Hansen's disease (leprosy) remains an important health problem in Brazil, where 34,894 new cases were diagnosed in 2010, corresponding to 15.3% of the world's new cases detected in that year. The purpose of this study was to use home visits as a tool for surveillance of Hansen's disease in a hyperendemic area in Brazil. A total of 258 residences were visited with 719 individuals examined. Of these, 82 individuals had had a previous history of Hansen's disease, 209 were their household contacts and 428 lived in neighboring residences. Fifteen new Hansen's disease cases were confirmed, yielding a detection rate of 2.0% of people examined. There was no difference in the detection rate between household and neighbor contacts (p = 0.615). The two groups had the same background in relation to education (p = 0.510), household income (p = 0.582), and the number of people living in the residence (p = 0.188). Spatial analysis showed clustering of newly diagnosed cases and association with residential coordinates of previously diagnosed multibacillary cases. Active case finding is an important tool for Hansen's disease control in hyperendemic areas, enabling earlier diagnosis, treatment, decrease in disability from Hansen's disease and potentially less spread of Mycobacterium leprae.
O coronavírus SARS-Cov-2 é um vírus que causa a Covid-19 doença zoonótica, com maior aderência de contaminação entre humanos. A Covid-19 é uma doença de propagação rápida no meio social e tem sua transmissão associada a fluídos orais expelidos pela fala, tosse e espirros que deixam gotículas no ar o contaminam objetos. No Brasil já são mais de 200 mil casos confirmados e quase 14 mil óbitos (dados de 14/05/2020) e no estado do Rio Grande do Norte 2.537 casos novos confirmados e 117 óbitos. O presente estudo se associa a outros que contribuem para o entendimento epidemiológico da doença e se trata de uma pesquisa descritiva e de análise exploratória dos casos de Covid-19 diagnosticados no estado do Rio Grande do Norte até o dia 09 de maio de 2020, que corresponde a 19ª Semana Epidemiológica. A metodologia utilizada se baseia na análise das informações oficiais sobre Covid-19 e SRAG oriundas dos boletins epidemiológicos da Secretaria de Saúde Público do estado, dados do Ministério da Saúde do Brasil, portal da transparência dos cartórios, bem como, levantamento de informações no sistema InfoGripe que é administrado pela Fundação Osvaldo Cruz e para medir o isolamento social dos relatórios de mobilidade comunitária do Google. As análises espaciais foram feitas no QGis, software de código livre, que trabalha com SIG e geoprocessamento de dados espaciais e por usos de planilhas eletrônicas. Os resultados projetam taxas de subnotificação entre 15,09% e 31,12% para os casos novos de Covid-19 para pacientes sintomáticos. Se ajustar os números para se levar em consideração os casos assintomáticos essa taxa sobe para 655,64%, ou seja, o estado pode ter 12.595 pessoas infectadas. Em relação aos óbitos a taxa de subnotificação e de quase 100% e os números ajustados até a semana epidemiológica SE -19 é de 169 óbitos. A pesquisa conclui que espacialização da doença mostra que ela tem dois epicentros (Mossoró e Natal) e que os principais eixos rodoviários representam os vetores de transmissão. Confirma a necessidade de manter um isolamento social com maiores restrições e ressalta a necessidade de estruturar barreiras sanitárias no entorno dos municípios de maior acometimento da doença para diminuir o fluxo de pessoas com sintomas clínicos da Covid-19.
O saneamento básico é um dos maiores desafios para os países em desenvolvimento, o inchaço atual das grandes cidades e o vertiginoso crescimento populacional das cidades médias causam uma deficiência e falta de acesso dos serviços de saneamento para boa parcela da população. O estudo busca caracterizar e diagnosticar a situação do saneamento ambiental na cidade de Mossoró-RN. Para isso, foi aplicado, com o suporte do Sistema de Informação Geográfica – SIG, e o Índice de Saneamento Ambiental – ISA, sintetizando as principais informações dos serviços de saneamento básico. O ISA é composto por 3 sub-índices: Índice de Abastecimento de Água – IAB; Índice de Coleta de Lixo – ICL; Índice de Esgotamento Sanitário – IES. O estudo mostrou que há uma concentração espacial no acesso de serviços de saneamento, sendo o esgotamento sanitário o mais sensível para o ISA. A B S T R A C TThe basic sanitation is a most challenger for in development countries. The current expansion of the big cities, and the biggest population increase of meddle cities cause deficiency and without sanitation access for majority part of population. The study arms to characterize and to diagnostic the environmental sanitation situation at Mossoró-RN. For this, we applicated the Geographic Information System – SIG support to Environmental Sanitation Index – ESI, that synthetize the principals information of the basic sanitation services. The ESI was compost for 3 sub-index: water supply index – WSI; waste collated index; sanitation waste index – SWI. The study showed that there is a spatial concentration on access of sanitation services, and the sanitation waste is the most sensitive to ESI.Keywords: basic sanitation; middle cities; risk to unhealthiness.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta que se apresenta endêmica em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento como o Brasil. A OMS trata a doença como um agravo de atenção primária e desenvolve ações específicas voltadas à erradicação em diversos países. A pesquisa busca entender a diferença do perfil epidemiológico da hanseníase nos anos de 2001 a 2005 e 2014 a 2018 por meio da aplicação de análise espacial dos casos novos diagnosticados na área urbana da cidade de Mossoró, estado do Rio Grande do Norte. A metodologia utilizada se baseou na análise da literatura especializada, análise dos dados oriundos do SINAN e do geoprocessamento das informações que puderam ser objeto de geospacialização. Os resultados demonstram, a partir dos indicadores avaliados, que a doença se mostra em retração no município de Mossoró, mas continua sendo um desafio para a gestão da saúde, haja vista que a classificação, quanto ao coeficiente de incidência é de um município hiperendêmico, tendo áreas específicas onde há prevalência espacial dos casos e uma tendência ao espraiamento para os bairros periféricos.
No Brasil, um dos países mais atingidos pela propagação do vírus Sars-CoV-2, autoridades da saúde e segmentos sociais em geral ainda tentam entender a trajetória e a forma como a pandemia se propagou no território. O que se sabe, ao certo, é que a expansão se deu dos grandes centros para o interior do país. Contudo, é necessário estudar casos específicos para melhor entender as variáveis que afetam a propagação do COVID-19, especialmente no interior do nordeste, cuja maioria dos municípios possui um abastecimento de água irregular, e sequer possui sistema de coleta e tratamento de esgoto. Este estudo objetiva mapear a disseminação dos casos confirmados de COVID-19 na região oeste do estado do Rio Grande do Norte, entre os meses de março a julho de 2020. Para isso, construiu-se um banco de dados a partir dos boletins epidemiológicos para acompanhar os números de contaminados pela CODIV-19, cuja fonte foi a Secretaria Estadual de Saúde do RN. Posteriormente realizou-se mapeamentos da difusão espacial na doença no software QGIS 3.4. A análise dos dados nos mostrou que após quatro meses do primeiro caso no estado, verificou-se um total de 8.878 habitantes contaminados em 62 municípios da região oeste potiguar. Alguns municípios foram mais afetados que outros, evidenciando fatores geográficos, como proximidade de centros regionais e presença de rodovias federais. A espacialização dos dados da COVID-19, possibilitou uma análise de como a doença se difundiu nesta região no interior do Nordeste.
A hanseníase e a tuberculose são doenças crônicas consideradas negligenciadas no Brasil. No município de Mossoró esses dois agravos apresentam alto coeficiente de incidência e, dessa forma, o município é considerado prioritário para a Secretaria de Saúde Pública do Estado (SESAP-RN) no desenvolvimento de ações em saúde que influenciem na quebra da cadeia de transmissão. A associação dessas enfermidades já vem sendo estudada em relação aos determinantes socioeconômicos e os dados mostram fortes vinculações entre elas. No entanto, no que diz respeito à correlação espacial, na literatura especializada, praticamente inexistem estudos e, geralmente, essas endemias são analisadas de maneira independente. A partir da análise da distribuição espacial dos casos de hanseníase e tuberculose diagnosticados entre os anos de 2014 e 2018 no município de Mossoró-RN, a presente pesquisa objetivou responder à hipótese que no âmbito da área urbana do munícipio existe uma conexão espacial entre as duas enfermidades. Os resultados demonstraram que a assinatura espacial da distribuição dos dois agravos segue o mesmo padrão e que eles ocupam áreas semelhantes no tecido urbano da cidade.
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