Objetiva-se neste trabalho analisar a contribuição da agroecologia como forma de produção e de luta dos trabalhadores rurais que vivem no território do assentamento João Batista II em Castanhal/PA. Para tanto, adotamos como procedimento metodológico a elaboração de entrevistas com base em roteiro semiestruturado na perspectiva de Brumer et. al (2008) e conversas informais com as (os) agricultoras (es). Desse modo, observou-se, que uma característica marcante nos discursos dos entrevistados foi de que, para eles a agroecologia é muito mais do que uma técnica produtiva ou uma ciência, pois envolve uma variedade de outras dimensões, além do manejo de um determinado agroecossistema, o que permite concluir que os assentados possuem o processo agroecológico conscientemente internalizados, compreendendo que a forma de produção agroecológica possibilita benefícios não somente para si, mas também para todo o contexto social e ambiental em que estão inseridos.
Resumo Este artigo dimensiona o uso da produção audiovisual indígena como recurso estratégico na luta por direitos. Interessa-nos dar relevo para a presença determinante da câmera enquanto dispositivo que oscila como arma política, colocando-se no centro do conflito como testemunha ocular. Nossa análise baseia-se em dois documentários realizados pelo cineasta xavante Divino Tserewahú. O primeiro é o registro do confronto direto ocorrido entre indígenas da comunidade de Sangradouro e autoridades policiais do município de Primavera do Leste (MT), impulsionado após a detenção de um jovem da comunidade. O segundo é um documentário sobre as comemorações dos 25 anos da política do Povo Macuxi pela homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
O título da obra de Ricardo Antunes “O privilégio da servidão: o novo proletariado de serviços na era digital” possui duas interpretações: uma mais trágico-poética e outra, diríamos, mais técnico-científica. Um livro denso, resultado consolidado de trabalhos anteriores, tanto teóricos quanto empíricos e que apresenta fortes componentes para elaborações novas, apesar de tratar de temas recorrentes em diversos debates e discursos sobre o novo mundo do trabalho. Esses debates também contam com a presença de outros autores europeus como Ursula Huws (2003), com a obra “A formação do cibertariado – trabalho virtual em um mundo real”, e Guy Standing (2013), com o livro “O precariado: a nova classe perigosa”, e de brasileiros como Ruy Braga (2017), com “A rebeldia do precariado: trabalho e neoliberalismo no sul global”, e Giovanni Alves (2000), com “O novo (e precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo” – que também tratam da temática, entre outros.
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