A progressão dos casos confirmados da Covid-19 no Brasil tem sido influenciada também pelos fatores socioeconômicos, além da dinâmica de contágio própria de uma epidemia. Por isto, é de suma importância a análise atualizada da distribuição epidemiológica da Covid-19 por municípios, assim como, relacionar esta com o desenvolvimento socioeconômico, utilizando como indicador o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Deste modo, o objetivo principal deste trabalho foi analisar a distribuição epidemiológica da Covid-19 e sua relação com o IDHM dos municípios do Pará. Trata-se de um estudo ecológico, exploratório e analítico. Foi analisada a incidência de Covid-19 dos 144 municípios Paraenses, e esses dados foram coletados na base de dados da Secretaria de Saúde Pública do Governo do Pará. Foram copilados dados de número de casos confirmados, número de casos recuperados e número de óbitos acometidos pela Covid-19, entre março de 2020 a abril de 2021. Realizou-se uma análise de correlação de Pearson, com base nos dados de incidência x IDHM. Foi possível observar que a ocorrência do coeficiente de incidência da Covid-19 foi mais pronunciada em duas microrregiões Paraenses: Belém e Parauapebas. No entanto, não foi possível concluirmos que esta maior incidência esteja atrelada a maior população incidente destas regiões. As condições socioeconômicas, representada pelo IDHM, não apresentaram fortes correlação com as variáveis epidemiológicas da Covid-19, com exceção da microrregião de Belém.
Introdução: A resistência bacteriana descrita para o grupo ESKAPE é uma problemática considerável para a saúde global que resulta em prejuízos sociais, econômicos e principalmente a saúde. Objetivos: Descrever os prejuízos associados à saúde de pacientes internados com complicações da COVID-19 inerentes as coinfecções causadas pelo grupo bacteriano ESKAPE. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, as buscas dos estudos foram realizadas nas bases National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) e Science Direct, utilizando o método PRISMA, foram incluídos artigos publicados entre os anos de 2020 e 2021, em inglês. Resultados: A amostra contou com 17 artigos, nos quais detectou-se a ocorrência do grupo ESKAPE e prejuízos inerentes à saúde dos pacientes com COVID-19. O Staphylococcus aureus sensível à meticilina (MSSA), seguido pelo Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Klebsiella pneumoniae e Enterococcus spp. foram as principais bactérias relatadas. Os principais prejuízos inerentes a associação COVID-ESKAPE foram o tempo prolongado de internação, a resistência bacteriana aos antimicrobianos e pior prognóstico. Conclusão: Portanto, a associação entre a presença de bactérias do grupo ESKAPE e os prejuízos inerentes à saúde de pacientes com COVID-19 não podem ser subestimadas. Faz-se necessário dar seguimento com novos estudos, a fim de prevenir agravos e promover saúde com base nas informações sobre as principais complicações, promovendo intervenções e reduzindo a morbimortalidade desses pacientes.
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