Empirical studies measuring the impact of globalization on social spending have appeared recently in leading journals. This study seeks to improve upon previous work by (1) employing a more sophisticated and comprehensive measure of financial openness; (2) using a more accurate measure of trade openness based on purchasing power parities; and (3) relying on social spending data that are more complete than those used by previous studies on Latin America. Our estimates suggest that several empirical patterns reported in previous work deserve a second look. We find that trade openness has a positive association with education and social security expenditures, that financial openness does not constrain government outlays for social programs, and that democracy has a strong positive association with social spending, particularly on items that bolster human capital formation.
O s partidos brasileiros são importantes eleitoralmente? Durante muito tempo, houve um quase consenso entre os pesquisadores na resposta negativa a esta pergunta. Após a definição das candidaturas, as campanhas eleitorais seriam conduzidas pelos candidatos de forma individual e isolada. Entretanto, pesquisas relativamente recentes questionam a abordagem tradicional apresentando dados empíri-cos que sugerem uma perspectiva mais matizada quanto à importân-cia eleitoral dos partidos. Esta divergência entre o que seria esperado e o que é observado colocou um novo problema de pesquisa em busca de explicação.Por exemplo, alguns autores têm atestado a queda da volatilidade eleitoral no Brasil desde antes da redemocratização 1 . Apesar de esta queda não ter sido homogênea, ela tem sido consistente ao longo das últimas décadas e deve colocar a volatilidade eleitoral brasileira perto da mé-dia dos países democráticos. De acordo com Mainwaring e Torcal (2006), a média da volatilidade eleitoral no Brasil entre 1982 e 2002 foi de 24,1%, um valor mediano em um grupo de 39 países majoritaria-
A discussão contemporânea acerca da influência do sistema eleitoral sobre o comportamento dos políticos no Brasil é credora de trabalhos de política comparada publicados por dois pesquisadores americanos. O primeiro é Scott Mainwaring, cujo trabalho, publicado em 1991, salienta a fraqueza dos partidos políticos no sistema político brasileiro quando comparado a outros sistemas políticos, motivada pela acentuada autonomia usufruída pelos políticos frente a seus partidos.Mainwaring utiliza-se de uma literatura originariamente voltada para a análise do sistema político norte-americano. Embora este último seja regido por regras eleitorais distintas, a importância do papel individual desempenhado pelos políticos nas eleições seria similar 1 . Segundo Mainwaring, o sistema eleitoral brasileiro -proporcional de lista aberta -associado a distritos de grande magnitude estimularia a disputa intrapartidária e incentivaria a ação individual dos candidatos a deputado. Assim, temas vinculados à "conexão eleitoral" (Mayhew, 1974), tais como as estratégias para desenvolver o "voto pessoal" (Cain, Ferejohn e Fiorina, 1987), a existência de vantagens para os deputados que tentam se reeleger frente aos outros candidatos, ou as condições em que é possível reclamar crédito por benefícios aos eleitores, tornam-se temas comuns no debate brasileiro.
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