Objetivo: estimar a prevalência e verificar fatores associados ao envolvimento de gestantes com substâncias psicoativas. Métodos: estudo transversal com 268 gestantes cadastradas no pré-natal de uma maternidade pública do município de Salvador – BA. Os dados foram processados e analisados no software estatístico SPSS 20 e apresentados mediante números absolutos e índices percentuais. Para a análise bivariada utilizou-se o Teste Exato de Fisher e odds ratio com intervalo de confiança de 95%. Resultados: a prevalência do envolvimento de gestantes com álcool e outras drogas foi de 98,1%. Observou-se associação estatística entre o consumo de substâncias psicoativas pela gestante e raça (0,020), escolaridade (0,017), religião (0,010) e condição de moradia (0,014). Conclusão: o envolvimento de gestantes com as drogas se constitui como elemento que potencializa as vulnerabilidades. A identificação e a associação do envolvimento com fatores sociodemográficos demandam aos profissionais de saúde o desenvolvimento de estratégias de intervenção primando pelas singularidades e especificidades dessas mulheres para minimizar as vulnerabilidades vivenciadas por elas.
Objective: to describe the association between sociodemographic factors and alcohol consumption in women from a rural community. Methods: a cross-sectional study conducted with 259 women from a rural community. For data collection, a structured form and the Alcohol Use Disorders Identification Test were used. For analysis, chi-square and/or Fisher’s Exact tests were used, with a 95% confidence interval. Results: there was a statistically significant association between alcoholic consumption by the women investigated and age and zone I (p=0.043), income and zone I (p=0.081), and income and zone IV (p=0.049). Conclusion: participants with lower income consumed alcoholic beverages excessively.
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Objetivo: verificar a associação entre os determinantes sociais de saúde e o uso do preservativo nas relações sexuais em mulheres de uma comunidade rural. Método: estudo transversal, realizado com 259 mulheres de uma comunidade rural da Bahia, Brasil, no período de julho de 2019 a janeiro de 2020. Aplicou-se formulário com questões sociodemográficos e de saúde e realizou-se distribuição de frequência e associação por meio do teste Qui-quadrado de Pearson, considerando uma significância estatística quando p<0,05. Resultados: encontrou-se significância estatística na camada dos determinantes proximais: quanto ao uso de métodos contraceptivos (p=<0,001) e na camada dos determinantes intermediários: no que se refere à situação de moradia (p=0,038), número de dependentes da renda (p=<0,001) e acesso aos serviços de saúde (p=0,033). Conclusão: verificou-se associação entre determinantes sociais de saúde e o uso do preservativo por mulheres rurais. Estes achados indicam necessidade de melhorar a assistência a esta população.
This article aims to identify situations of violence experienced by rural women from a community in the state of Bahia. This is a clipping of a descriptive research, whose data were produced from April to June / 2019. Twenty women who answered a form with questions about sociodemographic characterization and the problem of violence were investigated. In the analysis the simple frequency was used to group the types of violence, allowing discussion with data from the literature. The interviewees were black / black, aged between 18 and 40 years old, with low level of education and financial income, maintaining financial dependence on their partner and / or third parties. All suffered some kind of violence, especially physical aggression, sexual abuse, psychological, child, domestic and institutional violence. The data point to a scenario in which women are exposed and vulnerable situations and the most diverse types of violence.
Objetivo: investigar fatores relacionados ao padrão de consumo de bebida alcoólica em mulheres rurais. Método: estudo quantitativo de amostragem não probabilística por conveniência realizado com 259 mulheres de comunidade rural da Bahia na atenção primária à saúde. Utilizou-se formulário estruturado e o Alcohol Use Disorders Identification Test. Os dados foram analisados empregando estatísticas descritivas para estimar a contribuição independente de cada variável na probabilidade dos desfechos relacionados ao consumo de bebida alcoólica. Aplicou-se a análise de regressão logística pelo software R 4.0.2 for Windows, com variáveis em ordem decrescente de significância estatística. Resultados: amostra composta por mulheres de 30 a 49 anos, predominantemente pretas, com religião, com companheiro, ensino médio completo, atividade remunerada, renda familiar menor que um salário mínimo, residentes em casa própria ou cedida. Ter religião diminui em 0,15% a chance de consumir bebida alcoólica. Morar em habitação com até 3 residentes, “não ficar ferida porque bebeu” e ter religião aumentam, respectivamente, em 89,1, 21,7 e 8,43% as chances de se manter na zona de baixo risco. Não possuir religião aumenta em 97,4% as chances de beber moderadamente. Ficar ferida porque bebeu aumenta em 98,9% as chances de fazer consumo nocivo de bebida alcoólica. Não ter religião e ficar ferida porque bebeu aumentam em 99,7% as chances de fazer uso de bebida alcoólica com provável dependência. Conclusão: a religião evidenciou-se como fator de proteção para o maior consumo de bebida alcoólica. Por outro lado, ficar ferida ou ferir alguém porque bebeu, se caracterizou como fator de risco.
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