Neotropical Entomology 32(4): 729-732 (2003) Atividade Larvicida do Óleo-Resina de Copaifera reticulata Sobre Culex quinquefasciatus Say (Diptera: Culicidae)RESUMO -A evolução de resistência de Culex quinquefasciatus Say aos inseticidas sintéticos e a modificação da suscetibilidade desse mosquito aos piretróides, estimularam estudos sobre a atividade de plantas inseticidas, como alternativa para o seu controle. Neste trabalho foram realizados ensaios biológicos para verificar a atividade larvicida do óleo-resina de Copaifera reticulata sobre C. quinquefasciatus. Para a realização dos bioensaios o óleo-resina foi solubilizado com dimetilsulfóxido (DMSO), na proporção de 0,4 ml do DMSO para 24,6 ml de água destilada. Para cada estádio, os bioensaios foram realizados em copos descartáveis, contendo 100 ml de solução na qual colocavam-se 20 larvas, com quatro réplicas para ajuste das concentrações letais. PALAVRAS-CHAVE: Inseticida botânico, elefantíase, controle, CulicinaeABSTRACT -The appearance of resistance of Culex quinquefasciatus Say to chemical insecticides and the modification of the susceptibility of this mosquito to pyrethroid has stimulated studies on the activity of plants as alternative for its control. In this study, bioassays were carried out to verify the larvicidal activity of the oil-resin of Copaifera reticulata on C. quinquefasciatus. The bioassays were carried out with the oil dissolved in dimethylsulfoxide (DMSO), at the proportion of 0.4 ml of DMSO to 24.6 ml of distilled water. For each instar, the bioassays were carried out in plastic glasses with 100 ml solution using 20 larvae, wit four replications to adjust the lethal concentrations. The mortality observations were made after 48h exposure of the larvae to the solution. The control was carried out in distilled water and DMSO, with the same number of replications as the bioassays. The experiments were carried out in a biological chamber, controlled at 28 ± 1°C, 80 ± 5% relative humidity and 12h light. The larvae without movement were considered dead. The C. reticulata oil-resin demonstrated larvicide activity for all the C. quinquefasciatus instars. The LC 50 found for the 1 st , 2 nd , 3 rd and 4 th larval instars were: 0.4, 0.9, 39 and 80 ppm, and the LC 99 were 15, 15, 50 and 180 ppm, respectively.
Realizou-se um estudo comparativo entre a biologia de Dipetalogaster maximus Uhler infectada com a cepa Y de Trypanosoma cruzi Chagas e não infectada, para se conhecer a relação interespecífica existente entre o inseto e o protozoário, pelo estabelecimento e permanência da infecção durante o ciclo de vida do triatomíneo. Esses dados são fundamentais para a constituição de um banco de cepas de tripanosomas a serem preservados no inseto vetor. Os triatomíneos foram criados (28±1ºC, 70% de umidade relativa e fotofase de 12h) e separados em grupos de 60 insetos para cada experimento. Num grupo, ninfas de 1º estádio de D. maximus foram infectadas com a cepa Y de T. cruzi, com aproximadamente 2,2x10(5) tripanosomas, no 10º dia após eclosão, com a finalidade de esclarecer a relação interespecífica existente entre o inseto hospedeiro e o protozoário parasito. A duração média da incubação dos ovos de D. maximus que deram origem aos triatomíneos infectados foi de 29,5 dias, e de 30,0 dias para os não infectados. O ciclo evolutivo teve duração média de 201,1 e 204,8 dias, respectivamente, para machos não infectados e infectados pelo T. cruzi, e de 202,5 e 204,2 dias, para fêmeas não infectadas e infectadas, respectivamente. A fecundidade média foi de 217,4 e 231,0 ovos, respectivamente, para fêmeas infectadas e não infectadas. A fertilidade média foi de 60,4% para fêmeas infectadas e de 66,3% para as não infectadas. O número médio de ovos por postura foi de 2,9 para fêmeas infectadas e de 2,7 para as não infectadas. A quantidade média de sangue necessária a D. maximus para completar o ciclo evolutivo foi de 4.970,4 e de 4.901,3 mg, respectivamente, para triatomíneos infectados e não infectados. A longevidade média de D. maximus foi de 513,5 e de 504,5 dias, respectivamente, para machos e fêmeas não infectados, e de 489,8 e 462,9 dias, respectivamente, para machos e fêmeas infectados. A interação biológica entre o D. maximus e o T. cruzi foi harmônica durante todo o ciclo de vida do triatomíneo.
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