Reporting family violence against children has two main benefits: it protects the child from the violence and improves epidemiological control of violence. Health professionals play an important role in this area, since they are required to report any known or even suspected case of violence. Nevertheless, when and how to report has been questioned recently. This paper discusses the problems faced by health professionals and suggests specific solutions to the Brazilian case. The authors conclude that it is necessary: (a) to clarify the legal notion of violence in Brazil, specifically the concept of suspicion; (b) to create technical manuals to guide action in this area; (c) to improve the number and quality of services to assist the population; (d) to improve studies and discussion of the consequences of reporting, mainly concerning the notion of justice transmitted to Brazilian families through this practice.
RESUMO: O trabalho analisa as representações sociais dos jovens acerca de seus problemas, e das formas de enfrentá-los, com base em 39 entrevistas realizadas junto a moradores de Duque de Caxias, de ambos os sexos, com idade variando entre 13 e 22 anos. A análise mostra que a representação de problemas se esclarece por oposição aos projetos de vida dos jovens, estruturados em torno da estabilidade econômica e afetiva. Caberia ao jovem evitar os desvios que inviabilizam a realização de seu projeto de vida. Para isso, eles contam essencialmente com a ajuda de seus familiares e amigos, representados ao mesmo tempo como a maior fonte de apoio e um grande problema quando não atendem às expectativas de suporte e auxílio.PALAVRAS-CHAVE: Juventude; família; representações sociais; projeto de vida. PROBLEMS OF YOUTH AND ITS CONFRONTATIONS: A STUDY OF SOCIAL REPRESENTATIONSABSTRACT: This paper analyses social representations of youths on their main problems and how they deal with them. Data were collected in 39 interviews with residents in Duque de Caxias, of both genders, aged between 13 and 22 years old. The analysis shows that the representation of the problems are make clear in opposition to their projects of life, which are structured around economic and affective stability. The interviewed youths consider that they themselves must overcome the main obstacles to their projects. For that, they need support from parents and friends, who represent at the same time the major source of support, however, a significant concern when they are not able to correspond to the youths' expectations.
OBJETIVO: A violência contra a criança tem sido objeto de ação de várias instituições brasileiras. Poucos são os estudos sobre a estrutura e o funcionamento de serviços de assistência às vítimas. Realizou-se pesquisa para avaliar a dinâmica de atendimento do Programa SOS Criança e para oferecer subsídios para a avaliação de serviços que prestem atendimento similar. MÉTODOS: Foi feito um estudo de corte transversal de 976 formulários de registro de dados, relativos a casos atendidos pelo SOS Criança concluídos em 1993. Foram analisados: o tipo de serviço solicitado, os procedimentos de investigação da denúncia, a duração do acompanhamento e os encaminhamentos a outras instituições. RESULTADOS: Dentre os casos analisados, 587 referiam-se a denúncias de maus-tratos: 38,7% de abuso físico, 27,7% de negligência, 26,3% de abuso psicológico e 7,3% de abuso sexual. A maioria das denúncias (32,5%) foi feita por familiares das crianças. A investigação dos casos durou entre 126 e 212 dias, exigindo da equipe do Programa SOS uma média de 2,7 a 4,6 ações por caso investigado. A maioria dos casos foi encaminhada a outras instituições, principalmente às varas da Infância e da Família (44,0%). CONCLUSÃO: Detectou-se necessidade de haver capacitação permanente de pessoal e integração do Programa SOS Criança à rede de serviços sociais e de saúde.
ResumoEste artigo tem como objetivo abordar a questão da violência contra idosos. A complexidade da questão é analisada com base em levantamento bibliográfico de trabalhos nacionais e internacionais. A seguir, são discutidas algumas das dificuldades enfrentadas pelos profissionais que trabalham com a violência contra o idoso, no Brasil. Também apresentamos os documentos legais que sustentam a ação de profissionais que visam a redução das diversas formas de violência enfrentadas na terceira idade. Saúde mental e direitos humanos são temas conexos, e para promover a saúde é preciso assegurar os direitos da pessoa idosa. Palavras-chave: Violência familiar; violência contra o idoso; direitos humanos. Abstract Elder abuse: Legal basis to interventionThe intent of this paper is to discuss the abuse of elders. The analysis of this complex issue is based upon both Brazilian and international studies. Subsequently we discuss some of the difficulties usually faced by professionals working with elder abuse in Brazil. We also present Brazilian legal documents which support the action of professionals aiming to reduce such violence. We believe that mental health and human rights are connected. In order to promote the former, we need to ensure the latter.
Resumo O artigo tem como objetivo discutir o desmantelamento das políticas públicas, em específico, das políticas de saúde e da assistência social. A discussão situa-se no campo da Psicologia Social e inspira-se no pós-estruturalismo para análise desta problemática, tendo como questionamento norteador como se constitui o desmonte, considerando-o como processo dinâmico e inerente à produção das políticas. Por meio do método cartográfico, foi possível percorrer materialidades que emergem como pistas para compreender tal processo. Entende-se que há uma tensão na própria construção dessas políticas, com o intuito de substituir modelos anteriores que não se extinguem pela incorporação do SUS e do SUAS à Constituição. Esta se caracteriza pelo esvaziamento de conceitos norteadores das políticas, como as noções de território e vulnerabilidade. Esse esvaziamento potencializa a emersão de uma nova lógica de governo dentro das políticas públicas, não somente por via da regulação, normatização das condutas e criminalização de certa categoria da população, mas também por uma necropolítica, que visa a colocar no jogo democrático uma política de morte.
O artigo apresenta alguns aspectos relacionados à complexidade do atendimento às crianças vítimas de violência e suas famílias a partir do trabalho desenvolvido pelo Ambulatório de Atendimento à Família do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O objetivo do trabalho é discutir questões relacionadas à definição da clientela atendida, à forma como as famílias trazem o problema e lidam com a violência e à limitação da atuação da equipe interdisciplinar. São também abordadas a interferência de aspectos sociais no acompanhamento dos casos e alguns aspectos da notificação aos conselhos tutelares. À luz dos problemas discutidos, os autores relatam os procedimentos adotados no Ambulatório, que representam formas de atuação no nível de prevenção terciária da violência contra as crianças.
O artigo analisa as condições de atendimento aos direitos de crianças e jovens, na forma assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Com base em dados divulgados pelas principais estatísticas nacionais, em estudos que tomam por base essas mesmas estatísticas e em relatórios oficiais, discute o alcance das políticas de atenção à infância e à adolescência, em particular aquelas voltadas para o adolescente em conflito com a lei. O artigo aponta os traços de mudança e continuidade nas intervenções junto a esse segmento e na cultura política que assegura direitos ao mesmo tempo em que convive com a permanência de valores culturais anteriores ao moderno Estado de Direito.
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