★★★★ Palavras-chave: Depressão. Medicina do Exercício e do Esporte. Psicologia do Esporte.INTRODUÇÃO: Segundo as estimativas, utilizando a metodologia da Carga Global da Doença, proposta pela Organização Mundial de Saúde, para o ano de 2020, a doença isquêmica do coração e a depressão serão as duas maiores causas não só de mortalidade mas, de incapacidade sobre a população em geral. A depressão é caracterizada por tristeza, baixa da auto-estima, pessimismo, pensamentos negativos recorrentes, desesperança e desespero. Seus sintomas são, fadiga, irritabilidade, retraimento e ideação suicida. O humor depressivo pode aparecer como uma resposta a situações reais, por meio de uma reação vivencial depressiva, quando diante de fatos desagradáveis, aborrecedores, frustrações e perdas.Trata-se, neste caso, de uma resposta a conflitos íntimos e determinados por fatores vivenciais. A depressão está associada a uma alta incapacidade e perda social. Muitos estudos apontam à possibilidade de pessoas fisicamente ativas, em qualquer idade, apresentarem uma melhor saúde mental do que sedentários. Entre as hipoteses que tentam explicar a ação dos exercícios sobre a ansiedade e depressão, uma das mais aceita é a hipótese das Endorfinas. A teoria da endorfina sugere que a atividade física desencadearia uma secreção de endorfinas capaz de provocar um estado de euforia natural, por isso, aliviando os sintomas da depressão. Essa idéia, entretanto, não tem consenso entre os pesquisadores. Alguns deles, por exemplo, preferem acreditar que o exercício físico regularia a neurotransmissão da noradrenalina e da serotonina, igualmente aliviando os sintomas da depressão. Outra hipótese seria a cognitiva. De natureza eminentemente psicológica, a hipó-tese cognitiva se fundamenta na melhoria da autoestima mediante a prática do exercício, sustentando que os exercícios em longos prazos ou os exercícios intensivos melhorariam a imagem de si mesmo e, conseqüentemente, a autoestima.
Introdução:As primeiras experiências com drogas ocorrem freqüentemente na adolescência. Nessa fase, geralmente ocorrem grandes mudanças biopsicosociais. Esses aspectos psicológicos, socioculturais e neurológicos têm sido amplamente pesquisados de maneira a entender a associação entre infância/ adolescência e a maior susceptibilidade em relação à experimentação e uso de drogas. Pesquisas baseadas em exames de ressonância magnética funcional, mostram que novas conexões cerebrais são formadas intensamente no cérebro adolescente, comparando-se apenas ao período pós-natal imediato. As maiores mudanças ocorrem no córtex pré-frontal, região que coordena o pensamento "executivo", em outras palavras, a habilidade de usar a lógica, tomar decisões e avaliar possíveis riscos. Esta estruturação cerebral ajuda a explicar o porquê do comportamento peculiar do adolescente. Há uma complexa rede de neurônios que é ativada quando fazemos atividades que causam prazer, essa busca constante por estímulos prazerosos, está associada a um "sistema cerebral de recompensa". Todos os comportamentos que são reforçados por uma recompensa tendem a ser repetidos e aprendidos. Biologicamente, esse sistema visa garantir a sobrevivência, através da motivação de comportamentos como comer, beber e reproduzir-se. O uso de álcool e outras drogas de abuso também estimulam esse sistema, muitas vezes gerando um prazer muito mais intenso do que as funções naturais. Por provocar inicialmente euforia e bem-estar, os adictos têm uma falsa sensação de efeito benéfico, porém, o uso repetido e frequente acabam conduzindo a um ciclo vicioso, que afeta o cérebro e outros órgãos. A ação de ínfimas quantidades de droga que chegam ao cérebro alteram, e muito, o comportamento, ao atuarem nos mecanismos normais da neurotransmissão. Faz-se necessário entender melhor os mecanismos psicológicos individuais e sociais embasam a drogadição. Afinal, todos H Trabalho apresentado na 29ª Semana Científica da Faculdade de Medicina da UFF, realizada em 30 de novembro e 1
Introdução: A síndrome da estafa profi ssional, também denominada síndrome do burnout, foi descrita pela primeira vez pelo psicólogo H.J. Freudenberger, no ano de 1974, para descrever um sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia, força e recursos. Maslasch foi uma das pioneiras nos estudos empíricos sobre a estafa profi ssional, sendo a autora do primeiro trabalho publicado sobre o tema em 1986. A síndrome da estafa constitui um quadro bem defi nido, caracterizado por exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. A exaustão emocional representa o esgotamento dos recursos emocionais do indivíduo. É considerado o traço inicial da síndrome e decorre principalmente da sobrecarga e do confl ito pessoal nas relações interpessoais. A despersonalização é caracterizada pela insensibilidade emocional do profi ssional, que passa a tratar clientes e colegas como objetos. Trata-se de um aspecto fundamental para caracterizar a síndrome de estafa (burnout), já que suas outras características podem ser encontradas nos quadros depressivos em geral. Por fi m, a redução da realização pessoal (ou sentimento de incompetência) revela uma auto-avaliação negativa associada à insatisfação e infelicidade com o trabalho (Tucunduva et al, 2006). Os primeiros sentimentos negativos são direcionados aos desencadeantes do processo, ou seja, clientes e colegas de trabalho, posteriormente atingindo amigos e familiares e, por último, o próprio profi ssional. Sintomas físicos associados ao desgaste incluem cefaléia, alterações gastrointestinais e insônia, entre outros. As conseqüências da síndrome da estafa profi ssional podem ser graves, incluindo desmotivação, frustração, depressão e dependência de drogas. O desgaste se refl ete também nas relações familiares (separações, maus tratos) e no trabalho, determinando diminuição importante do rendimento e aumento de absenteísmo. Objetivo: Abordar a questão da saúde mental dos profi ssionais de saúde levando-se em conta a estafa profi ssional gerada pela demanda do seu trabalho, cujas condições são adversas. Metodologia: Levantamento bibliográfi co através de ampla revisão da literatura. Resultados e Conclusões: A estafa profi ssional pode ser observada em todas as profi ssões, principalmente naquelas que envolvem altos níveis de estresse, tais como controladores de tráfego aéreo, bombeiros e, particularmente, profi ssionais da área de saúde, como os médicos. Isto se deve tanto às características inerentes à profi ssão -como convívio intenso com pacientes,
Introdução: a esquizofrenia com início na infância geralmente se refere ao desenvolvimento de alucinações, delírios, e desorganização da linguagem em crianças e adolescentes com menos de 15 anos de idade. É um transtorno incomum, e o início na pré-puberdade é extremamente raro. Os critérios diagnósticos de esquizofrenia são semelhantes exceto pela idade de início -infância, adolescên-cia ou idade adulta. O diagnóstico exige a presença de alucinações incongruentes do humor, delírios e linguagem desorganizada, associados a deterioração do funcionamento. A esquizofrenia é definida na criança como no adulto, à base de sintomas psicóticos, déficit da função adaptativa e duração de no mínimo seis meses. A prevalência da esquizofrenia com início na infância é relatada como 2% da prevalência da esquizofrenia com início na idade adulta. Outros estudos têm indicado que a prevalência da esquizofrenia na infância é menor que 1 por 1000 habitantes e que a prevalência da esquizofrenia em crianças menores de 15 anos é 0,14 por 1000 habitantes. A esquizofrenia hebefrênica é uma forma de esquizofrenia caracterizada pela presença proeminente de uma perturbação dos afetos; as idéias delirantes e as alucinações são fugazes e fragmentárias, o comportamento é irresponsável e imprevisível; existem freqüentemente maneirismos. O afeto é superficial e inapropriado. O pensamento é desorganizado e o discurso incoerente. Há uma tendência ao isolamento social. Geralmente o prognóstico é desfavorável devido ao rápido desenvolvimento de sintomas "negativos", particularmente um embotamento do afeto e perda da volição. A hebefrenia deveria normalmente H Trabalho apresentado na 29ª Semana Científica da Faculdade de Medicina da UFF, realizada em 30 de novembro e 1
HHPalavras-chave: Depressão. Medicina Psicossomática. Doenças cardiovasculares. INTRODUÇÃO:A medicina psicossomática é uma área da prática médica voltada à investigação científica envolvendo a relação entre fatores psicológicos e fenômenos fisiológicos em geral e a patogênese de doenças específicas. Esta abordagem considera o paciente como um ser biopsicossocial, uma medicina integrativa e holística A associação entre depressão e doença não psiquiátrica é comum. Os sintomas depressivos associados com doenças médicas variam, mas são essencialmente os mesmos da depressão clínica. O grau de depressão varia desde um leve transtorno de ajustamento a um transtorno depressivo maior severo. A queixa psiquiátrica pode ser uma manifestação de doença ou resultar dos sintomas de uma doença cardiovascular (dor torácica) e estará a cargo da interpretação do médico. Isso ocorre com freqüência com os mais idosos. Muitos medicamentos, bem como doenças médicas comumente produzem depressão. Entre 20 a 30% dos pacientes cardíacos manifestam um transtorno depressivo; uma percentagem ainda maior apresenta sintomatologia depressiva quando usadas escalas de auto-relato. Os sintomas depressivos após um infarto prejudicam a reabilitação e associam-se a taxas mais altas de mortalidade e morbidade clínica.OBJETIVO: Esta revisão objetivou atualizar os recentes conceitos sobre a interação mente-coração para os profissionais de saúde que atuam com cardiopatas.levando-se em consideração a interface Psiquiatria, Cardiologia e a Medicina Psicossomática.METODOLOGIA: Em se tratando de uma pesquisa bibliográfica o trabalho realizou o esclarecimento dos possíveis mecanismos fisiopatológicos relacionados às doenças cardiovasculares e a depressão (eixo biopsicossocial). RESULTADOS E CONCLUSÕES:Avanços na psiquiatria biológica permitiram a descoberta de numerosas alterações neuroquímicas, neuroendócrinas e neuroanatômicas na depressão unipolar. Essas alterações são importantes porque contribuem para aumentar a vulnerabilidade de um paciente deprimido a uma do-
Paciente terminal. Equipe interdisciplinar. Psicologia Hospitalar INTRODUÇÃO: O trabalho com pacientes terminais está se configurando como uma área em que os profissionais do hospital podem desenvolver uma atividade muito importante, dentro de uma linha de valorização do ser humano e da pessoa que está acometida de uma doença grave. A terminalidade relaciona-se aos momentos finais, quando o tratamento já não implica cura e sim o alívio de sintomas e a preservação da vida. É importante, segundo esse autor, um tratamento na esfera psicossocial, além da área médica, num trabalho integrado. A importância do trabalho com pacientes terminais surge de um ponto de vista sociológico, do hospital como instituição despersonalizante que não é, por definição, estabelecido para suprir as necessidades de pessoas cujas condições psicológicas estão além da capacidade hospitalar de socorro; esses pacientes representam um fracasso da instituição no seu papel de apoio à vida, não há nada nesse sistema que supra a carência do espírito humano quando o corpo necessita de cuidados.
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