Objetivo: Pela tendência dos mercados de ações internacionais sugere-se que empresas que não distribuem dividendos são mais bem avaliadas pelo mercado do que empresas que efetuam uma pequena distribuição de lucros, enquanto as empresas com maiores distribuições de dividendos são melhor avaliadas. Esse cenário na literatura foi descrito como Relação em “Formato J”. De posse desse aspecto de mercado, este estudo objetivou identificar se há a existência do “Formato J” na relação entre dividendos e valor das empresas no mercado de capitais brasileiro. Método: Dividiu-se uma amostra de 3.556 observações de 271 empresas, no período de 1996 a 2018, entre empresas não pagadoras de dividendos (DIV0) e pagadoras de dividendos, sendo essas últimas divididas em cinco grupos classificados de acordo com o dividendo distribuído (DIV1 a DIV5). Realizou-se a análise do formato da relação através das medianas dos grupos e os testes estatísticos para se estabelecer a relação estatística entre o dividendo distribuído e o valor das empresas (q de Tobin). Resultados: Foi constatado que o mercado brasileiro não apresenta o “Formato J”. Dessa forma, as empresas não pagadoras de dividendos apresentaram piores valores do que aquelas que distribuíram dividendos aos acionistas - sendo que apresentaram melhores valorizações as empresas que distribuíram maiores volumes de lucros aos detentores de ações. Adicionalmente, confirmou-se a relevância dos dividendos no valor das empresas no mercado brasileiro. Contribuições: O trabalho avança na discussão de dividendos e valor de empresas no Brasil ao propor uma nova abordagem estatística ao tema, categorizando empresas por suas políticas distintas de distribuições de lucro e evidenciando a clientela pró-dividendos no mercado brasileiro.
Os pequenos agricultores sofrem com diversas desvantagens competitivas. Uma dessas desvantagens é a falta de ferramentas informacionais que os auxiliem no processo de comercialização. Assim, o Núcleo de Solidariedade Técnica (Soltec/NIDES/UFRJ) iniciou o desenvolvimento do Sistema Integrado de Comercialização para Produtos da Agricultura Familiar (SIPAF). A proposta do trabalho é, sob esse contexto, trabalhar no desenvolvimento de sistemas de apoio às feiras de comercialização de produtos da agricultura familiar. Para isso, foi iniciado um diálogo com a feira Terra Crioula (https://www.facebook.com/TerraCrioulaMST/), que comercializa cestas agroecológicas e acontece quinzenalmente no Rio de Janeiro. O que antes era feito manualmente foi substituído pelo site http://cesta.repos.net.br, no qual os clientes interessados se cadastram e podem comprar os produtos que desejarem. Neste artigo, analisamos o desenvolvimento desse sistema, os resultados apresentados até o momento e as perspectivas futuras do projeto.
Este trabalho é dedicado àquela que, desde o primeiro momento nesta jornada, sorriu meu sorriso, chorou minhas lágrimas e acalentou minha angústia. Obrigado por estar comigo. À minha amada Débora. AGRADECIMENTOS Ao final do caminho restam as lembranças, o aprendizado, a saudade e a gratidão. E é também o momento de exaltar aqueles que estiveram comigo nesta trilha, formando um conjunto em uníssono, com o objetivo de aprender, evoluir e se desenvolver. Brotaram amizades, laços fraternos. Pude admirar novas personagens que se transformaram em modelos de dedicação, exemplos de conhecimento e de conquista. Débora. Os primeiros agradecimentos vão para aquela que, por meu sonho, mudou também seu sonho, que me acompanhou desde o primeiro momento e que está presente neste, que suportou a distância e a ausência, mesmo quando próximos, cujo suporte foi sine qua non para a concretização desta etapa. Muito obrigado por tudo. Eu te amo, ab imo pectoris. A nossas anjinhas felinas, Matilde e Dolores, por encherem meu coração de alegria. Meus pais, Adélia e Elcio, que acreditaram, que me supriram de coragem e força durante a jornada na qual imergi. Vocês foram a certeza de que o rumo era o correto. Aos irmãos, Thaís e Gustavo, pela presença, pelo suporte, por buscarem alternativas, sempre que preciso fosse. A meu orientador, Dr. Nilton César Lima, que desde o primeiro contato se mostrou um grande entusiasta da ideia, que me guiou de forma sábia e serena para que este trabalho fosse concluído. Também é especial o agradecimento por todos os conselhos, por todas as conversas informais voltadas para meu futuro enquanto educador. Meu muito obrigado, Professor. Da mesma forma, ao Dr. Antônio Carlos Brunozi Júnior, de quem me orgulho muito em ser o primeiro "orientado" de nível de pós-graduação, cujos vínculos se estreitaram nesta caminhada, a quem hoje tenho orgulho imensurável de chamar de amigo. Aos ilustres doutores, Dr. Clóvis Antônio Kronbauer e Dr. Gilberto José Miranda, por toda a dedicação, preocupação e contribuição junto ao meu trabalho. Meu mais sincero sentimento de gratidão. Aos professores do PPGCC/UFU, com quem tive o prazer de aprender, de debater e de crescer: Dra.
Objetivo: Propor um modelo que analisa diversas variáveis consideradas pertinentes para a decisão, como tempo de recebimento, índice de inadimplência sobre vendas a prazo, inflação e/ou custo de capital total da empresa. Contexto/Realidade Investigada: Empresas de pequeno porte criadas a partir da necessidade de seus empreendedores, que se dedicam à gestão, muitas vezes, sem um projeto adequado à realidade do mercado no qual estão inseridos. Normalmente, para aumento no volume de vendas, essas empresas adotam vendas a crédito, sem o uso de intermediador. Diagnóstico/Situação-problema/Oportunidade: A imersão nesse cenário fez com que fosse necessária uma ferramenta para balizar a decisão de concessão ou não da carteira de créditos para empresas de gestão especializadas, cuja expertise permitisse assumir o gerenciamento dos clientes, concentrando os pequenos negócios a desenvolverem-se no seu core business, sem terem de se dedicarem a também analisarem a política de gestão de crédito. O modelo proposto analisa diversas variáveis consideradas pertinentes para a decisão, como tempo de recebimento, índice de inadimplência sobre vendas a prazo, inflação e/ou custo de capital total da empresa. Resultado: O resultado disso é inadimplência e dificuldade de honrar os compromissos assumidos cujo valor tem como decorrência que valores abaixo de 1, calculados, indicam melhores resultados líquidos (financeiros) com a manutenção da gestão própria. Já valores superiores a 1 indicam o melhor desempenho econômico-financeiro dos negócios com a concessão da gestão do capital para empresas especializadas. O modelo foi testado em simulações de fluxo de caixas e mostrou-se coerente em todas elas. Ademais, também é aplicável a quaisquer ramos de negócios.
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