Resumo Até 1980, o "problema da transformação" era visto como uma parte superada da teoria clássica do valor. Todavia, desde 1980, uma série de "novas soluções" - a "Nova Interpretação", o "Sistema Temporal Único", a "Reconceitualização Radical" e a "Interpretação Macro-Monetária" - começaram a surgir. Nossa contribuição aqui é apresentar e avaliá-las criticamente, usando um esquema analítico simples, sem uso de álgebra linear. Apresentamos também a interpretação sraffiana da teoria do valor de Marx, que possui base textual sólida e permite entender a motivação para tantas 'novas soluções' para um problema que, a rigor, sequer existe. Conclui-se que, do ponto de vista interpretativo, as novas abordagens são problemáticas e, do ponto de vista analítico, não representam uma contribuição positiva ao tema. Em dois apêndices, apresentamos todos os conceitos usando álgebra linear e uma prova de convergência do sistema de preços "temporal" para o sistema de preços de produção "simultaneísta".
Resumo Neste trabalho discute-se a evolução da teoria clássica do valor e da distribuição partindo da contribuição de Ricardo e Marx até chegar à sua formulação mais geral, a contribuição de Sraffa (1960), com foco especial em autores relativamente menos discutidos na historiografia mais tradicional da teoria econômica como Dmitriev (1898), Bortkiewicz (1907), Shibata (1933) e Seton (1957). A contribuição do presente trabalho é fazer isso usando uma formalização matemática comum de forma a comparar com clareza as contribuições destes autores. Veremos que entre estes autores menos conhecidos existe uma linha de continuidade- normalmente negligenciada na historiografia tradicional da teoria, que atribui a Sraffa a retomada da economia clássica - a respeito da problemática clássica do valor, partindo de conclusões originais válidas apenas em casos muito particulares até a demonstração das mesmas em casos muito mais gerais. O “problema da transformação” mostrar-se-á como uma parte (superada) desta história.
Este trabalho objetivou analisar e identificar se o Ambiente Virtual de Aprendizagem -AVEA - utilizado está adequado à realidade da equipe (e dos alunos) do Núcleo deEducação à Distância (NED) do Senai/SC-Florianópolis ao avaliar a opinião dosCoordenadores, Tutores e Monitores. Quanto aos procedimentos metodológicoscaracteriza-se como teórico-empírico, descritivo, ex-post-facto, aplicado, bibliográfica eestudo de caso, com abordagem predominantemente qualitativa. Conclui-se, portanto,que o AVEA necessita de mais ferramentas interativas síncronas, melhores formas dearmazenar as informações (para que a equipe consiga pelo ambiente, trocar informaçõesmais estratégicas) e sugere-se a utilização de uma ferramenta que possibilite maiorparticipação da Equipe na escolha ou melhoria do AVEA.
Entendendo e superando o paradoxo dos "lucros positivos com mais-valia negativa"gustAvo DAou luCAs frANKliN sErrANo* RESUMo: Este artigo provê uma explicação do significado econômico do famoso paradoxo dos "lucros positivos com mais-valia negativa", apresentado por Steedman (1975), e demonstra que apesar dos valores-trabalho individuais poderem ser negativos em alguns sistemas de produção conjunta, a afirmação de que o trabalho incorporado no excedente da economia (i.e.,, mais-valia) é negativa baseia-se em pressupostos sem sentido (como níveis de atividade negativos). oferecemos também uma forma de calcular a mais-valia de sistemas de produção conjunta que supera o problema e restabelece a proposição que afirma que trabalho excedente positivo é condição necessária para a existência de lucros positivos. PALAVRAS-CHAVE: mais-valia; valor-trabalho; taxa de lucro; produção conjunta.ABSTRACT: This paper explains the "positive profits with negative surplus-value" example of Steedman (1975) and shows that while in joint production systems individual labour values can be negative, the claim that the total labour embodied in the surplus product of the economy (surplus-value) can also be negative is based on assumptions that have no economic meaning (such as negative activity levels).The paper also provides a way to measure the surplus-value of joint production systems which overcomes the problems of the traditional concept and restates the proposition that a positive amount of surplus labour is a necessary condition for positive profits.
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