The results indicate an unfavorable trend in the dietary patterns of this population, since three of the four patterns identified (cafeteria, traditional, and atherogenic) are significantly associated with risk factors for CVD.
OBJETIVO: As fibras alimentares estão entre os principais fatores da alimentação na prevenção de doenças crônicas. Por isso, objetivou-se estimar o consumo médio diário de fibras alimentares totais, insolúveis e solúveis, nas refeições de uma população de área metropolitana. MÉTODOS: Foi estudada uma amostra da população do Município de Cotia, SP, composta por 559 indivíduos com mais de 20 anos. O consumo alimentar foi obtido pelo método de história alimentar - dieta habitual. Foram identificadas as fontes de fibras nas refeições: desjejum, almoço e jantar. Com base na porção média, os alimentos foram classificados quanto ao conteúdo de fibras como: muito alto (7 g ou mais); alto (4,5 g a 6,9 g); moderado (2,4 g a 4,4 g) e baixo (< 2,4 g). RESULTADOS: O consumo médio diário da população foi de 24 g de fibras totais, sendo as quantidades médias de fibras insolúveis 17 g e, de solúveis, 7 g. O consumo de fibras alimentares entre mulheres e homens foi, respectivamente, 20 g e 29 g (p<0,01). A maioria dos alimentos presentes na dieta continha baixo teor de fibras. O feijão foi o único alimento com alto teor de fibras na dieta habitual e, a principal fonte de fibra na alimentação. O almoço e o jantar foram as refeições que forneceram maior quantidade de fibras. CONCLUSÕES: Constatou-se baixo consumo de fibras alimentares, com diferenças estatisticamente significante entre os sexos. As práticas alimentares revelaram que a dieta é constituída por alimentos pobres em fibras alimentares.
OBJETIVO: Analisar o padrão de consumo alimentar avaliado por meio de escores de consumo e relacionar esses escores com os níveis de colesterol total e de lipoproteínas de baixa e alta densidades em população da área metropolitana de São Paulo. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no município de Cotia, São Paulo, em amostra representativa de 1.045 adultos, foram determinados níveis de lipídeos séricos e a ingestão de alimentos por meio da freqüência de consumo alimentar. Foram utilizados escores de padrão de consumo, estabelecendo um peso para cada categoria de consumo baseado na freqüência anual, obtendo-se, assim, a distribuição quintilar do escore I (alimentos considerados de risco para doenças cardiovasculares) e escore II (alimentos protetores). Foram comparados os valores médios das lipoproteínas para cada um dos quintis pela análise de variância, e foram verificadas possíveis relações entre os escores de consumo e as frações de lipídeos séricos, mediante modelos de regressão linear múltipla (stepwise forward). RESULTADOS: Observou-se aumento significativo dos níveis médios de lipídeos, segundo quintis de consumo do escore I para colesterol total e para lipoproteína de baixa densidade-colesterol, e constatou-se um comportamento inverso e significativo dos níveis desses lipídeos séricos em relação ao escore II. O escore I correlacionou-se positivamente e significativamente a esses lipídeos, e o escore II apresentou correlação inversa e significativa com esses constituintes sangüíneos. CONCLUSÕES: Em estudos populacionais, a análise da freqüência de consumo de alimentos por meio de escores pode ser um método de escolha para avaliar qualidade de dieta e de seu potencial efeito nos níveis séricos de colesterol total e de lipoproteínas de baixa densidade.
ObjectiveIt has been suggested that the indicators of centralized obesity, namely by waist-to-hip circumference ratio (WHR) and waist circumference (WC), express different metabolic disorders. Thus, a study was conducted in order to verify the diagnostic potential of the relationship between these two measures and social, behavioral, and biological determinants of centralized obesity. MethodsTwo hierarchical multiple regression models were applied to a 1,042 subject sample from the city of São Paulo, southeastern Brazil, in order to evaluate relationships between indicators and determinants for centralized obesity. Clinical, biochemical/laboratory, and behavioral surveys were carried out using standardized questionnaires. Evaluation included blood pressure, anthropometric measurements, and waist and hip circumference measurements.
Resultados e ConclusõesObservou-se que 60% da população consome dieta com energia total abaixo da estimativa das necessidades e que a contribuição calórica dos carboidratos foi de 56%, dos lipídios de 29% e das proteínas de 15%. Entretanto, na análise por percentil, a contribuição calórica dos lipídios e das proteínas encontra-se muito acima dos padrões recomendados em detrimento dos carboidratos. A energia, distribuição calórica e quantidade de colesterol foi adequada em apenas 5% das dietas. Dentre os fatores de risco para doenças cardiovasculares estudados observou-se a prevalência de obesidade em 38% dos indivíduos, de dislipidemias em 26% e de diabetes melito em 5%. A atividade física leve preponderante com dieta inadequada, tanto em termos de qualitativos quanto quantitativos, agravam ainda mais esse quadro.
MARTINS, I.S. et al. As determinações biológica e social da doença: um estudo de anemia ferropriva.Rev.Saúde públ., S.Paulo, 21: [73][74][75][76][77][78][79][80][81][82][83][84][85][86][87][88][89]1987.RESUMO: Buscou-se caracterizar os diferentes níveis de determinação da anemia carencial, enquanto fenômeno de saúde pública, a partir de algumas das relações biológicas e sociais definidoras desse processo saúde-doença. Articulando a análise dos processos específicos de determinada população de gestantes aos processos gerais próprios da metrópole paulistana, pôde-se observar como as condições para a ocorrência da anemia ferropriva estão atreladas às condições sociais e econômicas, de classe, seja pelas deficiências qualitativas e quantitativas da dieta, seja pela precariedade de saneamento ambiental, condições essas típicas das áreas habitadas pelas camadas sociais mais baixas. Focalizando um outro nível hierárquico das determinações, a análise dessas carências foi remetida, tendo em vista os processos biológicos singulares, ao conceito de vulnerabilidade orgânica tomado como articulador das características definidoras de grupos biológicos específicos frente aos riscos diferenciais de adoecer e morrer por "causas" ou processos mórbidos particulares, riscos esses atrelados às próprias condições de classe. Caracterizando os determinantes últimos dessa carência em função do baixo nível de consumo do que se convencionou chamar de "bens fundamentais", a análise buscou apreender elementos da realidade paulistana capazes de fornecer subsídios para o estabelecimento de possíveis "níveis críticos de consumo", isto é, determinada condição de vida abaixo da qual os indivíduos, (no caso as gestantes adscritas a grupos sociais específicos) estariam inscritos em situações particulares, simultaneamente de naturezas orgânica e social, "determinantes" dos níveis de risco à doença carencial. Focalizou-se a trajetória existente entre as condições de normalidade e de anemia, em termos de processo cuja fase intermediária entre a doença e o estado de normalidade foi representada pela deficiência de ferro sem anemia, entendida como fase subclínica. Nesta, esses três momentos do processo foram analisados em função das condições sócio-econômicas do grupo considerado. Articulando categorias de renda consideradas, em função do processo de análise, como incompatíveis com as possibilidades objetivas de aquisição dos "bens fundamentais" definidos como míni-mos, pôde-se caracterizar determinada condição social e econômica a partir da qual a anemia ferropriva teria, por hipótese, maior probabilidade de incidência, considerados os vários processos em jogo, quer de natureza social, quer de natureza biológica. INTRODUÇÃOÉ sobejamente conhecida, a partir da literatura especializada, a grande prevalência da anemia carencial em todas as partes do mundo, notadamente em suas regiões mais pobres 9,12,20,26,27,33,42,45 . Embora em nosso meio não se disponha de dados sobre o país como um todo, estudos específicos têm revelado sua importância em termos de ...
OBJECTIVE: To test association between overweight, central obesity and stature. DESIGN: Cross-sectional study carried-out between 1990 ± 1991. SUBJECTS: 951 adults (387 male and 564 female) aged 20 ± 64 y, resident in the metropolitan area of Sa Ä o Paulo, Brazil. MEASUREMENTS: Anthropometry, blood lipid concentrations (total, high density lipoprotein (HDL) and low density lipoprotein (LDL)-cholesterol, triglycerides (TGs) and blood glucose. Body mass index (BMI), waist-to-hip ratio (WHR) and waist circumference were used to identify overweight (BMI b 25 kgam 2 ), obdominal obesity (WHR tertile 3 and waist circumference tertile 3), respectively. The subjects were categorised as those of short stature (women`150 cm, men`162 cm) and those of normal stature (women !150 cm, men !162 cm). RESULTS: Prevalence of short stature was 19.6% and 15.4% in men and women, respectively. Short stature women had higher serum concentrations of total cholesterol, LDL-cholesterol, TGs and glucose than those of normal stature. Among men, this difference was not observed, except for glucose concentrations. Short stature women had high BMI and WHR means in some age categories, compared with those of normal stature. Both overweight and high WHR frequencies were greater in short stature women than in those of normal ones. In multivariate analysis, adjusted by age, income, marital status, education, physical activity and tobacco use, only women group with short stature compared with normal stature had signi®cantly risk of overweight an high WHR. In the same group there was no association with waist circumference. Among the men there was signi®cant opposite association with waist circumference. CONCLUSION: Short stature in women can potentially be an independent risk factor for overweight and high WHR.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.