BackgroundPassion fruit woodiness may be caused by Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV) and is currently the major passion fruit disease in Brazil. To assess the virus-vector-host interactions, a newly introduced golden passion fruit plantation located in eastern region of São Paulo State, Brazil, was monitored.MethodsDissemination of CABMV was determined analyzing golden passion fruit plants monthly for 18 months by PTA-ELISA. Seasonality and aphid fauna diversity was determined by identification of the captured species using yellow sticky, yellow water-pan and green tile traps. Population composition of the aphid species was determined using the descriptive index of occurrence, dominance and general classification and overlap of species in the R program.ResultsAnalyses of species grouping afforded to recognize 14 aphid species. The genus Aphis represented 55.42 % of the species captured. Aphid species formed two distinct clusters, one of which was characterized by the diversity of polyphagous species that presented high potential to spread CABMV.ConclusionThe low abundance and diversity of aphid species did not interfere negatively in the CABMV epidemiology. The genus Aphis, particularly Aphis fabae/solanella and A. gossypii, was crucial in the spread of CABMV in passion fruit orchards in the eastern State of São Paulo.
Os tospovírus são responsáveis por perdas significativas em diversas culturas, principalmente solanáceas. No município de São José dos Campos (SP), plantas de jiló (Solanum gilo) apresentando sintomas de mosaico, bolhosidades, nanismo e queda acentuada da produção foram coletadas para análise. Visando a caracterização do agente causador dos sintomas, testes biológicos, elétrono microscópicos, sorológicos e moleculares foram realizados. Através de inoculação mecânica em plantas indicadoras das famílias Amaranthaceae, Chenopodiaceae e Solanaceae obtiveram-se resultados típicos aos esperados para tospovírus. Ao microscópio eletrônico de transmissão, observaram-se, em contrastação negativa, partículas pleomórficas com diâmetro entre 80 e 110 nm e em cortes ultra-finos partículas presentes em vesículas do retículo endoplasmático. Através de DAS-ELISA, identificou-se o Tomato chlorotic spot virus (TCSV). A partir de RNA total extraído de folhas infetadas, amplificaram-se, via RT-PCR, fragmentos correspondentes ao gene da proteína do capsídeo (cp) os quais foram seqüenciados e comparados com outros depositados no "GenBank". A homologia de nucleotídeos e aminoácidos deduzidos foi respectivamente de 99 e 95% quando comparada com seqüências de isolados de TCSV. A comparação com as outras espécies do gênero Tospovirus apresentou valores de homologia entre 72 e 84%. Estes resultados confirmam a identidade deste vírus como pertencente à espécie TCSV, que é predominante no Estado de São Paulo e importante patógeno de outras plantas cultivadas. Além disso, variedades de jiló quando inoculadas foram susceptíveis tanto ao TCSV como às espécies Tomato spotted wilt virus (TSWV) e Groundnut ringspot virus (GRSV).
Um vírus isolado em Guaratinguetá, SP, de tomateiro (Lycoporsicon esculentum) 'Santa Clara' com sintomas característicos de virose, foi estudado por meio de plantas indicadoras e de hospedeiras diferenciais pertencentes a linhagens homozigotas de tomateiro, ensaios de estabilidade in vitro, purificação, contrastação negativa, testes sorológicos de ELISA-PTA e imunomicroscopia eletrônica, utilizando-se anti-soros contra diferentes vírus do gênero Tobamovirus. O isolado infetou plantas de espécies de amarantáceas, quenopodiáceas e solanáceas. Plantas de Chenopodium amaranticolor reagiram com sintomas locais e sistêmicos; Nicotiana sylvestris e N. rustica reagiram com lesões locais e a linhagem homozigota de tomateiro Tm-2 mostrou-se imune ao vírus. Nas preparações purificadas de contrastação negativa, foram observadas partículas rígidas e alongadas com cerca de 300 nm. O isolado foi identificado como um tobamovírus, com anti-soros contra o Tomato mosaic virus (ToMV) e Tobacco mosaic virus (TMV). As hospedeiras diferenciais indicaram se tratar de ToMV. Por meio de RT-PCR, com oligonucleotídeos para o gene da capa protéica de espécies do gênero Tobamovirus do subgrupo 1, amplificaram-se fragmentos com 850 pb que foram clonados e seqüenciados. A similaridade de nucleotídeos e aminoácidos deduzidos variou entre 85 e 91% quando a seqüência do ToMV-SP foi comparada com outras sequências de ToMV, 75 e 83% quando comparada com as do TMV e 67 e 72% quando comparada com a do Odontoglossum ringspot virus (ORSV). As comparações com outras espécies de tobamovírus apresentaram valores de similaridade inferiores a 65%. Confirmou-se a identidade dos vírus como sendo uma nova estirpe do ToMV.
Figure 1Figure 2 (Ciuffo et al., 2009;Hassani-Mehraban et al., 2010;Oliveira et al., 2011).
RESUMOO gênero Erigeron (Asteraceae), de plantas da vegetação espontânea, encontra-se amplamente disseminado nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, sendo freqüentemente encontrado em lavouras perenes e anuais. ABSTRACT Erigeron bonariensis: an alternative host of Lettuce mosaic virus in BrazilThe genus Erigeron, Asteraceae family, comprises weed plants spread over Southern and Southeastern Brazil, and, frequently, is found among annual and perennial crop plants. Erigeron bonariensis L.plants showing symptoms of mosaic, similar to those caused by plant viruses, were collected in São Paulo State and submitted to electron microscopy, biological, serological and molecular analysis. Ultrathin sections of the original foliar tissues samples showed tubular and pinwheel inclusions dispersed in the cytoplasm of infected cells. Following transmission by mechanical inoculation, onlyChenopodium amaranticolor, C. quinoa, Nicotiana benthamiana and N. clevelandii were infected. The ELISA results were negative with antisera against Turnip mosaic virus (TuMV) and Potato virus Y (PVY) and positive for Lettuce mosaic virus (LMV) antiserum. With specific primers to LMV, 280 bp fragments were amplified and sequenced, confirming the virus identity as LMV. The occurrence of LMV in E. bonariensis, which belongs to the lettuce (Lactuca sativa) family, is significant since it may also act as LMV reservoir for lettuce field crops. This is the first report in Brazil of a virus infecting Erigeron sp. which has also been reported as a natural host of Bidens mottle virus and Tomato spotted wilt virus in the United States.No Brasil, devido à grande diversidade florística, o montante dos prejuízos ocasionados pelas plantas invasoras em áreas cultivadas é reconhecidamente maior, principalmente, pela dificuldade de controle. A interferência das plantas da vegetação espontânea sobre as culturas agrícolas se traduz em prejuízos diretos ocasionados pela alelopatia e competição com perdas de 30 a 40% e prejuízos indiretos difíceis de serem quantificados, por serem hospedeiras intermediárias de pragas e patógenos (Lorenzi, 2000).Plantas da vegetação espontânea têm como características crescer em locais inóspitos, apresentar hábito agressivo, dispersão de sementes principalmente pelo vento, alta capacidade reprodutiva, resistência a controle químico e grandes populações ocupando extensas áreas; o que as tornam grandes fontes potenciais de inóculo de fitopatógenos para plantações de espécies comerciais, desempenhando papel fundamental na epidemiologia das doenças causadas por vírus como hospedeiras primárias e secundárias (Duffus, 1971). Diversas espécies da vegetação espontânea pertencentes às famílias Asteraceae, Amaranthaceae, Chenopodiaceae, Commelinaceae, Solanaceae, Fabaceae, Plantaginaceae, Malvaceae, Tropaeolaceae já foram descritas como hospedeiras naturais de fitovírus. Assim, é importante ressaltar que dos vírus já identificados no mundo, cerca de 15% foram descritos em espécies pertencentes à vegetação espontânea (Brunt et al., 1997
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.