RESUMOObjetivos: Estudar as lentes progressivas, à luz da óptica fisiológica, para mostrar os achados obtidos no lensômetro e a sua aplicabilidade na prática diária. Métodos: De pois de explicar a forma de examinar as lentes, foram indicadas as bases físicas que permitiram o estudo, sendo levados em conta as variações do sistema prismático das lentes convexas e côncavas, as diferenças na extensão da zona de progressão e a razão da sua posição diagonal. O estudo foi realizado com 13 pares de lentes de uma mesma empresa e cobrindo todos os desenhos de lentes que ela disponibilizava na época do estudo.Todas as lentes tinham 2 D para longe (uma lente côncava e outra convexa) e as suas adições eram de 2 D. Resultados: As lentes progressivas convexas têm na sua correção para longe um prisma de base inferior que depois de apresentar um local sem prisma passa a exibir um prisma de base superior. As lentes côncavas têm prisma de base inferior crescente.Ambas sofrem um desvio vertical médio, na amostra, de 5,86°, nas lentes convexas, e 6,93° nas lentes côncavas. Conclusão: Os autores, baseados nos achados, mostram os fatores que devem ser levados em conta no exame das lentes progressivas para minimizar a insatisfação ao uso dessas lentes. Nos estudos das lentes progressivas é considerado como primeiro plano a progressão sobre o plano secundário dos valores dióptricos enquanto nesse trabalho é considerado principal o valor dióptrico e a progressão secundária.
Purpose: The study of fungal invasion and pathogenicity in corneal tissue observed through the histopathological examination of specimens obtained through penetrating keratoplasty ('PKP') of samples obtained from an Eye Bank ('EB'), with the aim of applying findings in diagnosis and treatment of the condition (n=35), a faixa etária acima de 60 anos a mais numerosa com 1/3 dos pacientes. Os casos de ceratite fúngica correspondiam à média de 6,4% (n=597) do material recebido no BOO e 1,65% (n=2310) dos transplantes ocorrido com o material fornecido nos últimos 5 anos. Pelas informações dos cirurgiões 39,5% (n=38) dos casos deviam-se a perfuração corneana. Usando as datas dos transplantes foi feita uma Tábua de Observação. Em 11 (n=38) casos, a córnea procedia de transplante anterior. As formas leveduriformes nos tecidos corneanos eram de 63% (n=38). Em 50% (n=38) dos casos o infiltrado inflamatório era pequeno ou inexistente. A camada de Descemet estava íntegra em 13% (n=38), enquanto eram encontrados fungos na superfície corneana de 45% (n=38) dos casos. Conclusão: A coleta do material poderá ser feita com sucesso mesmo depois de instalado o tratamento, entretanto, nas úlceras de córnea deve ser feito preferentemente a coleta de material com espátula para exame laboratorial e a microscopia confocal in vivo. A predominância das leveduras poderá ser devido a alterações morfológicas do fungo sofridas no tecido corneano. A penetração intraocular é facilitada por alterações da Camada de Descemet e pela própria capacidade do fungo de penetrar nos tecidos justificando o tratamento sistêmico desde o início. Descritores: Ceratite/diagnóstico; Ceratite/patologia; Infecções oculares fúngicas/diagnósticoThe authors declare no conflicts of interest
RESUMOO artigo apresenta uma análise histológica de um caso de melanoma recidivado de íris após sete meses da iridociclectomia, em uma paciente de 45 anos. Após enucleação, o exame histopatológico do globo ocular demonstrou a persistência de um pequeno fragmento do tumor no coto da íris remanescente, evoluindo para recorrência da neoplasia. O caso traz dados para uma discussão sobre a cirurgia conservadora de melanomas oculares, visando uma postura analítica dentro do espírito da Medicina Baseada em Evidência. Um caso raro, com documentação apenas do ponto de vista histopatológico, que motiva a utilização destes achados na discussão do assunto. A não contiguidade do que restou do tumor com as tumorações da recidiva fala em favor da disseminação e proliferação de células neoplásicas nas cirurgias conservadoras.
Relato de caso não descrito na literatura oftalmológica nacional de múltiplas camadas da membrana de Descemet. Mulher de 59 anos, pseudofácica, com diagnóstico de ceratopatia bolhosa, foi submetida à ceratoplastia penetrante em olho direito, sendo encontrado achado incomum de multiplicidade de camadas da membrana de Descemet, variáveis em forma e espessura, além de corpos ovoides com coloração de metamina de prata de Gocott-Gomori (GMS) negativa. Como a membrana de Descemet tem no seu desenvolvimento um período fetal e outro pós-natal que frequentemente é bem identificável nos cortes histológicos em adultos. No caso apresentado, em que outras camadas estão presentes, há evidência de corpos esféricos que poderiam significar que a potencialidade de produzir outras camadas pode permanecer na fase adulta mais tardia.
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