Psicossociais (CAPS) são unidades de atendimento em saúde mental, compostas por equipe de trabalho multidisciplinar, que operam com a finalidade da reabilitação psicossocial dos seus usuários. As tecnologias leves de cuidado, proposta enfatizada pela Política Nacional de Humanização, referem-se ao potencial terapêutico das relações interpessoais e da comunicação. O presente trabalho traduz a experiência de uma oficina com um grupo de usuários de um CAPS pelo período de aproximadamente um ano. Através do relato de vivências profissionais, descrevendo desafios, conhecimentos e dificuldades, busca-se analisar como esta oficina articula-se com os dispositivos de relação como acolhimento, vínculo, corresponsabilização e autonomia, suas relações um com o outro, assim como os efeitos que produzem para os trabalhadores e usuários na relação de cuidado. Para além da uma inclusão única, busca-se a ampliação no modo de lidar com a saúde mental, permitindo múltiplas inclusões dos sujeitos que apontam outros modos de ser e conviver com a doença mental. RESUMOPalavras-chave: Saúde Mental. Cuidado em Saúde. Tecnologias de Cuidado. Acolhimento.
Resumo: Na conjuntura das discussões pós-estruturalistas acerca dos processos de subjetivação, bem como dos trabalhos de autores como Hannah Arendt, Zygmunt Bauman e Jurandir Freire Costa, é indubitável reconhecer o impacto do consumo, entendido enquanto prática social, na constituição dos sujeitos contemporâneos. Em função disso, realizamos uma pesquisa-intervenção objetivando abrir espaços de discussão e experimentações, e esboçar um quadro analítico sobre posicionamentos e vicissitudes na relação jovens/consumo. A pesquisa desenvolveu-se em duas escolas públicas de Porto Alegre com 35 jovens de 14 a 17 anos. A análise do discurso pautada nas contribuições foucaultianas nos guiou na análise do que foi dito nos encontros. No processo de pesquisa emergiram questões como: estratégias dos jovens para obter dinheiro, diferenciação e status social a partir do consumo, e a internet enquanto necessidade de primeira ordem. Dentre outros, analisamos neste artigo o enunciado "consumir é gastar dinheiro", que se torna dizível a partir de mudanças históricas (como a transformação da nossa relação com os objetos de uso), da posição do jovem enquanto dependente econômico de seus pais e responsáveis, entre outros aspectos. Fechamos o artigo argumentando em favor de iniciativas que visem uma educação quanto ao consumo, sustentada em um compromisso ético-político de possibilitar outros agenciamentos em relação a modos de subjetivação correntes. Neste sentido, pensamos ser um desafio para a Psicologia oferecer contribuições por meio da produção de conhecimentos e de práticas, pois se trata de temática que conta com estudos ainda bem pontuais, ao menos no que concerne à juventude.Palavras-chave: Consumo, Juventude, Pesquisa-Intervenção, Produção de Subjetividade, Educação quanto ao consumo.
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