The Big Five Inventory (BFI) is a self-report measure designed to assess the high-order personality traits of Extraversion, Agreeableness, Conscientiousness, Neuroticism, and Openness. As part of the International Sexuality Description Project, the BFI was translated from English into 28 languages and administered to 17,837 individuals from 56 nations. The resulting cross-cultural data set was used to address three main questions: Does the factor structure of the English BFI fully replicate across cultures? How valid are the BFI trait profiles of individual nations? And how are personality traits distributed throughout the world? The five-dimensional structure was robust across major regions of the world. Trait levels were related in predictable ways to self-esteem, sociosexuality, and national personality profiles. People from the geographic regions of South America and East Asia were significantly different in openness from those inhabiting other world regions. The discussion focuses on limitations of the current data set and important directions for future research.

As part of the International Sexuality Description Project, a total of 17,804 participants from 62 cultural regions completedthe RelationshipQuestionnaire(RQ), a self-reportmeasure of adult romanticattachment. Correlational analyses within each culture suggested that the Model of Self and the Model of Other scales of the RQ were psychometrically valid within most cultures. Contrary to expectations, the Model of Self and Model of Other dimensions of the RQ did not underlie the four-category model of attachment in the same way across all cultures. Analyses of specific attachment styles revealed that secure romantic attachment was normative in 79% of cultures and that preoccupied romantic attachment was particularly prevalent in East Asian cultures. Finally, the romantic attachment profiles of individual nations were correlated with sociocultural indicators in ways that supported evolutionary theories of romantic attachment and basic human mating strategies.

Este trabalho apresenta parte de uma pesquisa quantitativa cujo principal objetivo foi avaliar a satisfação no casamento de homens e mulheres que optaram por relacionamentos de duplo trabalho. Participaram do estudo 222 homens e 222 mulheres casados/as, funcionários/as em diversas instituições públicas de Brasília - DF. A maior concentração de respondentes de ambos os sexos está na faixa etária entre 31 a 40 anos. Os participantes responderam a um questionário demográfico e à Escala de Ajustamento Diádico - DAS. Os resultados mostraram que a maioria dos participantes está satisfeita com seus relacionamentos, sendo que as mulheres apresentaram média de satisfação inferior à dos homens. Quanto à percepção do futuro do relacionamento, ficou evidente o comprometimento de homens e mulheres em investirem na manutenção do casamento. Os resultados questionam a idéia vigente de falência do casamento e da família e apontam para uma transformação das relações.

Esta pesquisa qualitativa teve como objetivo compreender os impactos da história de uma personagem/mulher vítima na vivência de violência conjugal de outras mulheres, por meio da leitura, resposta a questionário e reflexão grupal sobre o livro "Mas ele diz que me ama: graphic novel de uma relação violenta". As participantes foram 20 mulheres que estavam em acompanhamento psicossocial encaminhadas pela justiça. A estratégia metodológica utilizada facilitou um contexto de reflexão sobre comparações entre as histórias pessoais das participantes e a da personagem do livro; favoreceu a percepção de suas próprias anestesias relacionais; contribuiu para a conscientização e a nomeação da violência vivenciada. Essa proposta de pesquisa-intervenção mostrou seu potencial e utilidade como método de pesquisa e como modelo de intervenção clínica.

REste artigo apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado. Esta buscou mostrar a condição de mulheres de diferentes classes sociais que, nos dias atuais, se mantêm como donas de casa, indo na contramão do "novo" modelo feminino. Foram entrevistadas três mulheres donas de casa de diferentes classes sociais: baixa, média e alta. A análise do discurso das entrevistas gerou três categorias: (a) significado do trabalho doméstico, (b) condição feminina e vida privada e (c) satisfação e (des)valorização do trabalho doméstico. Concluiu-se que as desigualdades socioeconômicas entre as participantes contribuíram para as diferentes significações dadas ao trabalho doméstico e às experiências decorrentes. As falas das mulheres revelaram o peso da realidade socioeconômica na significação e no valor atribuído às suas funções e à condição feminina.Palavras-chave: dona de casa; classe social; gênero.