The COVID-19 pandemic has brought major challenges to healthcare systems and public health policies globally, as it requires novel treatment and prevention strategies to adapt for the impact of the pandemic. Individuals with substance user disorders (SUD) are at risk population for contamination due to multiple factors-attributable to their clinical, psychological and psychosocial conditions. Moreover, social and economic changes caused by the pandemic, along with the traditional difficulties regarding treatment access and adherence-will certainly worsen during this period, therefore aggravate their condition. In addition, this population are potential vectors of transmission. In that sense, specific strategies for prevention and treatment must be discussed. health care professionals dealing with SUD must be aware of the risks and challenges they will meet during and after the COVID-19 outbreak. Addiction care must be reinforced, instead of postponed, in order to avoid complications of both SUD and COVID-19 and to prevent the transmission of coronavirus.
Alcohol is the most consumed substance among young people, and the onset of its use is
Adaptation and construct validation of the Barratt Impulsiveness Scale (BIS 11) to Brazilian Portuguese for use in adolescents Adaptação e validade de constructo da Escala de Impulsividade de Barrat (BIS 11) para o português do Brasil para o uso em adolescentes A b s t r a c t Objective: Impulsivity is associated with different psychiatric disorders. The Barratt Impulsiveness Scale version 11 is one of the scales mostly used to measure impulsivity and it does not have a validated version for Brazilian Portuguese. The objective of this study is to adapt and conduct the construct validation of the Barratt Impulsiveness Scale version 11 for adolescents. Method:The scale was translated and adapted into Portuguese and then back-translated into English. The psychometric proprieties, factor analysis and construct validity were evaluated in two samples: 18 bilingual undergraduate medical students and 464 male adolescents between 15 and 20 years old from a well-delimited geographical area in the city of Canoas, southern Brazil. Results:The adolescent sample had a mean age of 17.3 ± 1.7 years. Intra-class correlation coefficient achieved a value of 0.90, and internal consistency had α of 0.62. Factor analysis did not identify the 3 factors of the original scale. Impulsivity scores from the Barratt Impulsiveness Scale version 11 had a correlation with scores for attention deficit/hyperactive disorder and oppositional defiant disorder and with number of symptoms of conduct disorder, suggesting an appropriate construct validity of the scale. Conclusion: Even considering some limitations in the Portuguese version, Barratt Impulsiveness Scale version 11 can be used in male adolescents and should be tested in other populations.Descriptors: Impulsive behavior; Adolescents; Men; Psychometrics; Brazil Resumo Objetivo: A impulsividade está associada a diversos transtornos psiquiátricos. A escala de impulsividade de Barratt é uma das mais utilizadas para medir impulsividade mas não há uma versão validada em português. O objetivo do estudo é adaptar para o português e realizar a validação de construto da escala de impulsividade de Barratt para adolescentes. Método: A escala foi traduzida e adaptada para o português e retro-traduzida para o inglês. Foram avaliadas propriedades psicométricas, análise fatorial e validade de constructo em duas amostras: 18 estudantes de medicina bilíngües e 464 adolescentes masculinos, entre 15 e 20 anos, de uma região geograficamente delimitada de Canoas, sul do Brasil. Resultados: A média de idade dos adolescentes foi de 17,3 ± 1,7 anos. O coeficiente de correlação intraclasse foi de 0,90 e a consistência interna teve α de 0,62 para os 30 itens. A análise fatorial não identificou os três fatores da escala original. Os escores de impulsividade da escala de impulsividade de Barratt versão 11 foram correlacionados com os escores para os transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, oposicional desafiante, e para o número de sintomas de transtorno de conduta, conferindo validade de constructo à esca...
No início da década de 80, socioetnógrafos americanos descreveram na literatura científica uma nova e potente forma de uso de cocaína -a inalação do vapor expelido da queima de pedras, manufaturadas a partir do "cozimento" da pasta básica combinada com bicarbonato de sódio. Quando queimada em um cachimbo de vidro ou outro recipiente, produzia um ruído típico de estalo, tendo sido, por isso, chamada de crack. O seu uso nesse formato permitia uma disseminação maciça da substância para o cérebro, obtendo efeitos mais estimulantes e muitíssimo prazerosos. O início de ação da droga também era rápido, porém mais fugaz, e os usuários descreviam uma "fissura" (craving, em inglês) quase incontrolável quando a estavam utilizando. Os relatos iniciais sobre os indivíduos que ousavam experimentá-la descreviam-nos como "escravos" dos seus efeitos; muitos terminavam sucumbindo devido aos danos causados ao organismo. Na época, as pedras eram vendidas por aproximadamente 25 dólares, segundo reportagens divulgadas nos jornais de Los Angeles e de Nova Iorque. Entretanto, mesmo após 1 ano de bombardeamento pela mídia leiga sobre esse tema, a Drug Enforcement Agency dos EUA ainda considerava essa forma de uso de cocaína como um problema menor, quando comparada à cocaína inalada 1 .Alguns desses dados e relatos anedóticos foram sendo confirmados, como o grande potencial dependógeno da droga, e outros não, como a sua letalidade. De qualquer modo, no início da década de 90, várias revisões sobre o tema foram publicadas no intuito de contrapor os mitos e as evidências científicas relacionadas a essa droga, além de alertar as autoridades sobre a possibilidade de uma epidemia e sugerir formas de prevenção e tratamento da dependência e dos problemas associados a ela 2,3 . Contudo, de forma surpreendente, as publicações americanas foram escasseando na última década, sendo que várias dessas questões se encontram em aberto até o momentoparticularmente no que se refere ao tratamento dessa dependência.A história do crack no Brasil seguiu uma trajetória semelhante, porém com um atraso de aproximadamente 10 anos em relação ao hemisfério norte. Depois da virada do milênio, vários relatos sobre esse tema foram produzidos, denotando uma preocupação cada vez maior dos profissionais da saúde e pesquisadores com o uso do crack pela população e suas conseqüências. Estudos quantitativos e qualitativos foram desenvolvidos e demonstraram, por exemplo, que o preço de uma pedra de crack no Brasil era muito menor, custando aproximadamente 2 dólares. Notou-se também que muitos dos antigos usuários de cocaína decidiram substituir o formato injetável pela via fumada. Em função do maior custo e da dificuldade de portabilidade dos cachimbos, os usuários brasileiros engenhosamente desenvolveram uma maneira de fumar através do uso de latas de alumínio furadas e com o auxílio de cinzas de cigarro, que aumentam a combustão. Além do risco continuado de queimaduras labiais, recentemente aventou-se a possibilidade de elevação dos níveis de alumínio no sangue desses usuár...
Analysis of the psychometric properties of ASI-6 both in outpatients and inpatients in Brazil indicate a good reliability and validity of this instrument for the Brazilian culture. The development of this instrument in Brazil is an important advancement, which will certainly have implications for the prevention, clinical research, and social rehabilitation fields.
The aim of this study was to compare three groups of Brazilian psychoactive substance (PAS) abuse patients (crack cocaine users, cocaine snorters, and non-cocaine PAS users) in terms of psychiatric comorbidities and severity of psychosocial problems. A cross-sectional, multi-center study was conducted at five Brazilian research centers. A total of 738 current PAS abusers seeking specialized treatment (outpatient and inpatient clinics) were assessed using the sixth version of the Addiction Severity Index (ASI-6): 293 patients using crack cocaine were compared with 126 using powder cocaine and 319 using non-cocaine PAS (mostly alcohol and marijuana). Psychiatric comorbidities were assessed in a smaller sample (290 cases), originating from three of the centers, using the Mini International Neuropsychiatric Interview Plus (MINI-Plus). Crack and powder cocaine users were significantly younger than non-cocaine PAS users (31.1 ± 8.1 and 32.9 ± 8.8 vs. 42.4 ± 12, respectively; p < .001). Crack users presented a higher rate of antisocial personality disorder (25%) than powder cocaine (9%) and non-cocaine PAS users (9%), even when adjusted for confounding factors (Pr = 2.6; 95% CI 1.10-6.40). According to ASI-6 summary scores, crack users presented a significantly higher rate of occupational, family, and legal problems and reported more illegal and violent activities such as burglary and theft (23%) and threatening or assaulting (32%) than non-cocaine PAS users. Our findings, combined with the recent increase observed in the prevalence of crack use in Brazil, highlight the severity of psychiatric symptoms and psychosocial problems related to this powerful drug and corroborate the already suggested association between crack/cocaine, violence, and legal problems. Treatment programs for crack users should routinely consider the possibility of associated psychiatric comorbidities, such as antisocial personality disorder, which may affect treatment outcomes.
The findings from this population-based case-control study suggest that impulsivity and age of first alcoholic drink are associated strongly with alcohol and drug problems. Additionally, impulsivity seems to contribute to a premature exposure to alcohol by hastening the AFD. If the temporal effect of these associations is confirmed in longitudinal designs including broader population groups, our findings may contribute to the development of clinical and policy interventions aiming at reducing the incidence and morbidity associated with substance-related problems among adolescents.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.