Objetivo: Analisar as publicações voltadas para a importância da sistematização da assistência de enfermagem perioperatória em centro cirúrgico, trazendo de maneira atualizada uma definição do seu papel, espaço de atuação perante o paciente cirúrgico e o reflexo no processo de cuidar. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, onde foram selecionados 5 estudos nacionais, retirados das bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/ LILACS). Resultados: Observou-se que uma grande parte dos artigos relatam a deficiência e dificuldades do enfermeiro no que se refere a aplicação da SAEP. A segurança dos pacientes e a garantia de uma assistência de qualidade à população é uma problemática em todo mundo. A fim de se evitar interferências negativas na assistência à saúde foram desenvolvidas estratégias que visem essa promoção, a serem realizadas de forma integral e individualizada com a intenção de ajudar no processo de segurança cirúrgica do paciente. Considerações Finais: Constatou-se a importância desse sistema na recuperação do paciente. Diante disso se faz necessário a abordagem de tal tema, a fim de colaborar com estudos futuros.
Objetivo: Compreender a utilização de metodologias ativas no curso de graduação em Enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que teve como questão norteadora “Quais os benefícios que a utilização de metodologias ativas no curso de graduação em Enfermagem traz para a superação do modelo de ensino tradicional?”. A revisão foi construída por meio da Biblioteca Virtual em Saúde e do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, utilizando-se os descritores “metodologias ativas”, “ensino” e “Enfermagem”. Resultados: No que diz respeito aos temas abordados pelos artigos selecionados para discussão, houve predominância de debates sobre o processo de ensino-aprendizagem, práticas de monitoria acadêmica, dificuldades de ensino, planejamento docente e desempenho de estudantes. Quanto às metodologias ativas comumente utilizadas nos estudos, destacaram-se a aprendizagem baseada em problemas, a metodologia problematizadora e a análise das metodologias ativas no geral. Considerações finais: Infere-se que a utilização de metodologias ativas no curso de graduação em Enfermagem leva a formação de um enfermeiro crítico-reflexivo. Por meio delas, torna-se possível que o aluno se conscientize de suas qualidades e limitações na busca por melhores estratégias de aprendizagem. O emprego dessas metodologias rompe com o modelo tradicional de ensino, por tanto tempo empregado nas instituições formadoras.
Objetivo: Identificar desafios e perspectivas para a administração segura de medicamentos pela Enfermagem. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, sedimentado na revisão integrativa de natureza exploratória. A busca dos estudos foi realizada na biblioteca virtual Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Periódicos da CAPES. Resultados: Foram encontrados 367 artigos relevantes à temática e após critérios de inclusão e exclusão, selecionados 10 artigos para edificação deste estudo. Emergiu-se na discussão dois tópicos: desafios e perspectivas sobre a administração segura de medicamentos pela Enfermagem. Considerações finais: Os profissionais de Enfermagem enfrentam desafios como sobrecarga de trabalho, falhas associadas à estrutura física e material, condições do ambiente (desorganização) e interrupções frequentes ao serem responsáveis por muitos procedimentos e pacientes. A capacitação e treinamentos podem ser estratégias viáveis à mudança desse cenário problemático, estimulando o profissional de Enfermagem à realização de boas práticas na administração de medicamentos.
INTRODUÇÃO: Os serviços de saúde são espaços complexos e a prestação de cuidados nesses ambientes não está isenta de riscos, os quais são intensificados por deficiências estruturais e erros durante a execução do processo de trabalho. As falhas associadas a esses cuidados resultam em contratempos significativos no tempo de internação do paciente e nos gastos hospitalares, além de repercutir nos índices de mortalidade intra e após alta hospitalar. À vista disso, é relevante apresentar os aspectos que caracterizam as mortes decorrentes das complicações de cuidados médico-cirúrgicos, a fim de compreender o perfil dos pacientes vulneráveis à ocorrência desses eventos. OBJETIVO: Caracterizar a mortalidade por acidentes resultantes da prestação de cuidados médico-cirúrgicos. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo e retrospectivo do tipo ecológico, desenvolvido por meio do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), vinculado ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A categoria da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) adotada foi “Acidentes durante a prestação de cuidados médicos e cirúrgicos”, que contempla os CID-10 Y60 a Y69. Coletaram-se as variáveis: região do país, unidade da federação, ano do óbito, sexo, raça/cor, faixa etária e local de ocorrência da morte. A análise dos dados ocorreu mediante estatística descritiva simples. O coeficiente de mortalidade geral por ano foi calculado empregando-se o total dos óbitos dividido pela população brasileira, multiplicado por cem mil. RESULTADOS: Verificou-se a ocorrência de 2.295 mortes por acidentes resultantes da prestação de cuidados médico-cirúrgicos. O ano com maior coeficiente de mortalidade refere-se a 2019 (0,333/100 mil hab.) e o menor em 2013 (0,077/100 mil hab.), com média de 230 mortes nos dez anos analisados. Percebeu-se também um aumento paulatino de mortes no período de 2015 a 2019. Entre as cinco regiões do país, a Sudeste apresentou quase metade dos casos (48,2%). Percebeu-se baixo número de mortes na região Norte (n=48), que pode ter ocorrido em virtude de subnotificações de casos. Relativo às unidades da federação, destacaram-se São Paulo (21,9%), Minas Gerais (16,8%) e Paraná (9,5%) com maior concentração de óbitos, fato que pode ser explicado porque esses estados estão entre os cinco mais populosos do Brasil. Com relação às características demográficas, 61,9% das vítimas eram do sexo feminino, com idades entre 20 a 49 anos (66,9%) e notificadas no sistema como brancas em 60,8% das vezes. Concernente ao local de ocorrência da morte, 64,2% vieram a óbito em ambiente hospitalar e 23,7% no próprio domicílio. CONCLUSÃO: Pôde-se observar que a maior concentração de óbitos nos dez anos analisados encontra-se na população adulta de 20 a 49 anos (teoricamente ativa), branca e do sexo feminino. Quase metade dos casos concentrou-se em uma única região em decorrência desta possuir estados populosos que encabeçaram o ranking de maior número de mortes por cuidados médico-cirúrgicos. É relevante o aperfeiçoamento da metodologia de notificação mediante sistema minucioso para reconhecimento de fatores de risco conforme o perfil de cada indivíduo que necessita de assistência dos serviços de saúde, com a inserção de outras variáveis como a existência de comorbidades.
Objetivo: Analisar as práticas pedagógicas usualmente empregadas pelo enfermeiro docente para superação do modelo tradicional de ensino. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido em uma universidade pública federal do município de Teresina-PI. Os sujeitos da pesquisa foram 12 enfermeiros docentes lotados em disciplinas teóricas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada entre os meses de fevereiro a abril de 2018, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Ao analisar os discursos dos entrevistados, identificou-se a interrupção com os recursos utilizados no modelo de ensino tradicional. Parte das falas evidenciou a busca pelo diálogo durante as aulas como forma de interação aluno-professor, o emprego de metodologias estimulantes à reflexão crítica dos conteúdos e a organização e planejamento das ações implementadas em sala de aula. Conclusão: Constata-se por meio dos discursos a suplantação do modelo de ensino tradicional, com adoção de recursos que constroem um ensino ativo e facilita o desenvolvimento das práticas pedagógicas pelo enfermeiro.
Objetivou-se com este estudo analisar a segurança do paciente e as práticas de Enfermagem na garantia de uma assistência à saúde qualificada. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa. A revisão surgiu da inquietação “Quais as práticas de Enfermagem para garantia de uma assistência qualificada e segura ao paciente?”. Para tanto, foi realizada busca de estudos nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), no buscador eletrônico Google Acadêmico e na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), sem aplicação de recorte temporal. A Enfermagem tem buscado implantar incentivos e estratégias, como a utilização de protocolos, escalas e checklists, para que sejam realizadas ações que viabilizem uma assistência livre de danos aos pacientes, mais segura e qualificada. Tanto a Enfermagem gerencial, quanto a assistencial precisam se dedicar no estabelecimento de ações que objetivem à segurança mediante informação e conhecimento. Foi possível perceber que a Enfermagem possui contribuições de grande relevância em relação à segurança do paciente na assistência à saúde. Ressalta-se que a oferta de cuidados de maneira segura ainda é um desafio constante, que necessita de esforços substanciais para que seja possível alcançar uma assistência qualificada. É importante reforçar que a cultura de segurança do paciente deve ser uma prática implementada por toda a equipe de saúde e não apenas pela equipe de Enfermagem.
Objetivou-se com o presente estudo evidenciar a revalorização do ambiente domiciliar como espaço adequado para o momento do parto. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo bibliográfica/narrativa, fundamentada na dimensão exploratória. As fontes para busca dos referenciais envolveram a base de dados Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO) e o buscador eletrônico Google Scholar. O domicílio enquanto local de cuidado no parto traz vários elementos que favorecem um dos principais requisitos para o resgate da humanização no processo de nascimento: a autonomia da mulher. No domicílio ela se torna sujeito ativo de seu parto, resgatando para si o próprio parto e o controle sobre seu corpo, tendo a oportunidade de atuar, de fazer suas escolhas com segurança, sem se inibir. No domicílio a mulher se sente segura, rodeada de pessoas que a amam, podendo expressar seus sentimentos e ser autêntica nos seus comportamentos e condutas. Com esta revisão verifica-se que o domicílio pode ser singular e importante espaço para o cuidado, pois a partir do conhecimento das características específicas deste ambiente e de seus membros é possível que os profissionais que assistem a gestante/parturiente desenvolvam ações de cuidado mais contextualizadas e efetivas.
Objetivou-se com o presente estudo analisar os riscos ergonômicos aos quais a equipe de Enfermagem se expõe em suas práticas laborais. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. As fontes para busca dos referenciais envolveram a base de dados Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), as bibliotecas Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e o buscador eletrônico Google Scholar. A Enfermagem é uma das classes consideradas mais propícias a ocorrência de riscos ocupacionais, principalmente os ergonômicos. Os principais riscos ergonômicos observados para os profissionais dessa área são o levantamento de peso, a postura inadequada, bem como o esforço físico no trabalho. O empregado que também é exposto a intensas jornadas de trabalho sofre de desgaste físico que, no decorrer do tempo pode se converter em um agravo de saúde, ocasionando estresse, desmotivação, sonolência, queda da qualidade de trabalho e baixa autoestima. São necessárias a execução de medidas preventivas baseadas na ergonomia e na educação continuada como forma de proporcionar melhores condições de trabalho e qualidade de vida aos profissionais.
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