Mortalidade infantil de indígenas e não indígenas nas microrregiões do Brasil

Marinho, Gerson Luiz; Borges, Gabriel Mendes; Paz, Elisabete Pimenta Araújo; Santos, Ricardo Ventura

doi:10.1590/0034-7167-2017-0646

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“…Marinho et al 50 (2019), retrata o preocupante cenário da saúde das crianças indígenas da Amazônia, caracterizado por uma importante transição em saúde, evidenciado por uma sobreposição de doenças infecciosas, carências nutricionais, agravos crônicos não transmissíveis e causas externas no quadro de morbimortalidade. A situação da saúde das crianças indígenas se confi gura como bastante distinta daquela observada para as não indígenas, incluindo, entre outros aspectos, níveis substancialmente mais elevados de mortalidade infantil, de défi cits nutricionais e de ocorrência de doenças infecciosas ligadas às condições de vida, com destaque para ausência de saneamento adequado.…”

Section: Segundo Informações Do Fundo Das Naçõesunclassified

Magnitude da Desnutrição Infantil na Região Norte Brasileira: uma Revisão de Escopo.

Corrêa

Vessoni

Jaime

2020

SDH

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RESUMOIntrodução: O déficit de crescimento primeiros anos de vida favorece altas taxas de morbimortalidade, além de influenciar negativamente o desenvolvimento motor, mental e desempenho escolar. Conhecer a gravidade da desnutrição crônica na Região Norte pode contribuir para a melhoria da atenção nutricional na infância.Objetivo: Descrever a magnitude do déficit de crescimento em menores de cinco anos nos Estados da Região Norte, no período de 2008 a 2017.Métodos: Realizou-se uma revisão de escopo sobre déficit de crescimento em menores de cinco anos na Região Norte. A busca na literatura ocorreu nas bases de dados PubMed, Lilacs, Banco de Teses da Capes e repositório BVS. Identificou-se 1.507 publicações. Após seleção, analisou-se 34 publicações que atendiam ao objetivo do estudo. As etapas de busca, extração e síntese de dados foram orientadas pela estratégia População, Fenômeno de Interesse e Contexto (PIC). Realizou-se síntese narrativa dos dados.Resultados e conclusões: A prevalência do déficit de crescimento na infância apresentou-se em grande magnitude, tendo como principais fatores, estado de residência, idade tardia e ascendência indígena. Os dados apontam para as iniquidades regionais mesmo com a redução da desnutrição crônica no Brasil. A Região Norte ainda apresenta altas taxas de déficit de crescimento na infância.

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Section: Segundo Informações Do Fundo Das Naçõesunclassified

Magnitude da Desnutrição Infantil na Região Norte Brasileira: uma Revisão de Escopo.

Corrêa

Vessoni

Jaime

2020

SDH

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“…Porém, ao realizar o cálculo da TMI a população indígena teve o maior número, sendo seis vezes maior que a população geral. Nesse contexto, é possível afirmar que os povos indígenas estão entre os grupos com piores condições de vida, com risco de morte superior a 40% conforme alguns estudos [18][19][20] .…”

Section: Discussionunclassified

Mortalidade infantil por doenças infecciosas e parasitárias no estado do Pará: vigilância de óbitos entre 2008 a 2017

Sousa¹,

Santos²,

Santos³

et al. 2019

Para Res. Med. J.

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PEDIATRIACopyright Souza et al. Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.Resumo Objetivo: Analisar a ocorrência da mortalidade infantil por doenças infecciosas e parasitárias no estado do Pará.Métodos: Estudo com abordagem quantitativa, analítica, retrospectiva, abrangendo uma série histórica do ano de 2008 até 2017. Para análise dos resultados, utilizou-se testes estatísticos não-paramétricos, Qui-quadrado e teste G, capazes de expressar associação estatística. Resultados: Foram notificados 1530 óbitos infantis no estado do Pará, com uma queda em 47,8% entre o período estudado. A população indígena teve a maior taxa de mortalidade. 92,5% (n = 1415) dos óbitos ocorreram no período pós-natal e 51,7% (n = 791) com escolaridade materna entre 4-11 anos. Conclusão: A mortalidade infantil ainda pode e deve ser reduzida, pois em sua grande maioria atinge indivíduos no período pós-natal e possui maior incidência quanto menor a escolaridade materna e menor acesso à saúde. Descritores: mortalidade infantil; doenças transmissíveis; vigilância em saúde pública.Abstract Purpose: To analyze the occurrence of infant mortality due to infectious and parasitic diseases in the state of Pará.Methods: Study with a quantitative, analytical, retrospective approach, covering a historical series from 2008 to 2017. For the analysis of the results, we used non-parametric statistical tests, Chi-square and G test. Results: 1530 infant deaths were reported in the state of Pará, with a fall of 47.8% between the study period. The indigenous population had the highest mortality rate. 92.5% (n = 1415) of deaths occurred in the postnatal period and 51.7% (n = 791) with maternal education between 4-11 years. Conclusion: Infant mortality still can and should be reduced because its great majority affects individuals in the postnatal period and has a higher incidence when lower maternal schooling and lower access to health. PEDIATRIARelação entre mortalidade infantil e doenças infecciosas e parasitárias PEDIATRIA Relação entre mortalidade infantil e doenças infecciosas e parasitárias Autor correspondenteDeivid Ramos dos Santos Passagem Maciel, 120, Bengui CEP 66630-210,

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“…Assim como as demais crianças do mundo, as crianças indígenas são acometidas por agravos resultantes do desmame precoce (MARINHO et al, 2019).…”

Section: Lista De Tabelasunclassified

“…Entre as atribuições da SESAI, de acordo com Decreto Nº 7.797, de 30 de agosto de 2012, destacam-se:Conhecer os indicadores epidemiológicos da saúde indígena é primordial, frente a diversidade sociocultural existente entre os povos indígenas do Brasil e dos diferentes processos de contato que cada aldeia vem estabelecendo com os nãoindígenas, os diversificados processos de adoecimento e seus determinantes sociais específicos, resultando em um quadro epidemiológico complexo(FUNASA, 2010). os povos indígenas a mortalidade infantil é um marcador que evidencia a disparidade em saúde entre crianças indígenas com crianças não indígenas, trata-se de um dos aspectos mais importantes para caracterizar as condições de vida e saúde de uma população(MARINHO et al, 2019). Na região Sul e Sudeste do Brasil buscando conhecer as iniquidades em saúde foi encontrado uma taxa de mortalidade infantil em <5 anos de 44,5/1.000 e uma taxa de mortalidade infantil 29.6/1.000, que são duas vezes maiores que as taxa de mortalidade infantil para crianças não indígenas da mesma região.…”

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“…Simultaneamente, vem ocorrendo um processo de transição epidemiológica, no qual novos agravos estão se manifestando, acrescendo-se ao perfil de adoecimento e morte pré-existente. É o caso das doenças crônicas não transmissíveis, dos transtornos mentais e comportamentais e das causas externas de adoecimento e morte (FUNASA, 2010).Numa avaliação Mortalidade infantil em microrregiões do Brasil e classificação de sua evitabilidade por raça, fora encontrado um predomínio do grupo de causas reduzíveis por ações adequadas de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de atenção à saúde (42,9%, 38,5%, respectivamente) para as crianças indígenas quando comparado às demais raças do Estado (PICOLI; CAZOLA; NASCIMENTO, 2019).Segundo os capítulos da CID-10, de acordo com o conjunto de microrregiões onde os indígenas representavam pelo menos 10,0% do total de habitantes, a mortalidade de Mortalidade crianças indígenas fora de em 29,7 problemas originados no período pré-natal, 17,1% doenças infecciosas e parasitárias, 17,1 doenças respiratórias, 8,9% doenças endócrinas nutricionais e metabólicas(MARINHO et al, 2019).…”

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Prevalência do aleitamento materno entre povos indígenas da tríplice fronteira

Pereira¹

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que teve toda paciência para me auxiliar no trâmite da minha pesquisa no CONEP, bem como, Secretaria Especial de Saúde Indígena e Ministério da Saúde. Ao Cacique Celso Japoty e a Enfa. Lilian Rodrigues da Reserva Ocoí em são Miguel do Iguaçu, que permitiram conhecer tão de perto a sua vida na aldeia. Aos meus amigos do "Clube do Domingo", meus amigos fiéis que me apoiaram por toda essa trajetória online. Sempre disponíveis e motivando a realização do meu sonho. À Adriana Zilly, por ser sempre tão companheira, atenciosa. Obrigada pelo carinho!

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Mortalidade infantil de indígenas e não indígenas nas microrregiões do Brasil

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Magnitude da Desnutrição Infantil na Região Norte Brasileira: uma Revisão de Escopo.

Magnitude da Desnutrição Infantil na Região Norte Brasileira: uma Revisão de Escopo.

Mortalidade infantil por doenças infecciosas e parasitárias no estado do Pará: vigilância de óbitos entre 2008 a 2017

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