de tomateiro (Lycoporsicon esculentum) 'Santa Clara' com sintomas característicos de virose, foi estudado por meio de plantas indicadoras e de hospedeiras diferenciais pertencentes a linhagens homozigotas de tomateiro, ensaios de estabilidade in vitro, purificação, contrastação negativa, testes sorológicos de ELISA-PTA e imunomicroscopia eletrônica, utilizando-se anti-soros contra diferentes vírus do gênero Tobamovirus. O isolado infetou plantas de espécies de amarantáceas, quenopodiáceas e solanáceas. Plantas de Chenopodium amaranticolor reagiram com sintomas locais e sistêmicos; Nicotiana sylvestris e N. rustica reagiram com lesões locais e a linhagem homozigota de tomateiro Tm-2 mostrou-se imune ao vírus. Nas preparações purificadas de contrastação negativa, foram observadas partículas rígidas e alongadas com cerca de 300 nm. O isolado foi identificado como um tobamovírus, com anti-soros contra o Tomato mosaic virus (ToMV) e Tobacco mosaic virus (TMV). As hospedeiras diferenciais indicaram se tratar de ToMV. Por meio de RT-PCR, com oligonucleotídeos para o gene da capa protéica de espécies do gênero Tobamovirus do subgrupo 1, amplificaram-se fragmentos com 850 pb que foram clonados e seqüenciados. A similaridade de nucleotídeos e aminoácidos deduzidos variou entre 85 e 91% quando a seqüência do ToMV-SP foi comparada com outras sequências de ToMV, 75 e 83% quando comparada com as do TMV e 67 e 72% quando comparada com a do Odontoglossum ringspot virus (ORSV). As comparações com outras espécies de tobamovírus apresentaram valores de similaridade inferiores a 65%. Confirmou-se a identidade dos vírus como sendo uma nova estirpe do ToMV.
-(Palynotaxonomy of Besleria L. and Napeanthus Gardn. (Beslerieae/Napeantheae -Gesneriaceae) specially species occurring in São Paulo State). This paper presents a study of the pollen grains of three species of Besleria L. (B. longimucronata Hoehne, B. selloana Klotzsch & Hanst., B. umbrosa Mart.) and one of Napeanthus (Napeanthus primulifolius (Raddi) Sandw.) from São Paulo state and Napeanthus reitzii (L. B. Sm.) B. L. Burtt ex Leeuwenb. occurring in southern Brazil. The pollen material was acetolysed, measured, described and illustrated using light microscopy. For further details of pollen surface and exine, non-acetolysed pollen grains were analyzed by means of scanning and transmission electron microscopy. The pollen grains of Besleria and Napeanthus are small to medium size, isopolar, oblate spheroidal, 3-colporate, endoaperture lolongate, psilate-perforate (B. longimucronata), rugulate (B. umbrosa) and microreticulate (B. selloana, N. primulifolius e N. reitzii). The results demonstrated the taxonomic importance of pollen morphology studies corroborating with the subdivision of the taxa in these tribes.
Neste ano, nosso periódico faz aniversário, mas estamos proporcionando o presente para nossos autores e leitores. Arquivos do Instituto Biológico completa 85 anos conquistando o merecido espaço para ampliar a sua visibilidade, e reestrutura o seu visual, fortalecendo seu principal papel: ser divulgador da ciência.A inclusão da Revista Arquivos do Instituto Biológico na coleção SciELO, conquistada no final de 2012, coloca, sem qualquer sombra de dúvidas, este tradicional periódico no patamar merecido. Temos a certeza de que a inserção na SciELO trará mais visibilidade à publicação e, consequentemente, será um dos pilares para a sua internacionalização.Este será o quarto número disponibilizado na Coleção SciELO. Porém, não vamos parar por aí. Esta editoria já está buscando a inserção de todos os volumes dos Arquivos do Instituto Biológico na SciELO. Será um trabalho gradativo, mas recompensador para nossos leitores e autores. A busca pela reestruturação da apresentação de Arquivos do Instituto Biológico se deu com o intuito de melhorar a qualidade gráfica dos trabalhos publicados. A partir deste número, o periódico passa a ter um novo projeto gráfico. A intenção é proporcionar uma modernização do tradicional, com melhora do visual e do fluxo de leitura. Além disso, também teremos, a partir deste fascículo, a disponibilização da versão digital para tablets, explorando a interatividade desses equipamentos, que vêm ganhando espaço no nosso dia a dia.Nós, da editoria dos Arquivos do Instituto Biológico, esperamos que estas conquistas reflitam a seriedade e o profissionalismo com os quais conduzimos este periódico, e tenham a certeza de que empenho e determinação não faltarão para a busca de outros aprimoramentos. Silvia R. GalletiEditora-chefe Revista Arquivos do Instituto Biológico EDITORIAL
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Por que Editor do FuturoO ano era 2001. Döbereiner, fundador e editor da Pesquisa Veterinária Brasileira, já próximo dos oitenta anos de idade, preocupava-se com a sucessão. Estamos ficando velhos, quem nos sucederá? era para ele uma apreensão frequente e perturbadora. Quem conheceu Döbereiner e seu trabalho minucioso, cuidadoso, dedicado, em parceria com Luiz Carlos Oliveira, amigo e desde sempre conselheiro, revisor e publisher, acrescentaria mais uma apreensão a essa lista: pertinente.O alemão tem uma palavra (composta, como gostam os alemães), que resolveria as apreensões de Döbereiner: Nachwuchs. Etimologicamente, tem-se aí uma combinação de nach, depois, após, com wuchs, crescimento. Crescer após... mas o sentido não é bem refletido aí. Nachwuchs não é apenas isso, tem uma conotação de suceder, de repor, de renovar algo que existiu em determinada condição. Nachwuchs, para a missão de editoria científica de revistas, inspirou a criação da (então) bolsa Editor do Futuro.Ser editor científico não é uma escolha de carreira. Os jovens decidem ser engenheiros, biólogas, médicas, psicólogos, administradoras, enfermeiros... Alguns, até, acabam preferindo a pesquisa à profissão. Mas não se tem notícia de um pesquisador que, ainda graduando, mestrando, doutorando ou mesmo recémdoutor, tenha-se colocado, como objetivo, eu vou ser editor científico. Em geral, essa é uma missão que simplesmente surge na vida da pessoa.Apenas para ilustrar, o Patrono do prêmio, Jürgen Döbereiner, decidiu criar uma revista e se tornar editor, no início da década de 1960, porque identificou que o extraordinário valor da pesquisa de sua esposa, Johanna, precisava de um veículo de publicação. Essa iniciativa foi a gênese da Pesquisa Agropecuária Brasileira, atualmente editada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) 1 .
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