Objetiva-se neste trabalho analisar a contribuição da agroecologia como forma de produção e de luta dos trabalhadores rurais que vivem no território do assentamento João Batista II em Castanhal/PA. Para tanto, adotamos como procedimento metodológico a elaboração de entrevistas com base em roteiro semiestruturado na perspectiva de Brumer et. al (2008) e conversas informais com as (os) agricultoras (es). Desse modo, observou-se, que uma característica marcante nos discursos dos entrevistados foi de que, para eles a agroecologia é muito mais do que uma técnica produtiva ou uma ciência, pois envolve uma variedade de outras dimensões, além do manejo de um determinado agroecossistema, o que permite concluir que os assentados possuem o processo agroecológico conscientemente internalizados, compreendendo que a forma de produção agroecológica possibilita benefícios não somente para si, mas também para todo o contexto social e ambiental em que estão inseridos.
Sabe-se que desde o início da colonização europeia no Brasil, que teve seu inicio no século XVI, até o capitalismo do século XXI, a história do campesinato brasileiro é marcada por inúmeros conflitos com grandes latifundiários e com o Estado. Desse modo, nesta resenha buscamos discutir como os pesquisadores Gilberto Marques e Indira Marques tratam no livro “Luta Camponesa e Reforma Agrária no Brasil a história da luta camponesa no país”, trazendo reflexões sobre as ações do Estado diante dos conflitos e o desenvolvimento das organizações dos trabalhadores do campo.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.