Este artigo apresenta um estudo exploratório sobre o uso da palavra “metacognição” em artigos publicados nos periódicos brasileiros de Ensino de Ciências e Matemática dos estratos A1 e A2 da CAPES, de 2007 a 2017. O corpus da pesquisa foi constituído de 430 artigos que foram analisados mediante os procedimentos da Análise de Conteúdo. Foram realizados dois movimentos interpretativos: o primeiro focalizou a intencionalidade geral do artigo, explorando os contextos em que a palavra metacognição foi utilizada, sistematizadas nas seis categorias emergentes: Processo de Aprendizagem; Processo Metacognitivo; Formação de Professores; Instrumento de Avaliação; Objeto de Aprendizagem e Ambiente de Aprendizagem; o segundo buscou pelos significados da palavra metacognição apresentados nos artigos, em que emergiram treze categorias: Processo Metacognitivo; Estratégia Metacognitiva; Habilidade Metacognitiva; Caráter Metacognitivo; Pensamento Metacognitivo; Aprendizagem; Conhecimento Metacognitivo; Metacognição Docente; Autorregulação; Tomada de Consciência; Competência Metacognitiva; Modelo Metacognitivo e Nível Metacognitivo. A partir dessas análises resultou o que chamamos de “diagrama geral” que representa uma síntese das pesquisas sobre metacognição publicadas nos periódicos brasileiros de Ensino de Ciências e Matemática nos últimos 11 anos.
Este artigo traz elementos de uma pesquisa teórica sobre a evolução histórica da tecnologia e alguns entendimentos de como ela foi sendo apropriada pela sociedade e, as consequências desse processo embasado em referenciais como: Dagnino, Lemos, Feenberg, Trigueiro. A pesquisa descreve a evolução da educação enquanto técnica e as semelhanças com outras tecnologias, em especial, o currículo, que é referenciado por: Silva, Santomé, Sacristán, Moreira, Apple. A conclusão ocorre por meio da análise do projeto de curso de uma instituição federal de ensino que engendrou um arranjo curricular flexível, demonstrando que é possível que a tecnologia seja apropriada de formas diversas.
Os Direitos Humanos podem fazer parte do currículo escolar e pautar a forma de atuação dos educadores. Como resultados, há a possibilidade de formação de sujeitos conscientes e críticos quanto à qualidade e o acesso aos seus direitos, ao respeito às diversidades e afirmação das identidades. O presente trabalho apresenta aspectos da Educação em Direitos Humanos e da sua regulamentação-com as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Resolução nº 01/2012 do Conselho Nacional de Educação)-considera a importância da sua implementação e mostra como isso vem ocorrendo no Instituto Federal do Paraná-Campus de Jacarezinho. Palavras-chave: Direitos Humanos. Educação. Instituto Federal do Paraná. Unidades Curriculares.
Com vistas a contribuir com a construção dessa nova educação, a presente coletânea traz textos que se dedicam às questões voltadas à aprendizagem e à educação integral, na busca pela alforria cognitiva da sociedade brasileira. Sem educação pública, integral e universal, o caminho será, inexoravelmente, de trevas.
Neste artigo trazemos os resultados de uma investigação que procurou verificar de que forma os questionários aplicados para a coleta de dados configuraram-se como incentivo de entrada ao sistema metacognitivo no processo da aprendizagem em Física. Tal coleta foi realizada ao longo de três anos com estudantes do Ensino Médio. O instrumento proposto para a coleta de dados foi constituído de quatro questionários denominados por: “Autoavaliação” (Q1); “Após a Avaliação” (Q2); “Inventário Metacognitivo” (Q3); e “Questionário Final” (Q4). Analisando as respostas dos estudantes, pôde-se concluir que os questionários Q1 foram instrumentos de incentivo metacognitivo e que proporcionaram a inserção ao processo por meio da reflexão metacognitiva que foi o gatilho para acessar o conhecimento metacognitivo, tanto do autoconhecimento como das manifestações da experiência metacognitiva. Com os questionários Q2 e Q3, foi possível sinalizar que estes também funcionaram como incentivo à entrada ao sistema metacognitivo, possivelmente, por meio da ativação, em alguns momentos, do conhecimento metacognitivo processual. O questionário Q4 proporcionou a identificação do conhecimento metacognitivo, em que o estudante aciona as memórias do processo de tomada de consciência das condições que as estratégias utilizadas afetaram a aprendizagem.
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