This research aims at trying to understand how the psychologists, who work at the Basic Health Units (HBU), develop the psychodiagnosis, what their intentions are when they do that, how they evaluate their patients as an attempt to know them, and also which is the role of college education when carrying out such procedure. It presents a qualitative research which used semi-directed interviews with psychologists who work at HBUs in Maringa city whose purpose is to understand how they accomplished the psychodiagnosis, and which is the role of college education received during the Psychology course for such activity performance at the HBUs. The analysis favored three aspects: education and working reality at the HBUs; resources for working at the HBUs: and the use of psychodiagnosis at the HBUs. The final analysis, accomplished through the speech analysis, allowed us to show that the psychologists were prepared to use the psychodiagnosis based in classical performance models which do not consider the conditions of public health institutions. They face a high number of conflicts and contradictions in the use of psychodiagnosis at the HBUs, both in the use of the traditional model and in the attempts for adapting it to single situations, like the public health system one. ResumoO objetivo desta pesquisa foi buscar entender como os psicólogos que atuam em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) elaboram o psicodiagnóstico, com que intenção o fazem, de que forma avaliam seus pacientes, com vistas a conhecê-los, e ainda qual o papel da formação acadêmica na realização de tal procedimento. Para tanto, apresenta uma pesquisa qualitativa a partir de entrevistas semidirigidas com psicólogas atuantes em UBS na cidade de Maringá, com vistas a compreender de que forma elas realizam o psicodiagnóstico e qual o papel da formação recebida no curso de Psicologia para o desempenho de tal atividade em UBSs. A análise privilegiou três aspectos: formação e realidade de trabalho em UBSs; recursos para atuar em UBSs; e a utilização do psicodiagnóstico em UBSs. A análise final, realizada através da análise do discurso, permitiu mostrar que os psicólogos foram preparados para utilizar o psicodiagnóstico a partir de modelos clássicos de atuação que não consideram as condições das instituições de saúde pública. Elas defrontam-se com inúmeros conflitos e contradições na utilização do psicodiagnóstico em UBSs, tanto na utilização do modelo tradicional como nas tentativas de sua adaptação em situações singulares, como a de saúde pública.
Abstract1 Graduada em psicologia pelo UNICESUMAR. E-mail: thaisrocco_@hotmail.com. 2 Doutora em Psicologia Clínica/PUC; Psicóloga -Universidade Estadual de Maringá. E-mail: gilcineia.santos@unicesumar.edu.br DOI: 10.5433/1679 This article invites us to pass through some thoughts about Psychodiagnostic, since many changes took place regarding how to approach the subject in psychological assessment. The intervening psychoanalytic psychodiagnostic appears as a resource to integrate evaluation and therapeutic process. However, it appears that there are many challenges especially when it thinks this practice with children, since many psyches need to be identified and the game is to be valued as a possibility of expression and healing. It was concluded then that playing in Therapeutic Assessment Children must be understood in its uniqueness and its personification, since it goes beyond the simple play and becomes essential means of psychoanalytic treatment with children. Based on a literature search, this paper aims to promote reflection and encourage the advancement of practice and theory in this area. Both studies have been conducted through electronic databases: Scielo, LILACS, as well as from university libraries. ResumoEste artigo nos convida a transitar por algumas reflexões acerca do Psicodiagnóstico, uma vez que muitas modificações ocorreram em relação a como abordar o sujeito em avaliação psicológica. O psicodiagnóstico interventivo psicanalítico aparece como recurso para integrar processo avaliativo e terapêutico. Porém, verifica-se que muitos são os desafios principalmente quando se pensa nesta prática com crianças, já que diversas psiques precisam ser identificadas e a brincadeira há de ser valorizada como possibilidade de expressão e cura. Concluiu-se então, que o brincar, no Psicodiagnóstico Interventivo Infantil, deve ser compreendido na sua singularidade e na sua personificação, uma vez que ultrapassa o simples brincar e torna-se meio essencial para o tratamento psicanalítico com crianças. Pautado em uma pesquisa bibliográfica, o presente trabalho tem como objetivo promover a reflexão e incentivar o avanço da prática e teorização nessa área. Para tanto, foram realizados estudos por meio de bases de dados eletrônicos: Scielo, LILACS, bem como a partir de bibliotecas universitárias.Palavras-chaves: Avaliação psicológica. Psicologia clínica infantil. Psicanálise.
O presente artigo trata-se de uma revisão bibliográfica que objetiva associar a teoria psicanalítica e o brincar na prática clínica, para tanto utilizaremos recortes do atendimento de uma criança que expressa seus sentimentos por meio de uma história criada durante os atendimentos. Observou-se, nas sessões, o quanto se faz importante que o psicoterapeuta possibilite a expressão criativa do paciente na hora do brincar, entendendo que a criatividade da criança pode ser facilmente interrompida quando o terapeuta demonstra saber demais. Para que a psicoterapia obtenha bons resultados é necessária a espontaneidade da criança no setting terapêutico, ou seja, ela deve ser livre para conduzir o brincar à sua maneira.
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