INTRODUÇÃO: A vacinação é considerada uma das mais relevantes e seguras intervenções em saúde pública no Brasil, havendo atualmente, nesse período de pandemia, grande visibilidade por parte da população. Configura-se como o principal meio de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças imunopreveníveis, e mecanismo de menor custo e maior efetividade. OBJETIVO: Investigar o nível de conhecimento dos acadêmicos de Enfermagem e Medicina sobre vacinação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e analítico, transversal, realizado com os acadêmicos do curso de Enfermagem e Medicina de uma universidade pública. Os dados foram obtidos através de questionários com perguntas relacionadas ao tema vacinação, e posteriormente trabalhados no programa estatístico Stata16. Participaram desta pesquisa 113 estudantes do total de 549 alunos matriculados. RESULTADOS: Levando-se em consideração a variável nível de conhecimento dos acadêmicos do curso de Enfermagem e Medicina sobre vacinação, estes se destacaram de maneira negativa, visto que, em ambos os cursos, a porcentagem dos que apresentaram baixo nível de conhecimento correspondeu a mais da metade. O percentual dos estudantes que possuíram alto conhecimento correspondeu a 5,3% dos acadêmicos do curso de Enfermagem e 13,5% no curso de Medicina. DISCUSSÃO: Estudos demonstram que, para a formação com um adequado conhecimento técnico e especializado, é necessário que haja a reformulação dos documentos norteadores para a formação acadêmica (VIEIRA et al., 2021; OLIVEIRA et al., 2021; MEIRELES; FERNANDES; SILVA, 2019). Dessa forma, entende-se que o baixo conhecimento dos acadêmicos desse estudo tenha relação com a desatualização das diretrizes curriculares nacionais (DCN) de ambos os cursos, havendo maior déficit de revisão nas DCN do curso de Enfermagem (FERNANDES; REBOUÇAS, 2013). CONCLUSÃO: Tal estudo possibilita um melhor mapeamento acerca do conhecimento dos acadêmicos da saúde no que concerne a temática imunização, o qual possibilitará identificar e corrigir lacunas durante o processo de formação desses profissionais.
Este artigo tem como proposta descrever e analisar o conhecimento dos acadêmicos dos cursos da saúde acerca da vacinação. Trata-se de um estudo descritivo e analítico, transversal, realizado com os acadêmicos dos cursos da saúde de uma universidade pública. Os dados foram obtidos através de questionários com perguntas sobre as características demográficas, acadêmicas e relacionadas ao tema vacinação. Os dados foram trabalhados no programa estatístico Stata 16. Participaram desta pesquisa 113 estudantes, sendo maioria dos entrevistados do gênero feminino, com idade na faixa etária entre 18 a 23 anos, vinculados ao curso da Enfermagem, e que se encontrava no terceiro ano de curso. Foi apontado baixo conhecimento dos acadêmicos, com associação negativa às variáveis faixa etária, curso e anos cursados. É importante salientar o papel da universidade na formação dos profissionais de saúde, pois os mesmos carecem de conhecimento ao longo da formação acadêmica acerca do tema vacinação.
Objetivo: Evidenciar as práticas alternativas de cura existentes em uma comunidade quilombola do Maranhão. Método: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo com abordagem qualitativa baseado na rede de relações, também conhecido como método “Snowball”. A coleta de dados ocorreu entre maio e junho de 2022 em duas etapas: a primeira foi a apresentação da proposta da pesquisa para a comunidade quilombola e a segunda foi a delimitação da amostra aos participantes e entrevistas. Resultados e discussões: Entrevistou-se 12 famílias, com um entrevistado por família, maioria mulheres, com idade entre 18 a 69 anos. As condições de acesso à saúde são precárias, desta forma as práticas alternativas de cura, sendo elas, plantas medicinais na forma de chás e garrafadas, além da benzeção e da fé são utilizadas pela comunidade para tratar ou curar doenças. Foram citadas vinte e três diferentes tipos de plantas medicinais para tratamento de processos inflamatórios, síndromes gripais, dores e outras enfermidades. Esses saberes são propagados no ambiente familiar e a figura feminina se destaca como protagonista e vê nas práticas um meio para conseguir esse feito. Considerações finais: O conhecimento prático que surge da relação entre os quilombolas e a natureza ligados ao cultivo, manipulação das plantas medicinais e rituais religiosos utilizado para o tratamento de doenças são indispensáveis para vida desses cidadãos e compreendê-los dentro de suas dimensões culturais pode oportunizar o cuidado em saúde integralizado e holístico.
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