RESUMO: O choque circulatório é marcado por reduções críticas na perfusão tecidual, provocando alterações sistêmicas graves, com comprometimento da função celular e orgânica, com alto índice de mortalidade. O diagnóstico e a instituição de medidas terapêuticas devem ser precoces e baseados na resposta individual de cada paciente, dando-se ênfase ao suporte ventilatório e hemodinâmico. O conhecimento profundo da sua fisiopatologia norteia as decisões terapêuticas, uma vez que através dela se estabelecem objetivos a serem atingidos. Diversas condutas recentes estão sendo pesquisadas em pacientes com choque circulatório. Estas medidas incluem reposições volêmicas, simples, soluções substitutas de hemácias e terapias dirigidas aos mediadores (citoquinas, endotoxinas, prostaglandinas, leucotrienos e fator de ativação plaquetária).
Recebido em 18/12/96; aceito em 21/5/97 CONSTRUCTION OF COOLING SYSTEMS WITH AN IMMERSION PROBE. In this article we describe the construction of two cooling systems with an immersion probe which will allow one to work at temperatures of either -40 o C or -60 o C. The two systems were constructed with readily available components and have been used daily for the last year in our laboratory to carry out reactions at low temperature or to cool down traps of vacuum pumps, reducing our need of dryice or liquid nitrogen.Keywords: low temperature; cooling systems; immersion probe. NOTA TÉCNICA INTRODUÇÃONo trabalho cotidiando em um laboratório de Síntese Orgâni-ca é comum nos depararmos com situações que exigem a utilização de baixas temperaturas, seja para efetuarmos reações ou para a refrigeração de "traps" de bombas de alto vácuo. Nestes casos costuma-se utilizar banho de gelo seco e acetona ou nitrogênio líquido. Uma alternativa às mencionadas anteriormente consiste no emprego de equipamentos comerciais de refrigeração com "probe" de imersão, os quais devem ser importados a um preço relativamente alto. Outro inconveniente reside no fato de que quando tais equipamentos apresentam algum problema de ordem técnica é difícil encontrar peças de reposição ou mesmo pessoas autorizadas para prestar assitência técnica.A falta de fornecedores locais de gelo seco e nitrogênio líquido a preços acessíveis e a necessidade da utilização rotineira de baixas temperaturas em nosso laboratório, nos levou a desenvolver um equipamento de baixo custo, utilizando componentes encontrados no mercado nacional e de fácil montagem. Estes componentes são utilizados em geladeiras e freezers podendo ser adiquiridos em qualquer lugar do país.Vale a pena ressaltar que embora o sistema de funcionamento de tais equipamentos seja semelhante aos de geladeiras e freezers, não se encontra na literatura nenhuma descrição da montagem destes sistemas de refrigeração. MATERIAIS NECESSÁRIOSPara a montagem de cada equipamento é necessária a aquisição dos seguintes componentes: MONTAGEM 1Para a montagem contou-se com a ajuda de um técnico de refrigeração com experiência em soldas com acetileno (recomenda-se o emprego de solda prata para maior durabilidade). As peças são conectadas seguindo o mesmo esquema das conexões utilizadas em freezers e geladeiras, conforme ilustrado na figura 1.
Parece clichê falar sobre formação de professores, mais precisamente sobre as políticas de formação docente. Durante anos o curso de licenciatura esteve sob vários enfoques, transmutando entre objetivos, práticas, currículos e perfis profissionais diferentes, ao sabor de ideários vigentes que correspondessem às necessidades transitórias de governos. Hodiernamente, alguns avanços aconteceram em termos do repensar das licenciaturas sob uma ótica do acesso e permanência, mas ainda há muitas lacunas a serem deslindadas. Assim, a partir de um levantamento bibliográfico, este estudo objetivou discutir questões acerca da docência através de uma breve panorâmica sobre sua existência, algumas diferenciações necessárias entre a licenciatura e o bacharelado procurando consolidar uma identidade como sendo dotada dos mesmos rigores que os outros cursos de graduação. E, por fim, apontar algumas políticas de fortalecimento da procura, entrada e permanência na área de educação numa perspectiva propositadamente superficial, a fim de provocar o debate em dimensões mais amplas futuramente. Pôde-se constatar então que, apesar de uma gênese bastante superficial e o arrefecimento de discursos de valorização da docência ao longo da história, a formação de professores sempre passou por uma linha tênue entre concepções emancipatórias e mecanicistas, mas, segue resistindo na afirmação de sua identidade e marcada pela imprescindibilidade de estar no centro dos debates em nível micro e macro.
O presente trabalho apresenta uma visão geral acerca da inclusão da Língua Brasileira de Sinais na escola pública e na sociedade enquanto instrumento de comunicação do surdo, seja entre a própria comunidade surda ou entre surdo e ouvinte. A Língua Brasileira de Sinais, sem dúvida, é uma grande conquista pelo surdo no que diz respeito à sua emancipação como sujeito de direitos situado num contexto histórico e social. A escola é legitimadora tanto da inclusão quanto do processo inverso, e a sociedade caminha junto nesse itinerário enquanto espaço de lutas e também de grandes conquistas. Nesse sentido, aponta-se alguns aspectos legais acerca da língua de sinais, seu papel enquanto política pública para o surdo e seu marco situacional no contexto brasileiro como um sinal de avanços, mas também, de grandes lacunas que ainda precisam ser preenchidas para que a mesma alcance sua efetividade nos espaços educativos e formativos. Sendo assim, puderam ser verificados progressos em relação ao adentrar do surdo na escola e as melhorias como a capacitação de profissionais, presença de intérpretes e afirmação de legislação existente a respeito dessa causa, porém, há muito a se fazer ainda, e para isso, é necessária a devida atenção das políticas públicas para consolidar a língua brasileira de sinais como mecanismo de comunicação e interação do surdo com a escola e com a sociedade.
A sociedade é marcada por constructos tecidos no decorrer da história e que são incutidos no imaginário social dos sujeitos como legitimadores de uma ordem estabelecida e, quando se propõe debates num itinerário contrário ao normativo, estes são tidos como temas polêmicos. A inclusão da identidade de gênero e orientação sexual como pauta a ser discutida traz consigo esta inquietação, pois involuntariamente mexe com estruturas de pensamento construídas sob a égide de um padrão indiscutível de comportamento sexual e expressão de gênero, mormente quando o lócus de discussão se dá na escola. Nesse sentido, este trabalho tem como temática analisar panoramicamente escritos publicados e legislações que possam subsidiar o debate acerca da identidade de gênero e orientação sexual, principalmente dentro do espaço escolar. Buscou-se fazer um levantamento bibliográfico a partir de fontes e legislações concernentes à área, sem a pretensão de traçar qualquer imposição ideológica que pressuponha um esgotamento do assunto quando este se esbarra em padrões hegemônicos de pensamento. Propôs-se, então, uma pesquisa qualitativa, objetivando retirar da invisibilidade temas como este que carregam o mote central deste trabalho. Assim, pôde-se verificar que o adentrar desta discussão na sociedade e na escola é urgente e necessário e isso só se faz com a abertura ao debate qualificado, na tentativa de retirar a diversidade da invisibilidade e destruir barreiras construídas pela perpetuação de conceitos sociais que se fizeram ao longo do tempo e foram apropriados como sendo verdades imutáveis dentro de uma lógica padrão validada socialmente ao longo dos séculos.
A escolha profissional, geralmente, se dá em uma reflexão em que é preciso levar em conta questões como contradição, luta de classes e a busca por meios de sobrevivência. Quando se traz para o cenário da discussão os jovens da classe trabalhadora, como sujeitos que fazem suas opções por caminhos profissionais, não se deve olvidar que estes se concebem e desenham sua existência em um contexto no qual as condições de tráfego entre este ou aquele horizonte se fazem limitadas pela imposição de uma situação histórica de subjugação e, necessariamente, acontece o assujeitamento à ordem que regulamenta o contexto social, beneficiando uma minoria detentora de meios de produção. Assim, observou-se neste estudo, em que o objetivo foi traçar um paralelo entre a opção que se dá num contexto de irrestrição e amplitude e a legitimação das escolhas profissionais da classe trabalhadora, que, historicamente, para parcela da população o que se chama de possibilidade adentra ao meio social do proletariado como política recente. No decorrer dos anos se enveredou por outros caminhos em que a profissionalização do jovem trabalhador opunha-se ao ideário da opção, o que legitima a desigualdade atemporal que se estabelece entre os poucos mais abastados e aqueles que precisam vender sua força de trabalho para obter seu sustento, condicionando um momento que seria de escolha à garantia de uma entrada rápida no mercado de trabalho, dificultando assim o rompimento da situação de opressão à que se submete o jovem trabalhador.
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