O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade da utilização de lignosulfonato de cálcio e magnésio (LS) na produção de painéis aglomerados de Pinus caribaea var. caribaea, na forma pura e em misturas com fenol-formaldeído (FF). De modo a avaliar o efeito da substituição de FF por LS sobre as propriedades físicas e mecânicas, foram produzidos painéis com diferentes concentrações desses adesivos. O delineamento experimental foi constituído de duas fases. A primeira fase foi realizada sob a temperatura de 160°C e tempo de prensagem de 10 minutos, com as seguintes composições: 100% de FF, e as substituições por LS nas proporções de 20, 40, 60, 80 e 100%, com três repetições cada. Na segunda fase, os três tratamentos da primeira fase com desempenho inferior nas propriedades mecânicas foram testados na temperatura de 180°C em tempos de prensagem de 5 e 7 minutos. Os resultados médios da densidade básica e aparente da madeira foram de 0,54 e 0,60g/cm³, respectivamente. Na segunda fase, o aumento da temperatura e a diminuição do tempo de prensagem não foram suficientes para consolidar o painel, não sendo possível analisar os resultados desta fase. Com relação ao inchamento em espessura e absorção de água, à medida que aumentou a proporção de lignosulfonato na mistura elevaram-se também esses valores. Em até 80%, a substituição do adesivo fenol-formaldeído por lignosulfonato foi satisfatória no atendimento a NBR 14810-2 (ABNT,2013) para propriedades mecânicas. O lignosulfonato apresentou eficiência na utilização como adesivo na produção de painéis aglomerados em misturas com fenol-formaldeído, evidenciando que esta é uma alternativa à utilização de adesivos sintéticos.
RESUMO -O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição de dois tipos de aditivos minerais (microssílica e metacaulim) sobre as propriedades de chapas de cimento-madeira, aplicando-se diferentes teores aditivos (0, 20 e 30%). O aglomerante empregado na produção dos painéis foi o cimento Portland tipo ARI, juntamente com partículas de madeira de Eucalyptus urophylla. Os resultados indicaram que a adição dos aditivos minerais não causou melhorias significativas nas propriedades mecânicas avaliadas. Já, em relação às propriedades físicas, o efeito positivo da adição de 20% de microssílica pôde ser observado no ensaio de absorção em água após a imersão em 2 e 24 horas. O aditivo metacaulim não apresentou tendência clara, porém, de forma geral, a sua adição causou redução na qualidade das chapas.Palavras-chave: Aditivos minerais, painéis cimento-madeira e Eucalyptus urophylla. EFFECT OF MINERALS ADDITIVES ON THE PROPERTIES OF WOOD CEMENT-BONDED PARTICLEBOARD ABSTRACT -The objective of this work was to evaluate the effect of the two minerals additives (microsilica and meta-kaolin) on the properties of wood cement-bonded particleboard (WCBP) with different amounts (0%, 20% and 30%) of additives. Portland cement of high initial resistance was used in the production of panels as binder material. It was mixed with
RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição de microssílica em três porcentagens (0, 20 e 30%) sobre as propriedades físicas e mecânicas de painéis cimento-madeira de Eucalyptus urophylla compostos por três relações madeira:casca (100:0, 95:5 e 90:10). Os resultados mostraram que o efeito mais significativo do aditivo sobre os painéis produzidos ocorreu naqueles que continham casca, e que a adição de 20% do aditivo foi mais eficiente sobre as propriedades físicas e mecânicas.Palavras-chave: microssílica; painéis de cimento-madeira; Eucalyptus urophylla. ABSTRACTThis work's objective was to evaluate the effect of three percentages of addition of microsilica (0, 20 and 30%) on the physical and mechanical properties of wood-cement bonded particleboards of Eucalyptus urophylla composed by three wood:bark ratios (100:0, 95:5 and 90:10). Results showed that the most significant effect of the additive on the produced panels was in those containing bark, and that of 20% of additive was more efficient on the physical and mechanical properties.
A madeira do gênero Pinus é amplamente utilizada na indústria florestal, principalmente no setor moveleiro e civil, sendo assim, importante a busca por técnicas que melhorem e aperfeiçoem as suas propriedades tecnológicas. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da modificação térmica nas propriedades físicas da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis sob duas diferentes temperaturas. Foram utilizadas três árvores com idade de 14 anos do campo experimental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, em Vitória da Conquista, BA, das quais foram confeccionadas em amostras com dimensões de 30 x 30 x 50 mm. O processo de modificação térmica foi realizado em uma estufa laboratorial a 160ºC e 200°C de temperatura final de ciclo que, somados ao controle, representaram três tratamentos em análise. Foram realizados os ensaios de densidade aparente, umidade, perda de massa, taxa de absorção de água e estabilidade dimensional. Concluiu-se que a modificação térmica alterou as propriedades físicas avaliadas, tornando a madeira menos higroscópica e com maior estabilidade dimensional, além de ter influenciado na coloração da madeira em relação a sua aparência natural.
Considerando a indústria de painéis aglomerados, a maior parte utiliza adesivos sintéticos, especialmente, à base de ureia-formaldeído, e nesse sentido, estudos que englobam as características de materiais alternativas para a indústria de painéis tornam-se importantes, especialmente quando se considera o custo final dos produtos gerados. O presente trabalho teve como objetivo geral avaliar as alterações na estrutura química do adesivo que pudessem provocar possíveis modificações nas suas propriedades ligantes em função da substituição do adesivo ureia-formaldeído pelo lignossulfonato. Para tanto, foi determinada a composição química elementar do lignossulfonato e suas ligações químicas por meio da espectroscopia de infravermelho (IV) e ressonância magnética nuclear (RMN), puro e em composição com diferentes catalisadores; as propriedades da ureia formaldeído e suas modificações como pH, viscosidade, tempo de formação de gel e viscosidade. A análise de RMN mostrou, para o lignossulfonato, o mesmo padrão geralmente obtido para derivados de lignina em suas ligações químicas. A análise química elementar mostrou altos teores de Mg, Ca e Na. A adição de lignossulfonato sobre a ureia-formaldeído causou acidificação no adesivo e redução dos valores de viscosidade. O efeito sobre o tempo de formação de gel também foi afetado, entretanto, verificou-se que a metodologia para esse tipo de polímero, deve ser readequada em relação ao método tradicional, submetendo o mesmo à temperatura superior a 90°C. Os resultados permitiram concluir que é possível a utilização do lignossulfonato em substituição ao adesivo ureia-formaldeído considerando o painel de madeira aglomerada.
O eucalipto é uma espécie das mais cultivadas no âmbito nacional, cuja madeira é amplamente utilizada na fabricação de móveis e outros produtos derivados. Entretanto, ela está sujeita a variações por conta de mudanças na umidade e outros fatores. Para minimizar tais variações, estudou-se alguns tratamentos de forma pouco agressiva ao meio ambiente. Assim, este trabalho analisou as propriedades físicas e químicas da madeira de clones híbridos de Eucalyptus urograndis, in natura e termicamente modificada nas temperaturas de 140, 160, 180, 200 e 220 °C, com 8,5 anos de idade, plantados em Buri-SP, Brasil. A caracterização física foi realizada segundo Brito, Garcia e Bortoletto (2006) e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (1997), e a caracterização química segundo as normas Technical Association of the Pulp and Paper Industry (1999). Através de análises estatísticas de regressão fatorial com significância de 5%, o fator clone não causou interferência nas propriedades analisadas; a variação que ocorreu, foi por conta da temperatura utilizada; a hemicelulose foi a principal propriedade química afetada por conta da temperatura; os tratamentos mais interessantes foram os realizados até 180 °C, uma vez que não comprometeram muito as propriedades químicas da madeira e, consequentemente, não afetariam tanto suas propriedades físicas e mecânicas.
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