Objetivo: Identificar se há dificuldade no diagnóstico da patologia em razão das variadas manifestações clínicas e definir se há uma causa mais prevalente. Método: O estudo consiste em uma Revisão Integrativa de literatura, em que foram selecionados artigos das bases de dados: SciELO e MEDLINE, utilizando como critérios de inclusão artigos em português, inglês e francês, publicados entre 1922-2012; que abordassem o viés etiopatogênico da pelagra; e com qualquer delineamento metodológico. Foram utilizados os descritores: “pelagra”, “niacina” e “manifestações clínicas''. A amostra final foi constituída de 6 artigos. Resultados: Observou-se nos artigos que compõem a amostra que uma porcentagem alta de pacientes apresentam a “Pelagra Sine Pelagra”, ou seja, sem a manifestação das lesões dermatológicas características da pelagra, observando-se desse modo somente os distúrbios gastrointestinais e/ou neurológicos, dificultando o diagnóstico da patologia. No tocante à causa prevalente, é possível definir o alcoolismo como o fator de risco principal para o surgimento da doença. Conclusão: Concluiu-se que o perfil mais relatado foi o de indivíduos oligossintomáticos, em especial pacientes que apresentam quadros de “Pelagra Sine Pelagra”. A doença inicia-se com desordens dos órgãos digestivos, seguido do surgimento de lesões cutâneas, e, por fim, alterações nervosas. Em decorrência desse quadro arrastado e de nem sempre ser possível identificar a tríade clássica nos pacientes, tem-se um empecilho no diagnóstico tanto precoce quanto a longo prazo. Ademais, identificou-se alguns fatores de risco para a patologia, como alcoolismo, fator sazonal, radiação solar e desnutrição, sendo o alcoolismo a maior causa de pelagra na atualidade.
A cirrose hepática é um processo de cicatrização patológica, irreversível em seus estágios avançados com complicações que podem ser letais. A lesão crônica causa inflamação e fibrose hepática, com consequente formação de septos e nódulos de regeneração fibrosos, que podem levar a complicações futuras como a hipertensão portal. Dentre as suas causas, estão as hepatites virais, hepatite alcoólica, doença hepática gordurosa não alcoólica, doenças autoimunes, colestásticas e de armazenamento. Testes de fibrose não-invasivos são úteis para definir o grau de progressão da doença, com o intuito de intervir e definir a melhor conduta para cada paciente. Terapias antifibróticas, atualmente, visam à inativação da diferenciação das células hepáticas estreladas, responsáveis pela progressão fibrótica. No entanto, ainda se encontram em fase de testes, mas parecem ser promissoras. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática, de natureza quantitativa, que utilizou as plataformas PubMed (Medline), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos, na língua inglesa. A escolha dos artigos foi realizada por meio da leitura do título, resumo e, por fim, da leitura do artigo na íntegra, sendo realizada uma análise criteriosa fundamentada nos critérios de inclusão e exclusão. Conclui-se, portanto, que as principais etiologias da cirrose hepática são as hepatites virais, hepatite alcóolica e doença hepática gordurosa não alcoólica. Observou-se que as diferentes etiologias causam diferentes formas de evolução fibrótica, que dependem da origem dos tipos celulares e mecanismos envolvidos, fundamentais para avaliar em qual estágio a terapia teria o máximo desempenho.
O coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) disseminou-se mundialmente e causou a Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) em aproximadamente 46 milhões de pessoas até novembro de 2020, configurando uma pandemia após um chamado de alerta da Organização Mundial da Saúde. As comorbidades mais prevalentes dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 são a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Tais pacientes que frequentemente realizam o tratamento com inibidores da enzima conversora de angiotensina 2 ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II tipo I possuem um aumento considerável na expressão dos receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), facilitando a entrada do coronavírus. Esses mesmos pacientes acabam desenvolvendo um pior prognóstico da patologia, que pode ser letal. Outros estudos mostraram que mulheres e homens adultos respondem diferentemente à infecção pelo SARS-CoV-2. A expressão da ECA2 é influenciada por hormônios sexuais, dessa forma, seria uma das razões da maior prevalência masculina. No Maranhão, os casos de infecção foram inicialmente investigados no final de fevereiro, com duas suspeitas. Em relação à mortalidade, o sexo masculino apresentou maior taxa (62%), o que evidencia a relevância do gênero no prognóstico. A presente pesquisa pretende analisar, através de um levantamento de dados, o perfil clínico-epidemiológico dos óbitos por COVID-19 em homens e mulheres adultos no estado do Maranhão, estabelecendo um comparativo entre a sintomatologia da COVID-19, ao considerar não apenas o perfil epidemiológico, como também o sociodemográfico e morbidades associadas, além de discorrer sobre a incidência das formas de gravidade da doença em ambos os sexos.
A cardiomiopatia de Takotsubo diz respeito a uma forma aguda e reversível da insuficiência cardíaca em que muitas das vezes está correlacionada com a síndrome coronariana aguda. Essa pesquisa tem como objetivo evidenciar as características clínicas e a fisiopatologia da cardiomiopatia de Takotsubo. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura. Foram encontrados 4 artigos, sendo 3 desses relatos de caso. Após análise e interpretação dos dados, concluiu-se que a cardiomiopatia de Takotsubo apresenta características clínicas que podem se confundir a outras doenças coronarianas, por isso é essencial o diagnóstico diferencial. Percebe-se a necessidade de mais estudos referentes à temática da cardiomiopatia de Takotsubo.
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