Os relatos de portadores de insuficiência renal crônica em hemodiálise sobre as alterações em seu cotidiano após o início do tratamento motivaram indagar quais aspectos têm alterado a qualidade de suas vidas (QV). Estudo descritivo exploratório objetivando avaliar a QV dos portadores de doença renal crônica em hemodiálise, por meio do instrumento Kidney Disease and Quality of Life Short Form (KDQOL-SF). Foram entrevistados 72 pacientes em Goiânia - Brasil, entre abril e maio de 2005. A maioria (52,8%) era do sexo masculino, idade média 51,1 ± 16,6 anos, católica, renda menor que 2 salários mínimos ou não trabalhava, tinha companheiro fixo e fazia hemodiálise há menos que 60 meses. Os maiores escores foram obtidos nas Dimensões “Estímulo por Parte da Equipe de Diálise” (88,37), “Qualidade da Interação Social” (80,83) e “Função Cognitiva” (80,74). As Dimensões “Função Física” (20,49) e “Papel Profissional” (22,22) obtiveram os menores escores. A percepção dos indivíduos nas Dimensões do KDQOL-SF foi influenciada pela religião, gênero, idade, tempo de tratamento, presença de companheiro fixo, escolaridade, se residia sozinho e pelo trabalho. Conclui-se que o indivíduo em hemodiálise sofre alterações na sua QV, as quais indicam que aspectos estão influenciando-a negativamente e que podem direcionar ações dos profissionais.
Esta pesquisa objetivou identificar as primeiras condutas adotadas pelos clientes antes de procurarem os serviços de saúde e evidenciar mudanças de comportamento quanto a crenças populares relacionadas à prevenção e cura de doenças, após orientações dos profissionais. Estudo qualitativo, tipo descritivo-exploratório, desenvolvido em Goiânia - GO. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista individual junto a usuários de três serviços do Sistema Único de Saúde. Detectou-se que, antes de procurar os serviços de saúde, os clientes utilizam recursos populares tais como chás caseiros, benzeduras, banhos e emplastos para prevenção e tratamento de doenças. Os dados evidenciaram a determinação dos sujeitos de não abandonar a prática popular, mesmo diante de orientações de profissionais de saúde, porque acreditam em sua eficácia. Concluiu-se que a mudança de hábitos relacionados à saúde é um processo difícil e que é preciso respeitar tradições e opiniões do usuário ao se estabelecerem condutas e tratamentos.
INTRODUÇÃOA comunicação é um processo de interação no qual compartilhamos mensagens, idéias, sentimentos e emoções, podendo influenciar o comportamento das pessoas que, por sua vez, reagirão a partir de suas crenças, valores, história de vida e cultura.No cotidiano profissional a enfermeira utiliza a comunicação para o desempenho de suas diversas atividades. Dentre estas, a sua função como educadora e prestadora de cuidados, bem como, ser elo de ligação entre a equipe multiprofissional e os diferentes serviços de cuidado indireto, exige da enfermeira um maior domínio da habilidade de comunicar-se. Assim, o uso consciente da comunicação tende a facilitar o alcance dos objetivos da assistência de enfermagem 14 . Por considerarmos estas afirmativas essenciais para o aprimoramento de nossa competência profissional e como integrantes do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), participamos da disciplina "Comunicação na saúde do adulto: interação da linguagem verbal e do não verbal nas relações interpessoais", durante a qual nos foi solicitada a apresentação de um seminário sobre "Cinésica: a linguagem do corpo".As discussões realizadas para a elaboração do referido seminário nos levaram a refletir sobre a importância da linguagem corporal e seus efeitos na relação enfermeira-paciente uma vez que, através dela, são transmitidas inúmeras mensagens nem sempre conscientes e/ou manifestas (validadas) verbalmente.A comunicação pode ser realizada de forma verbal e/ou não-verbal. A comunicação verbal exterioriza o ser social e a não-verbal o ser psicológico, sendo sua principal função a demonstração dos sentimentos 12 . Em geral, é atribuída maior relevância à comunicação verbal expressa pela linguagem falada ou escrita; entretanto, o homo sapiens sempre se comunicou
doi: 10.5216/ree.v12i3.10555O serviço de atendimento pré-hospitalar (APH) desempenha importante papel na saúde pública, uma vez que as doenças cardiovasculares e os eventos relacionados às causas externas como situações emergenciais são observadas cada vez mais na população em geral. A reunião de informações históricas permite ao leitor se inteirar rapidamente de como ocorreu a criação e estruturação dos serviços de atendimento pré-hospitalar. Os objetivos foram descrever os aspectos históricos da estruturação do serviço de atendimento pré-hospitalar e sua implantação e evolução no estado de Goiás. Trata-se de uma atualização que procura resgatar dados históricos relacionados ao APH em Goiás. Observa-se que, no Brasil, a formação das equipes de profissionais e a forma da abordagem no atendimento às vítimas foram baseadas nos modelos americano e francês de APH. São políticas públicas de saúde ligadas à atenção às urgências ainda novas e caminham para o aprimoramento. Como profissionais da área da saúde e/ou do APH, somos co-responsáveis pelo alcance do objetivo primordial que é a excelência no atendimento. Descritores: Busca e resgate; Serviços médicos de emergência; Assistência pré-hospitalar.
Objective: to analyze the functional health literacy (FHL), i.e., understanding and knowledge about chronic renal disease of 60 patients in pre-dialytic treatment. Method: this is a cross-sectional study. FHL was measured by B-TOFHLA; and the knowledge, by questionnaire. Pearson correlation and Chi-square tests were carried out as well as linear regression models. Results: all respondents presented inadequate FHL, and most showed insuffi cient knowledge about the disease and treatment. Low schooling was a predictive factor for worst FHL scores. Insuffi cient knowledge was related to age and compromised cognition. Conclusion: although association between predictive variables has not been found, limited capability to obtain and use health-related information and insuffi cient knowledge about their own condition and treatment can contribute to worse outcomes for CKD. Appropriate intervention strategies are necessary to deal with limited FHL and also greater knowledge and ability of professionals to deal with the matter.
Objective: To identifyg the evidence of Therapeutic Factors (TF) for the systematized evaluation of a support group. Methods: Descriptive study developed in a hospital in Goiânia -GO, in 2005/2006. Ten sessions of the Inpatient Family Support Group (GRAF) were registered with a digital recorder, field journal and a check list filled out by the coordinators in order to identify TF observed in the participation of each family member. Later, these records were cross-checked so as to analyze this participation. Results: GRAF had an average of 6.9 participants per session. The following TF were identified: universality, imparting of information, cohesiveness, existential factors and instillation of hope. Conclusion: These TF were useful in the evaluation of the GRAF results, suggesting their convenience to evaluate results in other support groups.Keywords: Group processes; Self-help groups; Intensive care units; Family RESUMOObjetivo: Identificar a evidência de Fatores Terapêuticos (FT) para a avaliação sistematizada de um grupo de suporte. Métodos: Pesquisa descritiva desenvolvida em um hospital de Goiânia -GO, em 2005/2006. Dez sessões do Grupo de Apoio aos Familiares (GRAF) de pacientes internados foram registradas em gravador digital, diário de campo e em check list preenchido pela coordenação para identificar FT observados na participação de cada familiar. Posteriormente, esses registros foram relacionados para analisar tal participação. Resultados: O GRAF teve média de 6,9 participantes por sessão. Foram identificados os FT: universalidade, oferecimento de informações, coesão, fatores existenciais e instilação de esperança. Conclusão: Estes FT foram úteis na avaliação dos resultados do GRAF, sugerindo sua conveniência também para avaliar resultados de outros grupos de suporte. Descritores: Processos grupais; Grupos de auto-ajuda; Unidades de terapia intensiva; Família RESUMEN Objetivo: Identificar la evidencia de Factores Terapéuticos (FT) para la evaluación sistematizada de un grupo de soporte. Métodos: Investigación descriptiva desarrollada en un hospital de Goiânia -GO, en los años 2005/2006. Diez sesiones del Grupo de Apoyo a los Familiares (GRAF) de pacientes internados fueron registradas en una grabadora digital, diario de campo y en una lista de chequeo llenada por la coordinación para identificar FT observados en la participación de cada familiar. Posteriormente, esos registros fueron relacionados para analizar tal participación. Resultados: El GRAF tuvo un promedio de 6,9 participantes por sesión. Fueron identificados los FT: universalidad, ofrecimiento de informaciones, cohesión, factores existenciales e instilación de esperanza. Conclusión: Estos FT fueron útiles en la evaluación de los resultados del GRAF, sugiriendo su conveniencia para evaluar, también, resultados de otros grupos de soporte.
Summary The human and social implications of poor health literacy are substantial and wide-ranging. Health literacy represents the personal competencies and organizational structures, resources and commitment that enable people to access, understand, appraise and use information and services in ways that promote and maintain good health. A large-scale societal improvement of health literacy will require political buy-in and a systematic approach to the development of health literacy capacity at all levels. This article builds the case for enhancing health literacy system capacity and presents a framework with eight action areas to accommodate the structural transformation needed at micro, meso and macro levels, including a health literate workforce, health literate organization, health literacy data governance, people-centred services and environments based on user engagement, health literacy leadership, health literacy investments and financial resources, health literacy-informed technology and innovation, and partnerships and inter-sectoral collaboration. Investment in the health literacy system capacity ensures an imperative and systemic effort and transformation which can be multiplied and sustained over time and is resilient towards external trends and events, rather than relying on organizational and individual behavioural change alone. Nevertheless, challenges still remain, e.g. to specify the economic benefits more in detail, develop and integrate data governance systems and go beyond healthcare to engage in health literacy system capacity within a wider societal context.
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