O objetivo desse trabalho é facilitar o aprendizado e diminuir o uso de cadáveres nos cursos de medicina veterinária através de métodos alternativos para desenvolvimento de modelos anatômicos. Para isso, foram utilizados diversos materiais como massa de biscuit, glicerina, tinta acrílica e cartolina. Dessa forma, foi utilizada a técnica de glicerinação para conservar uma peça com estômago, baço, duodeno, pâncreas e omento e outra com bexiga e próstata, técnica que é mais duradoura e não causa riscos à saúde comparada ao uso do formol. Também, foi confeccionado com massa de biscuit um modelo de bexiga, as tintas foram utilizadas para pintar os ossos do crânio de um cão e nas cartolinas foram desenhados esquemas do pulmão, coração e sistema urinário, o que facilita a visualização de estruturas difíceis de serem observadas através da dissecção. Todos esses modelos foram apresentados à 40 discentes que fizeram um questionário avaliando os novos métodos, tendo aceitação de cem por cento desses. Assim, conclui-se que utilização desses recursos didáticos contribui de maneira positiva no processo ensino-aprendizagem e para as questões morais envolvidas.
As infestações por Rhiphicephalus microplus causam perdas significativas na bovinocultura brasileira provocando diversos prejuízos como, perda de peso e baixa conversão alimentar, podendo comprometer a produção de carne e leite. O extrato de plantas é utilizado como uma forma alternativa para o controle de carrapatos, visto que o uso indiscriminado de acaricidas está gerando populações de carrapatos cada vez mais resistentes. Assim, em conformidade com o exposto, o presente trabalho objetivou testar a eficiência reprodutiva in vitro de ativos extraídos em solvente apolar (hexano) da planta Artemisia vulgaris sobre o carrapato Rhipicephalus microplus. Inicialmente, para a avaliação das eficácias in vitro dos extratos da A. vulgaris, foram utilizadas teleóginas da colônia de R. microplus do Laboratório de Quimioterapia Experimental em Parasitologia Veterinária da UFRRJ (LQEPV), sendo separadas em grupos de 10 e submetidas ao teste de imersão em hexano na concentração de 1250 ppm, bem como controle positivo e negativo. A leitura do percentual de eclodibilidade que foi realizada para o cálculo da Eficiência Reprodutiva do Produto, foi feita através de análise de variância. Deste modo, ainda que hajam poucos trabalhos que comprovem a eficácia de A. vulgaris como um biocarrapaticida, pôde-se concluir com o presente estudo que, quando esta foi extraída em hexano demonstrou uma boa eficácia no controle in vitro de R. microplus.
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