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No presente ensaio discutimos o sentido de emancipação hegemônico nos chamados Estudos Críticos em Administração, principal corrente teórica hodierna dos Estudos Organizacionais. Apesar da heterogeneidade dos representantes desta corrente teórica, percebe-se uma série de elementos comuns que nos permitem criticar, em sua genericidade, tal corrente. Armados até os dentes contra a Teoria Tradicional das Ciências da Administração, os Estudos Críticos em Administração (ECA) hasteiam sua bandeira em defesa de práticas organizativas emancipadas. Em sua guerra contra a Teoria Tradicional os Estudos Críticos em Administração demonstram, todavia, travar batalhas contra os inimigos errados. Ao ignorar causas fundamentais dos fenômenos coercitivos no "âmbito organizacional", são levados a atacar somente seus efeitos em detrimento das causas, desembocando, implicitamente, em um horizonte reformista. Devido a sua desconsideração e desconexão do estudo das organizações e o modo de organizar dominante com a totalidade concreta da sociabilidade capitalista, esses estudos são comprometidos desde seu conceito mesmo de emancipação até as possibilidades de unir sua teoria com uma prática transformadora.
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