INTRODUÇÃO:Na deficiência do ferro acontece um fenômeno conhecido como, anemia carencial. A hepcidina é um hormônio peptídico, mediador negativo do ferro, tendo formação no fígado e lançada na circulação onde é identificada no plasma e na urina. Tem sido usado como regulador da homeostase do ferro e mediador da anemia. Esse assunto tem ganhado bastante destaque no mundo e ampliado os estudos acerca da hepcidina, que é um biomarcador da regulação do ferro. OBJETIVOS: Compreender o metabolismo do peptídeo hepcidina e sua qualificação como indicador bioquímico para a estimativa do ferro consumido por pessoas que são portadoras de anemia por carência de ferro. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório por meio de pesquisa bibliográfica, sendo operacionalizada a partir da busca eletrônica de artigos presentes nas bases de dados: PUBMED (National Library of Medicine's Medline Biomedical literature). Como critérios de inclusão foram abordados trabalhos publicados no intervalo de 2015-2022. Usado o termo ´hepcidina`` como descritor. Foram excluídos artigos publicados antes de 2015. RESULTADOS: Sabe-se que a determinação da hepcidina como parâmetro bioquímico pode complementar os indicadores mais comumente usados dos estoques sistêmicos de ferro total, como o ferro sérico e a ferritina. Reduções nas concentrações sanguíneas de hepcidina favorecem que a ferroportina conceda ferro para a corrente sanguínea; grandes concentrações de hepcidina instigam efetivamente reduzindo a captação de ferro no enterócito, não permitindo que a ferroportina libere ferro no sangue. A anemia motiva uma cascata de alterações que, diminuem a exibição da hepcidina. Outrossim, a prosperidade do diagnóstico e terapia das anemias fundamentados na hepcidina conseguem disponibilizar um desempenho mais satisfatório para precaver a toxicidade correlacionada ao excesso de ferro. CONCLUSÃO: Foi possível observar que dosagem deste hormônio apresenta aptidão para se tornar um interessante utensílio para o diagnóstico e tratamento de anemias.
INTRODUÇÃO:Hepcidina, polipeptídio produzido pelas células hepáticas, atua como importante regulador para equilíbrio do ferro, inibindo a transferência de ferro dos enterócitos para o plasma ao se ligar à ferroportina. Desta forma, quando o organismo está saturado de ferro, altos níveis de hepcidina inibem sua absorção para o sangue. Porém, quando os depósitos estão com pouco ferro, a síntese de hepcidina diminui, facilitando a absorção de ferro. OBJETIVO: Compreender a importância da hepcidina na anemia ferropriva. METODOLOGIA: Para alcançar o objetivo, foram realizadas busca nas bases de dados PubMed, Biblioteca virtual em saúde (BVS) e Scielo, considerando os artigos publicados nos anos de 2018 a 2023, utilizando os descritores "Anemia", "Iron" e "Hepcidins". Foram encontrados 791 artigos, dos quais, 50 estudos foram selecionados. Para critérios de inclusão foram selecionados artigos que associavam diretamente a hepcidina com anemia ferropriva, concomitantemente, para os critérios de exclusão, excluídos aqueles que não estavam associados diretamente a hepcidina. RESULTADOS: Sabe-se que o hormônio, hepcidina, atua diretamente no metabolismo do ferro, tanto na absorção no duodeno quanto na inibição. Dessa forma, estudos demonstraram que a sua determinação como parâmetro bioquímico, pode ser usada para definir reservas de ferro corporal, ferritina e diagnósticos de anemias, principalmente a ferropriva, pois pelos mecanismos estará diminuída, já que ela é regulada tanto pela própria anemia quanto por efeitos de hipóxia. Isso resulta em uma absorção de ferro por diferentes mecanismos. CONCLUSÃO: Portanto, a hepcidina tem se tornado uma importante ferramenta para o diagnóstico e tratamento das doenças causadas por deficiência no metabolismo do ferro, como anemia ferropriva. Desse modo, é de fundamental importância que profissionais tenham um melhor entendimento da interação hepcidina e ferroportina para o estudo e diagnóstico de anemia carencial em pacientes que tenham deficiência nutricional e/ou síndromes disabsortivas. Além disso, o aumento da hepcidina pode estar relacionado ao aumento de marcadores inflamatórios que podem levar a outras hipóteses diagnósticas.Palavras-chave: Anemia ferropriva, Doenças do metabolismo do ferro, Ferro, Hepcidinas, Revisão.
INTRODUÇÃO:As leucemias são um tipo de alteração neoplásica que mais acomete crianças e jovens, gerando sofrimento e, geralmente, a morte precoce dessas pessoas. Tal doença, é dividida em várias classificações, como: leucemia linfoide aguda, leucemia mieloide aguda, leucemia linfoide crônica e leucemia mieloide crônica. Essa diferenciação é importante para definir a abordagem terapêutica necessária para aquele subtipo da neoplasia. Desta forma, para auxiliar na identificação dos subtipos de leucemias, é realizado exames complementares, como a imunofenotipagem, sendo considerado método eficiente e prático para diagnóstico, visto que, é possível caracterizar se a leucemia é linfoide ou mieloide, por meio da diferenciação dos marcadores de superfície dos blastos. OBJETIVO: Compreender a importância da imunofenotipagem e o seu papel fundamental na diferenciação do diagnóstico das leucemias. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, para alcançar o objetivo proposto, foi utilizado as plataformas eletrônicas de artigo como: PUBMED (National Library of Medicine's Medline Biomedical literature). A qual foi utilizado os critérios de inclusão artigos publicados de 2010-2022 com os termos "imunofenotipagem" e "leucemia". Foram retirados da pesquisa os artigos publicados antes de 2010. RESULTADOS: Os estudos selecionados mostraram que as leucemias são neoplasias hematológicas que consistem na alteração dos blastos, a qual durante a indiferenciação é definido se será, potencialmente, mieloide ou linfoide. Essa diferenciação é feita pela maturação e pela quantidade de células marcadoras na superfície dos blastos. A imunofenotipagem é o exame utilizado para fazer essa diferenciação, por mostrar os marcadores específicos que definem cada linhagem de leucemia e a partir dessa identificação é possível definir o tratamento e as medicações mais específicas. Além disso, também é possível avaliar possíveis recidivas e o grau da maturação das células neoplásicas. CONCLUSÃO: Diante do que foi exporto foi possível observar a fundamental importância da imunofenotipagem tanto para diagnóstico das leucemias, como no auxílio para forma de seguimento do tratamento da doença.
As doenças onco-hematológicas são neoplasias que se originam a partir de das células tronco hematopoiéticas, com capacidade proliferativa aumentada e descontrolada que compromete o desenvolvimento de células sanguíneas de linhagens linfoide e mieloide, sendo as maisconhecidas leucemias agudas, linfomas, neoplasia de células plasmáticas, síndrome mielodisplásica, doenças linfoproliferativas e mieloproliferativas crônicas. Em casos de suspeita de uma destas neoplasias é de extrema importância que os exames necessários sejam solicitados precocemente, com o objetivo de realizar um diagnóstico correto e preciso. Os exames mais requisitados para investigação de doençasonco-hematológicas são hemograma completo, mielograma, imunofenotipagem, citoquímica, citogenética e biologia molecular. OBJETIVO: Reunir informações acerca dos métodos diagnósticos utilizados na investigação laboratorial das doenças oncohematológicas. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática de artigos em portuguêspostados nas plataformas digitais Scielo, Lilacs, PubMed e Google acadêmico, no período de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023, utilizando-se como palavras-chave: exameshematológicos, doenças onco-hematológicas, diagnóstico.Foram incluídos na revisão literária 6 artigos e 3 livros para conclusão do resumo. RESULTADOS: Os estudos selecionados mostraram que o tempo que é feito o diagnóstico é de suma importância, interferindo em todo o tratamento e prognóstico. Dentre os principais métodos diagnósticos, ohemograma, considerado o primeiro exame indicado para observar como está o funcionamento da medula óssea (MO), havendo alguma alteração relevante, outros exames complementares como o mielograma, principal base para o diagnóstico, irá confirmar o tipo de neoplasia, se aguda ou crônica, os testes citoquímicos, responsáveis para definir a diferenciação dos tipos de leucemias. A imunofenotipagempor citometria de fluxo, definirá a linhagem da célula acometida, se linfoide ou mieloide, sendo eficaz no acompanhamento da doença, possibilitando um tratamento mais preciso e a citogenética que definirá o prognóstico eajudará na terapia do paciente. CONCLUSÃO: Diante do que foi exposto, a pesquisa revela os principais métodos dediagnóstico das doenças onco-hematológicas, consideradosfundamentais e primordiais desde a descoberta até o tratamento e controle da doença.
Introdução: Os anticorpos irregulares surgem como resposta do sistema humoral de um individuo exposto a antígenos não próprios do seu organismo. Com o aumento da expectativa de vida e o desenvolvimento tecnológico, vêm se observando ampliação no número de doenças crônico-degenerativas e cirurgias mais complexas que requerem maior quantidade de transfusões sanguíneas, o que tem aumentado a freqüência de aloanticorpos antieritrocitários. Muitas funções importantes são desempenhadas por estes antígenos dos sistemas eritrocitários, tais como: estruturais (antígenos do grupo Gerbish), transportadores (sistemas Diego, Kidd e Colton), receptores e moléculas de adesão (sistema Duffy e MNS), enzimática (sistemas Kell e Dombrock), proteínas controladores do complemento (sistemas Chiddo/ Rodgers e Knops). Objetivo: Descrever a finalidade da pesquisa de anticorpo irregular para a transfusão. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura com abordagem qualitativa de artigos das bases de dados SCIELO, LILACS, BIREME e GOOGLE ACADÊMICO. Foram utilizados os seguintes descritores: aloimunização, transfusão, fenotipgem eritrocitária. Utilizaram-se como critérios de inclusão estudos completos disponíveis no idioma português dos anos de 2005 a 2022. Quanto aos critérios de exclusão não foram coletados estudos fora da temática principal da pesquisa e trabalhos com apenas resumos disponíveis. Resultados e Discussão: A pesquisa de anticorpos irregulares tem como princípio a triagem de anticorpos eritrocitários desenvolvidos no soro do paciente pela ausência dos respectivos antígenos correlatos do sistema sanguíneo com a utilização do Soro de Coombs, usando a Técnica de Coombs Indireto. O importante é que as hemácias usadas contenham os principais antígenos que caracterizam os anticorpos dos principais sistemas eritrocitários (Rh, Kell, Duffy, Kidd, Lewis, P, MNS, Luth e Xg). Os anticorpos irregulares ocorrem em até 3% dos pacientes transfundidos, mas, em certos pacientes, esse risco é mais significativo cerca de 7 a 10 % em politransfundidos, 6 a 36% em indivíduos falciformes e 3 a 10% em talassêmicos. A ocorrência de anticorpos irregulares em pacientes politransfundidos tem estimulado pesquisas com o objetivo de determinar a freqüência de aloimunização em populações distintas. Conclusão: O presente estudo apresentou a grande importância da pesquisa de anticorpo irregular na rotina dos bancos de sangue para uma transfusão segura.
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