Objetivo: Discutir acerca da pobreza menstrual no processo saúde-doença das mulheres. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde, com o auxílio das bases de dados LILACS, SciELO, BDENF e MEDLINE. Dessa forma, foram utilizados os DeCS “Mulheres”, “Menstruação”, “Vulnerabilidade Social” e “Processo Saúde-Doença”, bem como seus respectivos MeSH "Women”, “Menstruation”, “Social Vulnerability” e “Health-Disease Process", unidos pelo booleano AND. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra, de forma online, publicados nos últimos dez anos e excluídos artigos duplicados, debates, resenhas, editoriais, resumos ou artigos publicados em anais de eventos, indisponíveis na íntegra e que não contemplavam o tema ou objetivo proposto. Resultados: Foram encontrados 65 estudos, na qual 7 foram elegíveis. Os estudos mostram que a pobreza menstrual representa um importante problema de saúde pública, além de causar desconfortos, insegurança e estresse, contribuindo assim para aumentar a falta de bem-estar. Na ausência de produtos adequados de higiene menstrual, é amplamente reportado por diversas pesquisas que meninas e mulheres improvisam formas para gerenciar o sangramento menstrual com pedaços de pano, roupas velhas, jornal e até miolo de pão, onde tal situação pode ocasionar situações problemáticas, como alergia e irritação da pele e mucosas, infecções urogenitais como a cistite e a candidíase, e até mesmo condições que podem levar à morte. Considerações Finais: A pobreza menstrual é um desafio vivenciado por um significativo número de pessoas e impactos significativos no processo saúde-doença das mulheres. Destarte, trata-se de uma problemática que pode ser amenizada, onde necessita-se ainda de mais estudos e intervenções, 90 Saúde Pública: inovações e desafios na gestão ed 1 a fim de garantir direitos básicos a todos os indivíduos afetados por essas iniquidades
Com a chegada do coronavírus no Brasil e as altas taxas de mortalidade, as autoridades de saúde acabam negligenciando os casos de tuberculose, deixando o problema de lado como se a doença não fosse de grande importância nesse período. Assim, a realização deste estudo parte da seguinte justificativa: A tuberculose associada a covid-19 provocou inúmeras taxas de morbidade e mortalidade, assim como, o vírus da pandemia dificultou tanto o rastreio, o diagnóstico e a notificação da doença, causando assim um grande impacto no controle da enfermidade. A vista disso, este estudo tem por objetivo comparar a incidência dos casos de tuberculose na região nordeste do Brasil, bem como discutir os fatores que influenciam no diagnóstico clínico. O estudo foi realizado através de uma análise transversal, que abrangem os dados epidemiológicos dos casos notificados de tuberculose antes e durante a Covid-19. A realização da coleta de dados ocorreu entre os meses de maio e junho de 2022, utilizando o SINAN e o DATASUS. Os principais resultados apontam que o baixo índice de diagnóstico e de notificação da tuberculose durante a pandemia apresenta dados não totalmente fidedignos e que inúmeros fatores devem ser levados em consideração a respeito desta problemática. A prevalência desse desfecho é resultado do baixo rastreamento da doença, pela falta de notificação dos municípios e principalmente pela procura do indivíduo pelo serviço de saúde, onde o momento de priorização nos níveis de atenção estavam focados nos sintomas e controle da disseminação do coronavírus.
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