Resumo:A disponibilidade e usos da água na região Nordeste do Brasil, particularmente na região semiárida, continuam a ser uma questão importante no que concerne ao seu desenvolvimento. A população sofre com graves problemas acarretados pela escassez de água, que inviabilizam a produção agrícola e, consequentemente, a sobrevivência em condições dignas, gerando situações de fome e miséria. Objetivou-se identificar os efeitos da escassez hídrica na economia do perímetro irrigado de São Gonçalo no município de Sousa, Paraíba no período de 2012 a 2016. O trabalho foi desenvolvido através da aplicação de questionários com prévio consentimento da população entrevistada residente nos três núcleos habitacionais e no distrito de São Gonçalo. Também foram realizadas visitas ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e à Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba, para coleta de dados sobre a economia do perímetro, informações sobre produção e volumes do açude São Gonçalo. Ocorreram perdas com a produção de banana e, principalmente, de coco; aumentou o desemprego; logo, elevou-se o êxodo rural e a violência com alto índice de assaltos. A vulnerabilidade hídrica desencadeia outras vulnerabilidades: econômicas, sociais e ambientais, condicionando o desenvolvimento das populações do semiárido.Palavras-chave: Água; Impactos; Irrigação; Seca. Abstract:The availability and uses of water in the northeastern region of Brazil, particularly in the semi-arid region, continue to be an important issue in its development. The population suffers from serious problems caused by water scarcity, which makes agricultural production unviable and, consequently, survival in dignified conditions, generating situations of hunger and misery. The objective was to identify the effects of water scarcity on the economics of the irrigated perimeter of São Gonçalo in the municipality of Sousa, Paraíba, between 2012 and 2016. The work was developed through the application of questionnaires with prior consent of the interviewed population residing in the housing nuclei I, II and III and in the district of São Gonçalo. Visits were also made to the National Department of Works Against Drought and to the Executive Agency for Water Management of the State of Paraíba, to collect data on the perimeter economy, information on production and volumes of the São Gonçalo dam. There were losses with the production of banana and, mainly, of coconut; Increased unemployment; Soon the rural exodus and the violence with a high rate of assaults rose. Water vulnerability triggers other vulnerabilities: economic, social and environmental, conditioning the development of semi-arid populations.
<p>The objective of this work was to evaluate the economic, social and environmental impacts caused by the drought in the Irrigated Perimeter of São Gonçalo, Paraíba. The study was developed in the Irrigated Perimeter of São Gonçalo (PISG), located in the district of São Gonçalo, near the city of Sousa, state of Paraíba. The research design was based on the application of a questionnaire to the settlers of the Perimeter, on site visits and data collection through references in the literature. The Irrigated Perimeter of São Gonçalo had a great reduction in the production of coconut and banana, which represent the main crops explored in the Perimeter. Besides the loss of production, the drought has caused other problems for the producers, such as their impoverishment and indebtedness from loans to banks. There were also major social problems, such as the lack of employment, the increase in the number of assaults and the departure of the settlers’ children to the urban centers and to other states, provoking the rural exodus. Environmental problems have also been verified, such as increased use of pesticides, which cause serious data to soil, water, animals, plants and humans.</p>
<h1><span style="font-size: medium;"><strong> O objetivou-se com o presente trabalho avaliar a dinâmica da macrofauna edáfica em áreas sob diferentes formas de uso no município de Sousa-PB, nos períodos seco e chuvoso. Foram estudados os solos sob cultivo de sabiá, cultivo de frutíferas, cultivo de hortaliças e área queimada nas épocas secas e chuvosas. As amostras de solo foram retiradas em cinco pontos em cada área com uma distância de 5 m entre os pontos. Foram coletados monólitos de 25 cm x 25 cm x 10 cm. A serrapilheira foi coletada dentro de um quadrado de 25 cm x 25 cm de cada ponto amostrado. O solo foi acondicionado em sacos plásticos, identificado e em seguida foi feita a coleta dos indivíduos da macrofauna edáfica. As amostras de solo, após a triagem para coleta da macrofauna edáfica, foram levadas para o laboratório de física e química do solo do Campus Sousa-IFPB para caracterização dos atributos químicos. Como resultados, solo de todos os sistemas de uso, com exceção a área queimada, apresentou fertilidade adequada para a maioria das culturas cultivadas e a macrofauna edáfica foi afetada de forma negativa em situações de maior alcalinidade do solo, porém não sofreu interferência dos demais atributos químicos do solo.</strong></span></h1>
Este estudo teve como objetivo avaliar o crescimento de cinco cultivares de maracujazeiro amarelo nas condições edafoclimáticas do sertão paraibano sob o manejo orgânico. O experimento foi instalado em julho de 2016 a novembro de 2016, em uma área experimental de maracujá amarelo (<em>Passiflora edulis </em>Sims <em>f. flavicarpa </em>Deg), irrigado. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizado, em esquema fatorial de 5x4 com os seguintes tratamentos: T<sub>1</sub> = Gigante amarelo; T<sub>2</sub> = Maracujá Sul-Brasil; T<sub>3</sub> = BRS Gigante Amarelo; T<sub>4</sub> = BRS Sol do Cerrado; T<sub>5</sub> = BRS Rubi do Cerrado, e 4 repetições, perfazendo 20 parcelas experimentais. Os parâmetros avaliados foram diâmetro do caule, comprimento dos ramos primários (R1) e secundários (R2.<sub>1</sub>, R2.<sub>2</sub>), número de folhas dos ramos primários (R1) e secundários (R2.<sub>1</sub>, R2.<sub>2</sub>). A primeira avaliação ocorreu no dia 1° de agosto, sendo feitas análise mensais da cultura, onde a última ocorreu no dia 1° de outubro. A estatística foi calculada com ajuda do programa ASSISTAT Silva (2017) ao nível de 5% de probabilidade no teste de Turkey. A cultivar maracujá amarelo teve aos 30 dias após o plantio (DAP) o melhor desempenho em relação ao crescimento do ramo primário e um melhor desempenho dos parâmetros dos ramos secundários, principalmente a 60 DAP. A Rubi do cerrado teve um desempenho melhor referente ao número de folhas do ramo primário entre 30 e 60 DAP.
<p><strong>Este trabalho teve como objetivo fazer um levantamento</strong><strong> </strong>sobre a noção da população a respeito de seu conhecimento sobre alimentos transgênicos, <strong>analisando o </strong>grau de informação e envolvimento da<strong> </strong><strong>comunidade rural da cidade de Vieirópolis, no Alto Sertão Paraibano e também </strong>conscientizar a todos dos riscos que os Organismos Geneticamente Modificados podem ocasionar. A coleta de dados para a realização da pesquisa deu-se por um estudo descritivo quantitativo, feito através de entrevistas elaboradas em um questionário estruturado, possuindo uma linguagem de fácil compreensão e tendo apenas termos técnicos que eram do conhecimento comum das pessoas, evitando com que a população tivesse algum problema em responder as perguntas. Sobre produtos transgênicos, o assunto é pouco conhecido popularmente entre os entrevistados. <strong> </strong></p>
Apesar das graves consequências que as substâncias químicas causam para o meio ambiente e saúde humana, a utilização de agrotóxicos nas lavouras ainda é uma prática constante. O uso inseguro desses produtos pode ser elevado, em maior grau de risco, pela manipulação e descarte (embalagens) incorretos. O trabalho teve por objetivo realizar diagnóstico acerca da utilização de agrotóxicos por agricultores nos Perímetros Irrigados de São Gonçalo (PISG) e Várzeas de Sousa (PIVAS), PB. Para realização da pesquisa, foi elaborado um questionário do tipo semiestruturado e aplicado através de visitas, in loco, a 210 colonos e agricultores no período de abril a agosto de 2017. Os agricultores entrevistados trabalham a mais de 40 anos na agricultura familiar e afirmam sempre ter usado agrotóxicos em suas lavouras. Constatou-se que o uso dos agroquímicos é feito de forma desordenada e sem orientação, com armazenamento e descarte de embalagens de forma irregular.
<p>O crescente aumento na exigência dos consumidores por alimentos seguros, de qualidade nutricional e sem produtos químicos, somado a busca por uma agricultura ambientalmente sustentável alavancou o desenvolvimento da produção de alimentos agroecológicos, produzidos por agricultores familiares em sistemas orgânicos, no qual se utiliza materiais e tecnologias contidas no próprio agroecossistema familiar, enaltecendo-se um sistema complexo e produtivo no qual os subsistemas se interligam, eliminando a utilização de insumos externos. O estudo sobre características do mercado de produtos agroecológicos enaltece a produção. Nesse propósito, objetivou-se com este trabalho caracterizar feirantes agroecológicos da cidade de Sousa, Paraíba no que tange aos seus aspectos de transição para utilização de práticas produtivas agroecológicas no cultivo e comercialização dos seus produtos.<strong> </strong>A pesquisa totalizou 17 feirantes entrevistados, sendo realizada durante o mês de maio de 2016. O instrumento utilizado foi questionário semiestruturado contendo questões objetivas e subjetivas a respeito da categorização social e produtivo dos feirantes agroecológicos que comercializam seus produtos semanalmente na feira da referida cidade. Após a coleta dos dados, os mesmos foram tabulados e analisados através dos métodos de distribuição de frequência e posteriormente discutidos por procedimentos de estatística descritiva e confeccionados gráficos no Microsoft Software Excel 2010.<strong> </strong>Através dos dados observados, o perfil de faixa etária e de sexo dos feirantes agroecológicos de Sousa, PB, ficou caracterizado de modo geral, dentre os 17 entrevistados, 17,65% entre 20 a 30 anos de idade, 47,06% dos 30 a 40 anos, 17,65% dos 40 a 50 anos, 11,76% de 50 a 60 anos, e apenas 5,88% acima de 60 anos de idade. Desses, 41,18% do sexo masculino e 58,82% do sexo feminino. Quanto ao grau de escolaridade, 5,88% responderam que são analfabetas, 41,18% não concluíram o ensino fundamental e 11,76% disseram ter concluído, 41,18% responderam que já concluíram o ensino médio. Sobre o que incentivou a produção agroecológica, a maioria (82,35%) respondeu que foi por motivos de saúde, já que a forma agroecológica se trata de um processo sem uso de produtos químicos. Verificou-se que 94,11% dos produtores comercializam os seus produtos somente em Sousa e apenas 5,89%, além de Sousa, em outras regiões próximas, além de realizarem entregas nos supermercados. Concluiu-se que os feirantes de Sousa, Paraíba têm consciência do importante avanço socioeconômico e ambiental da transição para o modelo de produção agroecológica. Os principais motivos por optarem produzir e comercializar esses produtos nas feiras agroecológicas foi por se tratar de uma forma sustentável de agricultura, além do diferencial na oferta de alimentos saudáveis sem uso de agrotóxicos.</p>
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