O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados encontrados por duas pesquisas de Mestrado em Educação, elaboradas no Programa de Pós-Graduação da UFF, que estudaram experiências de formação inicial de professores no âmbito dos programas federais: Prodocência e Pibid. Estas pesquisas buscaram compreender, em linhas gerais, de que modo as experiências de docência dos licenciandos, desenvolvidas nos referidos programas, contribuíram para realizar uma efetiva aprendizagem docente, bem como estabelecer uma relação mais orgânica entre a universidade e a escola e, por fim, efetivar uma formação de profissionais da educação mais sintonizados com a realidade educacional pública e comprometidos com a docência.
RESUMO: Neste artigo, fundamentamos uma educação para a imaginação a partir da perspectiva de Gaston Bachelard, desenvolvida em torno da “Pedagogia do Não” e do “cogito” do sonhador, em oposição ao racionalismo dogmático e ao empirismo ingénuo, integrando a imaginação criadora através da qual o sujeito se faz imaginativo. Caracterizamos, assim, a “Pedagogia do Não” como uma pedagogia capaz de conduzir o diálogo e estabelecer equilíbrio entre pensamento e imaginação e atribui-lhe relevante papel na conjugação da objetividade científica e da imaginação poética, para, por fim, discutir a possibilidade de pensar uma educação para a imaginação na base do “cogito” do sonhador. Destacando os poderes e as funções da imaginação, quando recorrem às figuras de retórica, como a antítese, a hipérbole, a antífrase e o eufemismo, e ao jogo de imagens que esse uso comporta, realçamos a função eufemizante da imaginação e a sua capacidade de inovação semântica, susceptível de conduzir à “remitologização” do mundo, cumprindo um “novo espírito pedagógico” que, coerentemente com o “novo espírito científico”, conjugue a objetividade científica e a imaginação poética.
O objetivo deste estudo é o de apresentar como a pesquisa narrativa pode promover o autoconhecimento e a reflexão em estudantes universitários, favorecer a construção de um ambiente em que as relações docente-discente se estreitem e capturar os sentidos elaborados por eles ao narrarem a sua vida estudantil. Este estudo está ancorado no paradigma da complexidade, de Edgar Morin, nos estudos antropológicos do imaginário, de Gilbert Durand, Hilmann, nas pesquisas de Christine Delory-Momberger, Bruner, Maria da Conceição Passeggi, Chaves, entre outros. Acreditamos que a pesquisa narrativa pode promover o acolhimento e (des)vendar o universo simbólico do alunato, auxiliando no saber sobre si e no estabelecimento de relações interpessoais mais benéficas. A pesquisa narrativa abre possibilidades de um diálogo estreito com a experiência viva, com a formação e com desenvolvimento pessoal. É dessa experiência viva que advém a compreensão, oriunda de uma escuta sensível que se manifesta nas histórias contadas por três estudantes neste texto.
Copyright O da Editora CRV Ltda. Editor-chefe; Railson Moura Diagramação e Capa: Editora CRV Arte da capa: Mauro Sérgio Neri da Silva Revisão: Os Autores DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÄO NA PUBLICAÇÃO (CIP) CATALOGAÇÄO Na FONTE t43 Infâncias, juventudes, universos (auto)biográficos e narativas / Maria da Conceição Passeggi, Zeila de Brito Fabri Demartini, Adelina de Oliveira Novaes (organizadoras) Elizeu clementino cle souza (direção) Jorge Luiz da cunha, Ecleide cunico Furlanetto, Maria da Conceição Passeggi (coordenadores)-Curitiba: CRV 2018. 222 p. (Coleção: Pesquisa (auto)biográfica, mobilidades, inceftezas e refigurações identitárias. v. 3). Bibliografia rsBN coLEÇ Ão gts-as-qq4-2s7s-4 rsBN voLLrME 97 8-8 s-4 4 4-258 |-7
O nosso artigo, homenagem à Professora Danielle Perin Rocha Pitta, parte da definição clássica de mito que figura nas Les Structures Anthropologiques de L’Imaginaire (1960) de Gilbert Durand. Esta definição compreende os conceitos de símbolo, de arquétipo e de schème, enquanto noções produtivas ou heurísticas. Comentaremos estes conceitos, particularmente o do arquétipo à luz de um estudo de Gilbert Durand intitulado “Archétype et mythe” (1985). Trata-se, aliás, de um trabalho bastante desconhecido da maioria dos leitores e estudiosos da obra durandiana, ainda que fundamental para a compreensão do mito e da sua relação que ele estabelece com o arquétipo. E é precisamente essa relação capital que o mito estabelece com o arquétipo, já não no sentido junguiano mas antes no sentido que o próprio Gilbert Durand lhe confere, que estudaremos atentamente. Esperamos que da nossa investigação, que utiliza uma metodologia qualitativa de pendor hermenêutico, resulte uma clarificação do estatuto epistemológico do mito. Neste sentido, o nosso artigo, ao inscrever-se na “linha de investigação” que se ocupa da relação do mito com os conceitos atrás enunciados, pretende substancialmente realçar o contributo durandiano ao estudo do mito e, muito particularmente, na sua relação complexa com o arquétipo.
O objetivo deste trabalho é apresentar a manifestação da dimensão simbólica do corpo nas festas juninas do Colégio Universitário Geraldo Reis, COLUNI/UFF, através das narrativas de dois estudantes da escola. Buscamos mostrar como a integração da dimensão simb ólica do corpo à sua dimensão racional se configura como um novo caminho para a recomposição da identidade desse corpo com liberdade e com prazer no espaço escolar e, de certa forma, compreender como são formadas as redes simbólicas que lhe dão sustentação.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2023 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.