A transição da saúde no Brasil: variações regionais e divergência/convergência na mortalidade La transición de la salud en Brasil: variaciones regionales y divergencia/convergencia en la mortalidad
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.Caldas ADR et al.
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
RESUMO Objetivo: Analisar a mortalidade infantil de indígenas e não indígenas nas microrregiões do Brasil. Método: Os dados são oriundos do Censo Demográfico 2010 e do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Taxas e proporções caracterizaram a mortalidade infantil nas 558 microrregiões existentes em 2010. Resultados: No Brasil, crianças indígenas apresentaram elevados riscos de morrer antes de completarem um ano de idade (60% maior em relação às não indígenas), sendo mais expressivo nas microrregiões com população indígena inferior a 1%. A cada 10 óbitos infantis indígenas, sete eram crianças com mais de um mês de vida acometidas por doenças infecciosas. Conclusão: Os óbitos infantis indígenas são, de modo geral, evitáveis através da realização de intervenções no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Há importantes diferenças nos níveis de mortalidade infantil entre indígenas e não indígenas, inclusive nos contextos geográficos onde se fazem presentes maiores contingentes de indígenas.
Os objetivos deste trabalho são caracterizar os grupos de risco para COVID-19 no Brasil, bem como estimar o número de indivíduos convivendo no mesmo domicílio com pessoas no grupo de risco. Para tal, utiliza-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Para caracterizar os grupos de risco, ajustou-se um modelo de regressão logística binária múltipla tendo como variável a resposta à existência ou não de pelo menos uma condição associada à COVID-19 e como variáveis explicativas a idade, sexo, grande região, cor ou raça, nível de escolaridade e condição em relação à força de trabalho dos moradores entrevistados pela pesquisa. Os resultados mostram que a idade é o principal fator de risco para comorbidades associadas à COVID-19, mas há também maior risco para pessoas em categorias mais vulneráveis, como os menos escolarizados e pretos e pardos. Estima-se que 68,7% dos brasileiros viviam com pelo menos uma pessoa no grupo de risco - 30,3% viviam com pelo menos um idoso e outros 38,4% não tinham idosos em seus domicílios, mas havia pelo menos um morador adulto com condições médicas preexistentes. A proporção de pessoas vivendo em domicílios com pelo menos um morador no grupo de risco era maior ou igual a 50% para todas as idades, sendo crescente a partir dos 35 anos, mas havia também um alto número de pessoas com idades entre 10 e 25 anos convivendo com pessoas no grupo de risco. Tais resultados sugerem que, em função das dificuldades em se evitar contato próximo intradomiciliar, o isolamento exclusivo de grupos populacionais específicos não se configura uma estratégia possível no contexto brasileiro, devendo ser combinado com o isolamento do conjunto da população.
This paper presents solutions to increase efficiency and reduce response times at an Emergency Call Center in the southernmost state of Brazil, Rio Grande do Sul. Utilizing macro-ergonomic design [1], personal staff interviews and questionnaires served to illuminate the major shortcomings of the call center's operating system. Solutions are proposed to the two identified critical issues with the system. To address the high volume of prank calls, a multi-faceted warning campaign targeted at school-age children is proposed. To address the high workload of the medic, a detailed task analysis is created and follow-up proposed task reallocation strategies are modeled through an Arena simulation.
La idea de una tendencia de la fecundidad hacia niveles convergentes en América Latina y el Caribe posee una amplia aceptación, tanto en estudios académicos como así también en los supuestos por detrás de las proyecciones de población de los países de la región. Sin embargo, es poco lo que se sabe sobre los procesos de convergencia demográfica al descomponer la fecundidad según variables de diferenciación social. El objetivo de este artículo fue observar de forma comparada la hipótesis de convergencia en Argentina y Brasil desde 1970 hasta el 2010 de acuerdo a un análisis de periodo de la tasa global de fecundidad (TGF) según regiones estadísticas, niveles educativos y categorías socioocupacionales. Los datos provienen de los censos nacionales de población y las variables fueron armonizadas de manera tal de lograr comparaciones entre ambos países. Se aplicó una modificación de los métodos de la razón P/F de Brass y del modelo relacional de Gompertz para estimar los niveles de fecundidad, y se calcularon medidas de convergencia y dispersión para evaluar la hipótesis según las variables de análisis. Los resultados muestran evidencia de que la fecundidad presentó pautas de convergencia durante el período de estudio, especialmente para Brasil, aunque con algunos ciclos de divergencia y diferencias notorias entre los dos países, en particular de aquellos derivados de la posición en la estructura ocupacional.
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