A cirrose hepática é um processo de cicatrização patológica, irreversível em seus estágios avançados com complicações que podem ser letais. A lesão crônica causa inflamação e fibrose hepática, com consequente formação de septos e nódulos de regeneração fibrosos, que podem levar a complicações futuras como a hipertensão portal. Dentre as suas causas, estão as hepatites virais, hepatite alcoólica, doença hepática gordurosa não alcoólica, doenças autoimunes, colestásticas e de armazenamento. Testes de fibrose não-invasivos são úteis para definir o grau de progressão da doença, com o intuito de intervir e definir a melhor conduta para cada paciente. Terapias antifibróticas, atualmente, visam à inativação da diferenciação das células hepáticas estreladas, responsáveis pela progressão fibrótica. No entanto, ainda se encontram em fase de testes, mas parecem ser promissoras. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática, de natureza quantitativa, que utilizou as plataformas PubMed (Medline), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos, na língua inglesa. A escolha dos artigos foi realizada por meio da leitura do título, resumo e, por fim, da leitura do artigo na íntegra, sendo realizada uma análise criteriosa fundamentada nos critérios de inclusão e exclusão. Conclui-se, portanto, que as principais etiologias da cirrose hepática são as hepatites virais, hepatite alcóolica e doença hepática gordurosa não alcoólica. Observou-se que as diferentes etiologias causam diferentes formas de evolução fibrótica, que dependem da origem dos tipos celulares e mecanismos envolvidos, fundamentais para avaliar em qual estágio a terapia teria o máximo desempenho.
O estudo objetivou analisar a associação entre o número de consultas pré-natais e variáveis maternas e obstétricas de gestantes atendidas em um Centro de Saúde da Família na cidade de Sobral-Ceará. Estudo de caráter exploratório, quantitativo, retrospectivo, com análise documental. Foram analisados 64 prontuários de gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal no período de 2016 e 2017 em um Centro de Saúde da Família. Foram analisadas as variáveis: consultas pré-natais, idade materna, grau de escolaridade, estado civil e tipo de parto. Foi possível observar que 54 gestantes realizaram mais de 7 consultas pré-natais. Ademais, nenhuma realizou menos de 4 consultas. 30 gestantes tinham idade entre 21 a 30 anos e realizaram 7 ou mais consultas sendo a faixa etária mais predominante e que mais realizou consultas pré-natais. No presente estudo foi observado que a maioria das gestantes realizou mais de 7 consultas, sendo um número de consultas superior ao preconizado. Os dados desse estudo indicam uma boa adesão das gestantes ao acompanhamento pré-natal realizado nesta unidade de saúde. Existe uma correlação benéfica entre o número de consultas pré-natais e o tipo de parto realizado, pois grávidas com propensão à diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e hipertensão realizam mais consultas pré-natais. A adesão à realização do pré-natal pode ser influenciada por múltiplos fatores, entre eles: idade materna, escolaridade materna e estado civil. Portanto, as unidades de saúde são responsáveis pela orientação e informação acerca dos benefícios da realização do pré-natal na saúde do binômio mãe-filho.
INTRODUÇÃO:Na deficiência do ferro acontece um fenômeno conhecido como, anemia carencial. A hepcidina é um hormônio peptídico, mediador negativo do ferro, tendo formação no fígado e lançada na circulação onde é identificada no plasma e na urina. Tem sido usado como regulador da homeostase do ferro e mediador da anemia. Esse assunto tem ganhado bastante destaque no mundo e ampliado os estudos acerca da hepcidina, que é um biomarcador da regulação do ferro. OBJETIVOS: Compreender o metabolismo do peptídeo hepcidina e sua qualificação como indicador bioquímico para a estimativa do ferro consumido por pessoas que são portadoras de anemia por carência de ferro. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório por meio de pesquisa bibliográfica, sendo operacionalizada a partir da busca eletrônica de artigos presentes nas bases de dados: PUBMED (National Library of Medicine's Medline Biomedical literature). Como critérios de inclusão foram abordados trabalhos publicados no intervalo de 2015-2022. Usado o termo ´hepcidina`` como descritor. Foram excluídos artigos publicados antes de 2015. RESULTADOS: Sabe-se que a determinação da hepcidina como parâmetro bioquímico pode complementar os indicadores mais comumente usados dos estoques sistêmicos de ferro total, como o ferro sérico e a ferritina. Reduções nas concentrações sanguíneas de hepcidina favorecem que a ferroportina conceda ferro para a corrente sanguínea; grandes concentrações de hepcidina instigam efetivamente reduzindo a captação de ferro no enterócito, não permitindo que a ferroportina libere ferro no sangue. A anemia motiva uma cascata de alterações que, diminuem a exibição da hepcidina. Outrossim, a prosperidade do diagnóstico e terapia das anemias fundamentados na hepcidina conseguem disponibilizar um desempenho mais satisfatório para precaver a toxicidade correlacionada ao excesso de ferro. CONCLUSÃO: Foi possível observar que dosagem deste hormônio apresenta aptidão para se tornar um interessante utensílio para o diagnóstico e tratamento de anemias.
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