No estado da Bahia, onde a maior parte do território encontra-se no semiárido, a seca desencadeia impactos em diversos setores da sociedade, com grandes repercussões na agricultura. O objetivo do trabalho foi avaliar indicadores sociais e agrícolas que identifiquem a vulnerabilidade do agricultor do semiárido baiano à seca. Para tanto, escolheu-se quatro parâmetros, sendo eles: índice de manejo agrícola; índice ambiental, índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), e dados agrícolas. O presente trabalho concluiu que, ao lado das condições meteorológicas desfavoráveis, os fatores relacionados à falta de políticas públicas e a estrutura fundiária são extremamente importantes para se compreender os problemas regionais e a seca no semiárido brasileiro. Este fato demonstra que a vulnerabilidade do semiárido está para além das condições meteorológicas locais.
Studies around the world show an increase in global average temperatures, with a consequent increase in extreme events and changes in the distribution of precipitation, causing a decrease in agricultural production and changes in planting areas. This study analyzed the exposure to climate risk that the coffee crop in the region of Alta Mogiana/SP, Brazil has been presenting in the past thirty years . Time series of daily data of maximum and minimum temperature and precipitation were used. By the statistical tests we observed a trend of increase in maximum temperatures daily of approximately 1.4°C and minimum daily of 0.8°C in the municipalities of the region and a trend towards a decrease in precipitation of 0.9 mm daily, indicating greater exposure of the coffee crop in the region to climate risk and increased vulnerability for the coffee producer. In view of these analyses, a literature review was carried out, suggesting agroforestry systems and mechanical irrigation as the most promising strategies to manage climate risk in coffee plantations. In addition, drought-resistant cultivars, training courses for farmers, increased rural insurance, and nutritional control of the plants can also be considered efficient options for climate exposure in coffee plantations from Alta Mogiana.
The genus Coffea belongs to the Rubiaceae family and includes two species with optimum economic performances, Coffea arabica and Coffea canephora. The state of São Paulo is one of the states that produce the species C. arabica in Brazil. Arabica coffee has been of great importance to São Paulo, providing relevant contributions to the historical, political, architectural, gastronomic, touristic, artistic, agricultural, industrial and social sectors since its introduction into the state in the nineteenth century. The agricultural sector includes crops produced by both small farmers and by highly technological agricultural groups. Coffea arabica plants present six phenological phases, all sensitive to changes in temperature and rainfall. In the reproductive phases, the species requires short days, low temperatures and no rainfall, followed by the rainy season. However, the phenological phases of the coffee plants can be harmed or even inhibited by dry or rainy seasons that are too long or too short. In the state of São Paulo, the municipalities of Garça and Franca show optimal coffee productivity, whereas those of Adamantina and Registro are low, and the agricultural aptitudes of these four municipalities show strong relationships with their geographical distributions in the state. Garça and Franca are situated in areas where the predominant dry and rainy seasons favor the occurrence of the phenological phases of arabica coffee plants, whereas Adamantina and Registro are located in areas with long dry and rainy seasons, respectively, characteristics that harm the development of the reproductive phenological phases of this culture.
Entre os anos de 2012 a 2015, o Brasil enfrentou uma condição de seca plurianual, atingindo diversos setores da sociedade civil. A redução da disponibilidade de água, especialmente no semiárido baiano, colocou em evidência as políticas hídricas públicas realizadas na Bahia, estado localizado na região Nordeste do Brasil. Nesse mesmo quadriênio crítico, em termos de baixas precipitações, os jornais locais realizaram a cobertura desse importante evento climático. O presente trabalho é baseado nas matérias publicadas por dois jornais de grande circulação no estado da Bahia. O objetivo foi analisar as notícias que abordavam os conceitos “combate à seca” e “convivência” com este evento e com o semiárido, publicadas pela mídia local. Para tanto, selecionou-se matérias veiculadas entre os anos de 2012 a 2015. Concluiu-se que a mídia permanece com a visão reducionista e fragmentada sobre o semiárido e o fenômeno da seca, não aderindo a uma importante abordagem desenvolvida a partir dos anos de 1990 por organizações sociais de convivência com a seca, que aborda princípios da sustentabilidade ambiental, econômica, social e cultural.
RESUMOObjetivou-se analisar a variabilidade pluviométrica de dois municípios localizados no Estado de São Paulo. Ambos se situam em áreas de grande produtividade cafeeira, sendo Franca na região da Alta Mogiana e Mococa na Média Mogiana. A variabilidade pluviométrica analisada, permitiu melhor compreender a importância dos indicadores pluviométricos para as lavouras de café no estado, um dos maiores produtores do país. Foram utilizados dados pluviométricos do período de 2008 a 2018, para as duas localidades. Franca e Mococa estão localizadas na divisa do estado de São Paulo com o sul de Minas Gerais, porém, apresentaram condições distintas de pluviosidade. Verificou-se que embora setembro seja considerado o mês de retorno das chuvas, o retorno das chuvas após o período de inverno, tem ocorrido com mais frequência a partir de outubro.
O presente trabalho é uma resenha do livro Climatologia Fácil escrito pela professora Ercília Torres Steinke. A obra apresenta grande contribuição para os estudos em climatologia geográfica sobre tudo por sintetizar, de maneira didática, os principais conceitos da climatologia de forma prática e como podemos reconhece-los em nosso cotidiano.
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