Agradeço a minha orientadora e amiga, Sílvia Zanirato, pela orientação dedicada, pela gentileza e pelo apoio solidário à realização deste trabalho; por toda paciência com meus erros, pela leitura atenciosa, pela orientação sempre presente, pelas horas de leitura e pelas críticas sempre precisas e construtivas. Agradeço a todos os professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental pela ajuda e pelas discussões enriquecedoras em sala e fora dela. Agradeço aos funcionários do PROCAM a ajuda com as documentações e prazos, e a CAPES, pela bolsa de auxílio, que me ajudou a manter dedicação exclusiva na elaboração da dissertação. Aos colegas do PROCAM, em especial ao Ravi Orsini, um amigo querido que se manteve ao meu lado nas horas fáceis e difíceis, do processo seletivo à defesa da pesquisa; ao Filipe Oliveira, ao Bruno Avellar e ao Marcelo pelas leituras, opiniões; a Rossana Borioni, que foi tão generosa e prestativa, contribuindo com dicas valiosas que ajudaram na elaboração do trabalho; a todos colegas do grupo de Pesquisa em Patrimônio e Desenvolvimento Local. Agradeço aos colegas do GEAU-Grupo de Estudos em Agricultura Urbana pela sempre querida companhia e troca de referências e aprendizado. Agradeço as professoras Carla Morsello e Cristina Adams pelas sugestões e críticas que ajudaram a lapidar o trabalho durante a qualificação. Agradeço aos moradores de Areias e São José do Barreiro, como a Rosângela, a Tina, a Maria Cristina, o Padre Filipe, a Riso, a Dona Maria, e todos aqueles que abriram as portas de suas casas, dedicaram tempo cedendo entrevistas, me presentearam com cafés, prosas, bolos, doces e companhias valiosas. Agradeço ao herbário Municipal de São Paulo (PMSP) e toda equipe, ao Eduardo Barreto, Simone Sordi, ao Ricardo Garcia e em especial à Sumiko Honda, que foi tão dedicada, gentil e solícita, pelas aulas sobre herborização e por toda ajuda a um botânico iniciante. Ao André Benedito e ao grupo de identificação botânica do Facebook, pelas dicas e orientações. Agradeço à professora Clarissa Gagliardi pela ajuda em campo; ao professor Leonardo Meireles e ao professor Clóvis Oliveira pelas dicas sobre o herbário; e a professora Helene Ueno, Tatiana Rotondaro e Pedro Jacobi pelas dicas sobre metodologia. Agradeço a todos os amigos ativistas do MUDA-SP e do Instituto Kairós, que foram parceiros e compreensivos durante esses anos. Agradeço aos amigos Patrícia Muniz, à Michele Toledo e ao Guilherme Gaudereto pelo apoio nas horas de dúvida e também pela companhia, que fez toda essa caminhada mais fácil. Agradeço a minha família pela compreensão e apoio em todos os momentos de insegurança e ansiedade que perpassaram a pós-graduação, pelo apoio e amor incondicional. Aos meus pais Vicente e Marcia, minha irmã Nicole, sempre me apoiando e cedendo tempo para leituras, desabafos e acalanto. Ao Felipe, com seu talento especial para aliviar as angústias e encher o coração de conforto. Agradeço aos amigos que compreenderam o desgaste emocional e físico decorrentes da dedicação à pesquisa e ente...
Nas cidades de São José do Barreiro e Areias, no Vale Histórico Paulista, encontram-se ainda, em pleno centro urbano, espaços onde se veem o cultivo de hortaliças e frutas. São quintais urbanos que abrigam plantas e também pessoas que têm muita familiaridade com seu cultivo, o que nos permite considerar esses espaços detentores de conhecimento botânico sobre plantas alimentícias. Mudanças culturais e socioeconômicas têm alertado que os quintais e os saberes botânicos detidos por parte dessa população estão vulneráveis. O presente trabalho tem como objetivo discutir esses saberes e a relevância da manutenção dos quintais cultivados para a permanência e transmissão desses saberes, aqui considerados patrimônio. Com o propósito de compreender a riqueza e a vulnerabilidade desse conjunto, foram entrevistados moradores que possuem quintais urbanos com cultivo de plantas alimentícias, de forma a caracterizar os quintais e entender as motivações para seu cultivo de alimentos. As entrevistas, associadas a procedimentos recomendados para o entendimento da etnobotânica urbana, permitiram compreender as ações necessárias para que esse patrimônio continue a existir, o que implica em medidas de contenção das vulnerabilidades.
RESUMO Nas cidades de Areias e São José do Barreiro (Vale do Paraíba Paulista) encontra-se uma agricultura praticada em quintais urbanos, cercada de saberes sobre cultivo, coleta e consumo de diversas plantas consideradas não convencionais para o grande mercado. A pesquisa que identificou isso teve como objetivos: caracterizar a agricultura urbana em quintais; realizar um inventário da agrobiodiversidade conhecida, com destaque para as plantas consideradas não convencionais (Panc) e demonstrar a sua importância na manutenção de saberes sobre o uso de espécies. Foram entrevistados 59 residentes, e encontradas 172 espécies e variedades alimentícias, das quais 35 são consideradas não convencionais. A agricultura realizada nos quintais urbanos tem significativa importância na manutenção de saberes sobre a agrobiodiversidade disponível, incluindo-se espécies alimentícias não convencionais espontâneas e cultivadas. Os quintais são espaços importantes para sua perpetuação e a sua manutenção se apresenta como condição sine qua non.
Over the past decade urban agriculture has been recognised as a method for achieving greener, healthier, and more equitable cities by the United Nations Food and Agriculture Organisation (FAO 2014), the UN Sustainable Development Goals (UNDESA 2019), the Ecocity movement (Ecocity Builders 2019, UEA 2019), the C40 Cities initiative (2019), and others. As the practice becomes more popular, real estate developers, politicians, and community associations have promoted it to advance distinct agendas.Researchers have identified some of the conflicting agendas that coalesce in urban agriculture, finding that "ecogentrification" often undermines progressive projects (Gould and Lewis 2017, McClintock 2017). As Nathan McClintock writes, "coming to terms with its internal contradictions can help activists, policy-makers and practitioners better position urban agriculture within coordinated efforts for structural change" (2014:147). This article examines the contradictory narratives about urban agriculture deployed by property developers and community advocates to discern how its practice can both deepen inequalities and improve structural conditions.Australia and Brazil reflect a comparable history of food production: from indigenous subsistence farming to colonial agriculture, and subsequent reliance on transnational agribusiness to service European and more recently Chinese demand (Alejandro 1985, Hearn 2012. The expansion of commodity crops in both countries has combined with rapid urbanisation to encroach on peri-urban land, where fresh food has historically been grown for both nations' cities. This process has stimulated greater awareness of industrial agriculture's myriad consequences and an emerging rediscovery of small-scale urban horticulture (Carey et al. 2018, Rose andHearn 2017). But gardening is not what it used to be. Intense competition for land; loss of subsidised council allotments and horticulture staff; and contaminated air, water, and soil are among the pressures confronting urban agriculture in both countries.According to The Economist, in 2017 Melbourne was the "world's most liveable city" for the seventh consecutive year and has since ranked second after Vienna, while São Paulo-now the Southern hemisphere's largest city-continued to grapple with lack of green space, air pollution, and entrenched inequality (Economist 2017(Economist , 2019. On the ground, though, the liveability criteria of a conservative magazine do not equate to sustainable urban outcomes. Economic streamlining and deregulation are generating a particular kind of liveability that emphasises marketable aspects of sustainability while diverting attention away from broader structural challenges.The phenomenon of "urban sustainability fix" identified by Aiden While et al. ( 2004) manifests in Melbourne and São Paulo through the proliferation of ostensibly green apartment complexes that include community vegetable gardens and microorchards. These features, offered at premium prices, are advertised as a means to rediscover lost connection...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.