Gastrointestinal abnormalities in Parkinson's disease (PD) have been known for almost two centuries, but many aspects concerning their pathophysiology have not been completely clarified. The aim of this study was to characterize the oropharyngeal dynamics in PD patients with and without levodopa-induced dyskinesia. Fifteen dyskinetic, 12 nondyskinetic patients, and a control group were included. Patients were asked about dysphagia and evaluated with the Unified Parkinson's Disease Rating Scale Parts II and III and the Hoehn and Yahr scale. Deglutition was assessed using modified barium swallow with videofluoroscopy. Nondyskinetic patients, but not the dyskinetic ones, showed less oropharyngeal swallowing efficiency (OPSE) for liquid food than controls (Dunnett, P = 0.02). Dyskinetic patients tended to have a greater OPSE than nondyskinetic (Dunnett, P = 0.06). Patients who were using a higher dose of levodopa had a greater OPSE and a trend toward a smaller oral transit time (Pearson's correlation, P = 0.01 and 0.08, respectively). Neither the report of dysphagia nor any of the PD severity parameters correlated to the videofluoroscopic variables. In the current study, dyskinetic patients performed better in swallowing function, which could be explained on the basis of a greater levodopa dose. Our results suggest a role for levodopa in the oral phase of deglutition and confirm that dysphagia is not a good predictor of deglutition alterations in PD.

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Resumo: Um monitoramento eficaz da segurança do paciente precisa focar a implantação de práticas baseadas em evidências que evitem danos desnecessários ligados à assistência à saúde. O objetivo do Projeto ISEP-Brasil foi desenvolver e validar indicadores de boas práticas de segurança do paciente para o contexto brasileiro. Tomou por base a tradução e adaptação dos indicadores validados no Projeto ISEP-Espanha, além do documento Safe Practices for Better Healthcare do National Quality Forum dos Estados Unidos, que possui 34 recomendações de boas práticas. Realizou-se validação por um painel de 25 especialistas e análise da confiabilidade e viabilidade em um estudo-piloto realizado em três hospitais com diferentes tipos de gestão (estadual, federal e privada). Aprovaram-se 75 indicadores de boas práticas (39 de estrutura; 36 de processo) para 31 das 34 recomendações. Os indicadores foram considerados válidos, confiáveis e úteis para o monitoramento da segurança do paciente em hospitais brasileiros.

INTRODUÇÃOA doença renal crônica (DRC) representa, atualmente, um importante problema de saúde pública no Brasil (Romão Júnior, 2004). Quase um milhão de brasileiros sofrem de problemas renais e 70% não são diagnosticados. As doenças renais levam ao óbito no mínimo 15 mil pessoas por ano no país.Os custos da atenção aos pacientes portadores de nefropatias são de R$ 1,4 bilhão por ano, o que representa 10% de toda a verba destinada à saúde. Cerca de 60 mil pessoas fazem diálise no Brasil e 25 mil iniciam o tratamento dialítico por ano, entretanto, pelo menos 150 mil deveriam ser submetidos ao tratamento. Somente três mil pacientes recebem um transplante renal por ano e 25 mil transplantados estão em acompanha-

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