ResumoIntrodução: O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de sintomas depressivos em alunos de medicina da Universidade Federal de Goiás, comparando com a população em geral e verificando a possibilidade de determinado período do curso atuar como fator de risco. Método: Estudo transversal, descritivo, de amostra representativa de alunos regularmente matriculados na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Foram selecionados 287 alunos do primeiro ao sexto ano através de sorteio aleatório simples. Utilizou-se, para avaliação, o Inventário de Depressão de Beck e um questionário de identificação. Resultados: Na população entrevistada, 26,8% apresentaram sintomas depressivos de acordo com escores do Inventário de Depressão de Beck estabelecidos para este estudo. A prevalência de sintomas depressivos moderados e graves entre os entrevistados foi de 6,9%, enquanto 19,9% apresentaram sintomas leves. Em relação ao sexo, encontrou-se 33,5% de mulheres e 19% de homens com sintomas depressivos. Em relação ao ano em curso, houve maior prevalência entre os alunos do terceiro e do quarto ano. Tristeza, anedonia, baixa auto-estima, perfeccionismo, irritabilidade, desinteresse por pessoas, redução da capacidade de trabalho e cansaço excessivo foram os itens do Inventário de Depressão de Beck mais pontuados. Conclusão: A prevalência de sintomas depressivos encontrada neste estudo é superior à média encontrada na população em geral, havendo indicativo de que a escola médica possa ser um fator predisponente para tais sintomas. Descritores: Acadêmicos de medicina, depressão, prevalência, prevenção. AbstractIntroduction: The objective of the present study was to assess the prevalence of depressive symptoms among medical students of Universidade Federal de Goiás, Brazil, comparing them to the general population and investigating the possibility of a certain period throughout the course being a risk factor. Method: A cross-sectional descriptive study of a representative sample of students regularly enrolled at the Medical School of Universidade Federal de Goiás was performed. A total of 287 students from the first to sixth year were selected using simple random drawing. The Beck Depression Inventory and an identification questionnaire were used for evaluation.
OBJETIVO: Investigar a prevalência de transtorno depressivo maior em pacientes hipertensos matriculados em um centro de referência universitário para tratamento de hipertensão arterial e fatores de risco cardiovascular. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo, em amostra aleatória representativa, obtida de forma sistemática, de pacientes em atendimento contínuo na Liga de Hipertensão Arterial da Universidade Federal de Goiás. Aplicou-se o Inventário de Depressão de Beck para rastreamento de sintomas depressivos e a Entrevista Estruturada para o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais - Transtornos do Eixo I para avaliação diagnóstica de transtorno depressivo maior. Foram constituídos um grupo com pacientes portadores de depressão maior, denominado grupo-estudo, e um grupo com pacientes não-portadores de depressão maior, denominado grupo-controle. Avaliou-se variáveis sociodemográficas, pressão arterial e bioquímica sangüínea no momento da coleta de dados. RESULTADOS: Foram entrevistados 285 pacientes, tendo sido encontrada prevalência de 20% de depressão maior na população investigada. A idade média foi significativamente menor para o grupo-estudo, com predomínio do sexo feminino. A prática de atividade física regular foi também significativamente menor entre os pacientes do grupo-estudo, que também apresentaram valores mais elevados de pressão arterial diastólica e de colesterolemia. CONCLUSÕES: Foi encontrada uma prevalência de transtorno depressivo maior em pacientes hipertensos superior àquela encontrada na população geral. Isso aponta para uma necessidade de maior atenção ao diagnóstico dos transtornos depressivos em pacientes hipertensos em atendimento primário e ambulatorial.
A utilização de sombreamento artificial tem sido amplamente empregada na produção de mudas, flores e plantas ornamentais, com o objetivo de minimizar os danos provenientes do excesso de luminosidade. Esta pesquisa avaliou o efeito de diferentes ambientes sombreados [0% (pleno sol); 35% e 50% de sombreamento e sobreposição de telas de 35% + 50%] sobre os aspectos morfofisiológicos e de crescimento de Heliconia psittacorum cv. Golden Torch e Heliconia bihai cv. Humilis em Bom Jesus-PI, no período de agosto de 2012 a julho de 2013. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial de 2 x 4 (Espécie x Sombreamento) e seis repetições. As plantas de H. bihai cv. Humilis apresentaram maior área foliar comparada com a H. psittacorum cv. Golden Torch no tratamento correspondente a sobreposição de telas de 35% + 50%, indicando que as duas espécies possuem diferentes mecanismos morfológicos de adaptação ao ambiente sombreado. As plantas cultivadas em pleno sol (0% de sombra) apresentaram menor crescimento (altura e área foliar) e menor teor de clorofilas. O sombreamento proporcionado pela tela de 50% é eficiente para a obtenção do crescimento e estabelecimento desejável de H. bihai cv. Humilis e H. psittacorum cv. Golden Torch cultivadas em vaso. Palavras-chave: floricultura tropical, pigmentos fotossintéticos, intensidade luminosa Growth and changes on morphology and physiology of heliconias according to different shading environments AbstractThe use of shading has been widely used for production of seedlings, flowers and ornamental plants, aiming to minimize the damage from the excess of luminosity. This research evaluated the effect of different shaded environments [0% (full sun); 35% and 50% of shading and overlapping screens of 35%+50%] on morphophysiological aspects and growth of Heliconia psittacorum cv. Golden Torch and Heliconia bihai cv. Humilis in Bom Jesus county, Piaui state, Brazil, from August, 2012 to July, 2013. The experiment was carried out in a completely randomized design with treatments arranged in a 2 x 4 (Species x Shading) factorial, with six repetitions. Plants of H. bihai cv. Humilis showed higher leaf area compared to H. psittacorum cv. Golden Torch when the corresponding overlapping screens of 35% + 50% was applied, indicating that the two species have different morphological mechanisms for adaptation in shaded environments. Plants grown in full sun (0% of shade) presented lower growth (height and leaf area) and lower chlorophyll content. The 50% of shading providedwas effective to achieve the desired establishment and growth of H. bihai cv. Humilis and H.Psittacorum cv. Golden Torch, grown in pots.
RESUMO: A longevidade das hastes florais é um dos principais aspectos observados na produção de flores para corte, constituindo-se um pré-requisito para a qualidade do produto e sucesso da comercialização. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a conservação de inflorescências de helicônias com ou sem renovação da água de manutenção, previamente adubadas com doses crescentes de nitrogênio e potássio. Foram utilizadas inflorescências de helicônias da espécie Heliconia psittacorum x H. spathocircinata cv. Golden Torch cultivadas a céu aberto no Setor de Floricultura da UFPI, Bom Jesus (PI), sob doses crescentes de adubação com N e K. O delineamento foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 4 x 2, correspondendo a: i) doses de N (0, 120, 180 e 240 g de N cova1); ii) doses de K (0, 120, 180 e 240 g de K2O cova-1); e iii) renovação da água de manutenção (sem e com renovação) com três repetições e três hastes cada uma. Fora realizado a avaliação de absorção de água pelas hastes florais, perda de massa fresca das hastes florais, massa seca das hastes florais e longevidade pós-colheita. A dose de 180 g cova-1 tanto de N quanto K proporcionou a maior longevidade das hastes florais com manutenção da qualidade. A absorção de água pelas hastes florais e sua massa seca após a colheita foram influenciadas pela adubação prévia de N e K. A renovação da água de manutenção também influenciou positivamente na longevidade das hastes florais, sendo um manejo indicado para manter a qualidade pós-colheita.
rESUMo Introdução: Cuidar de portadores de demência pode provocar impacto na qualidade de vida dos familiares. objetivo: Verificar a qualidade de vida de familiares que cuidam de portadores de demência com corpos de Lewy (DCL). Método: Estudo transversal, realizado com 90 familiares de portadores de DCL atendidos em hospital universitário de Goiânia/GO (Brasil), que responderam ao instrumento de avaliação de qualidade de vida WHOQOL-BREF. resultados: Os entrevistados eram 53,3% homens, na maioria casados e com ensino médio de escolaridade, com idade média de 47,4 ± 13,8 anos e média de tempo como cuidador de 13,9 ± 9,3 meses. O domínio Meio Ambiente obteve maior média (26,92 ± 5,88) e o Psicológico (19,66 ± 4,32) e Relação social (9,84 ± 2,18), as menores. A média dos domínios foi influenciada pelo sexo e pelo tempo que o familiar era cuidador. Conclusão: Atenção especial deve ser dada às alterações na saúde do cuidador, para que ele não se torne um "paciente oculto" e incapaz de lidar com as demandas do portador de DCL. O conhecimento das especificidades e compreensão dos sintomas da patologia auxiliam na adequação dos recursos pessoais para enfrentar as alterações comportamentais, apontadas como o fator mais impactante na vida do cuidador. aBStraCt Introduction: Taking Taking care of people with dementia may have an impact on the quality of life for family members. objective: To verify the quality of life for family members who take care of people with dementia with Lewy bodies (DLB). Method: A cross-sectional study with 90 relatives of patients with DLB treated in a University hospital in Goiânia/GO (Brazil), who responded to the instrument of evaluation for the quality of life WHOQOL-BREF. results: From the people who were interviewed, 53.3% were male, most married and high school graduated, average age of 47.4 ± 13.8 years and average time as a care taker 13.9 ± 9.3 months. The Environment Domain got the highest average (26.92 ± 5.88), the Psychological (19,66 ± 4,32) and the Social Relationship (9.84 ± 2.18) the lowest. The average for the domains was influenced by genus and by the time that the family member was a care taker. Conclusion: Special attention should be given to changes in the health of caretakers, so they
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