Aos meus pais, pela educação, oportunidades e exemplos. À minha esposa, pelo amor, auxílio e compreensão. Ao meu irmão, pelo companheirismo. Ao meu filho que esta a caminho. Aos meus amigos, pela vivência. Aos pacientes, pela confiança. V Agradecimentos À FMRP-USP, pela formação dos ideais. Ao professor Dr. Jayter de Silva Paula pelo crédito, empenho e disponibilidade a despeito dos 1200 quilômetros que nos separam. À professora Maria de Lourdes Veronense pelos conselhos e sábios questionamentos. Ao Professor Eduardo Rocha pelo sorriso e atenção. À disciplina de oftalmologia da FCM-UNICAMP, pelos ensinos em oftalmologia. À minha mãe, companheira nas viagens para Ribeirão Preto, pela revisão do texto e sugestões. À minha esposa Juliana, pelas vezes que ficou só, cuidando de tudo. Ao meu irmão Marlon, por sempre ir aplanando os caminhos. Ao amigo Wellington, pelas boas idéias, ajuda na estruturação e preparo dos dados. VI Resumo Objetivos: Avaliar a freqüência de miopia como causa de deficiência visual em sujeitos com idade entre 10 a 15 anos residentes na cidade de Gurupi assim como a sua relação com a distribuição com idade e sexo. Métodos: Estudo transversal populacional. Foram sorteados e avaliados 50 conglomerados dos 59 anteriormente utilizados pelo IBGE para a realização do Censo 2000 compreendendo toda a cidade de Gurupi. Uma equipe treinada visitou as casas seguindo uma ordem de quarteirões definidos previamente pelo IBGE. Foram usados como critérios de inclusão idade de 10 a 15 anos e residir no local por, pelo menos, seis meses. As residências em que não houve resposta foram revisitadas em uma segunda oportunidade. Após explicação do trabalho e o consentimento por escrito de um responsável, com a ajuda deste, foi preenchida uma ficha com os dados do sujeito. Foi avaliada a acuidade visual de cada olho sem correção, separadamente com cinco optotipos impressos de Snellen em linha correspondentes a visão 20/32 da tabela logMAR, a uma distância de 4 metros. Os sujeitos que apresentaram dificuldade de visualizar mais de um optotipo com um ou ambos os olhos foram encaminhados para avaliação em consultório por um oftalmologista. Foi realizado teste de motilidade ocular e revistada a acuidade visual com tabela de logMar retro iluminada a 4 metros. Após cicloplegia, foi feita a auto-refração, seguido da refração subjetiva utilizando tabela logMar , exame externo, biomicroscopia e fundoscopia. Foi prescrita a correção para os sujeitos que apresentaram melhora da acuidade visual após a refração. A deficiência foi classificada em refrativa, catarata, tracoma, ambliopia, alterações retinianas, estrabismo e outros. Resultados: Foram examinados 1590 sujeitos com idade variando entre 10 a 15 anos, sendo 814 (51%) do sexo masculino e 776 (49%) do sexo feminino. Dos 167 que apresentaram limitações para identificar os optotipos de Snellen, 127 (76%) compareceram para a avaliação em consultório, sendo que 61 (59%) não necessitaram de correção. Das correções, 15 (22%) foram corrigidos com lentes com equivalente esférico posi...