Purpose: The study of fungal invasion and pathogenicity in corneal tissue observed through the histopathological examination of specimens obtained through penetrating keratoplasty ('PKP') of samples obtained from an Eye Bank ('EB'), with the aim of applying findings in diagnosis and treatment of the condition (n=35), a faixa etária acima de 60 anos a mais numerosa com 1/3 dos pacientes. Os casos de ceratite fúngica correspondiam à média de 6,4% (n=597) do material recebido no BOO e 1,65% (n=2310) dos transplantes ocorrido com o material fornecido nos últimos 5 anos. Pelas informações dos cirurgiões 39,5% (n=38) dos casos deviam-se a perfuração corneana. Usando as datas dos transplantes foi feita uma Tábua de Observação. Em 11 (n=38) casos, a córnea procedia de transplante anterior. As formas leveduriformes nos tecidos corneanos eram de 63% (n=38). Em 50% (n=38) dos casos o infiltrado inflamatório era pequeno ou inexistente. A camada de Descemet estava íntegra em 13% (n=38), enquanto eram encontrados fungos na superfície corneana de 45% (n=38) dos casos. Conclusão: A coleta do material poderá ser feita com sucesso mesmo depois de instalado o tratamento, entretanto, nas úlceras de córnea deve ser feito preferentemente a coleta de material com espátula para exame laboratorial e a microscopia confocal in vivo. A predominância das leveduras poderá ser devido a alterações morfológicas do fungo sofridas no tecido corneano. A penetração intraocular é facilitada por alterações da Camada de Descemet e pela própria capacidade do fungo de penetrar nos tecidos justificando o tratamento sistêmico desde o início. Descritores: Ceratite/diagnóstico; Ceratite/patologia; Infecções oculares fúngicas/diagnósticoThe authors declare no conflicts of interest
RESUMOObjetivos: Estudar as lentes progressivas, à luz da óptica fisiológica, para mostrar os achados obtidos no lensômetro e a sua aplicabilidade na prática diária. Métodos: De pois de explicar a forma de examinar as lentes, foram indicadas as bases físicas que permitiram o estudo, sendo levados em conta as variações do sistema prismático das lentes convexas e côncavas, as diferenças na extensão da zona de progressão e a razão da sua posição diagonal. O estudo foi realizado com 13 pares de lentes de uma mesma empresa e cobrindo todos os desenhos de lentes que ela disponibilizava na época do estudo.Todas as lentes tinham 2 D para longe (uma lente côncava e outra convexa) e as suas adições eram de 2 D. Resultados: As lentes progressivas convexas têm na sua correção para longe um prisma de base inferior que depois de apresentar um local sem prisma passa a exibir um prisma de base superior. As lentes côncavas têm prisma de base inferior crescente.Ambas sofrem um desvio vertical médio, na amostra, de 5,86°, nas lentes convexas, e 6,93° nas lentes côncavas. Conclusão: Os autores, baseados nos achados, mostram os fatores que devem ser levados em conta no exame das lentes progressivas para minimizar a insatisfação ao uso dessas lentes. Nos estudos das lentes progressivas é considerado como primeiro plano a progressão sobre o plano secundário dos valores dióptricos enquanto nesse trabalho é considerado principal o valor dióptrico e a progressão secundária.
RESUMOO artigo apresenta uma análise histológica de um caso de melanoma recidivado de íris após sete meses da iridociclectomia, em uma paciente de 45 anos. Após enucleação, o exame histopatológico do globo ocular demonstrou a persistência de um pequeno fragmento do tumor no coto da íris remanescente, evoluindo para recorrência da neoplasia. O caso traz dados para uma discussão sobre a cirurgia conservadora de melanomas oculares, visando uma postura analítica dentro do espírito da Medicina Baseada em Evidência. Um caso raro, com documentação apenas do ponto de vista histopatológico, que motiva a utilização destes achados na discussão do assunto. A não contiguidade do que restou do tumor com as tumorações da recidiva fala em favor da disseminação e proliferação de células neoplásicas nas cirurgias conservadoras.
RESUMOOs autores relatam um caso de nevo de Reed, lesão que apresenta aspecto histológico de malignidade, mas tem evolução benigna. Paciente de 48 anos, masculino, cor parda, apresentava pterígio nasal no olho direito, associado a uma lesão pequena e pouco pigmentada localizada na cabeça do mesmo. Realizou-se exérese de ambos, sem intercorrências, sem sinais de recidiva. O exame histopatológico revelou lesão com bordas definidas, restrita ao epitélio, constituída por células fusiformes perpendiculares à superfície, com pigmentação melânica esparsa. O diagnóstico inicial foi nevo de Spitz, mas, posteriormente, chegou-se à conclusão que se tratava do nevo de células fusiformes de Reed. O presente relato é o segundo na literatura mundial e o primeiro no Brasil.Descritores: Nevo fusocelular; Nevo de células epitelióides e fusiformes; Melanoma; Neoplasias da conjuntiva; Relatos de casos ABSTRACTThe authors report one case of nevus of Reed, which has histological aspect of malignancy, but a benign evolution. A 48-years-old brown skin male presented nasal pterygium in right eye, associated with a small and poorly pigmented lesion located on the pterygium head. Both were excised without complications and, currently, there is no recidivation. The histopathological examination revealed one lesion with defined edges, limited to the epithelium, consisted of spindle cells perpendiculars to the surface and with sparse melanin pigmentation. The initial diagnosis was Spitz nevus, but, afterwards, we concluded that was the spindle cell nevus of Reed. This report is the second in the international literature and the first in Brazil.
RESUMOObjetivo: Estudar botões corneanos humanos com linfangiogênese através do exame histopatológico, juntamente com os enxertos de seus transplantes anteriores e posteriores, avaliando os intervalos de tempo para sucessivas cirurgias. Métodos: Estudo descritivo, observacional, longitudinal de botões corneanos humanos com linfangiogênese, juntamente com seus transplantes anteriores e posteriores. Os tecidos foram provenientes de ceratoplastia penetrante no período compreendido entre os anos 2006 e 2013. Após revisão de prontuários em que foram obtidas principalmente as datas das cirurgias, construímos uma tábua de sobrevivência a partir da qual os intervalos de tempo para retransplante foram calculados. Resultados: Entre 89 casos de linfangiogênese corneana, foram incluídos apenas aqueles 22 que possuíam registros no prontuário de transplantes anteriores ou posteriores. Nos casos que apresentavam como provável etiologia do retransplante a linfangiogênese, isolada ou associada à hemangiogênese (grupos pré-linfangiogênese/linfangiogênese e interlinfangiogênese), foram encontrados intervalos de tempo para retransplante menores (7 e 3 meses, respectivamente) que aquele encontrado no grupo linfangiogênese/pós-linfangiogênese que apresentava outras etiologias prováveis para os retransplantes (11,31 meses). Casos que apresentavam como etiologia provável do retransplante a linfangiogênese isolada apresentaram um intervalo para retransplante (3 meses) ainda menor que aquele encontrado nos casos em que a etiologia provável era a linfangiogênese associada à hemangiogênese (7,80 meses). Conclusão: Linfangiogênese, isolada ou associada à hemangiogênese, foi encontrada nos enxertos corneanos humanos estudados que evoluíram para retransplante em pequenos intervalos de tempo. Esse achado nos leva a sugerir um possível papel para os vasos linfáticos na redução do tempo de sobrevida dos enxertos corneanos humanos.Descritores Lymphangiogenesis in human corneal grafts that has evolved to re-transplantation
RESUMOObjetivo: Estudar, através do exame histopatológico, a epidemiologia de ceratites fúngicas tratadas com ceratoplastia penetrante terapêutica, enfatizando a presença de cirurgia ocular prévia. Métodos: Inicialmente, o estudo foi observacional e transversal de botões corneanos provenientes de ceratoplastia penetrante no período de 2006-2015 enviados para exame histopatológico ao banco de olhos do Hospital Geral de Fortaleza. Os tecidos foram corados com Hematoxilina-eosina, PAS ou Grocott, e examinados com microscópio óptico. Foram selecionados casos com diagnóstico histopatológico de ceratite fúngica. Após a selecão, realizamos revisão de prontuários buscando idade e sexo do paciente, data(s) do(s) transplante(s) por ceratite fúngica, diagnóstico clínico pré-cirúrgico, presença/tipo de cirurgias anteriores e/ou posteriores. Incluímos 62 botões corneanos de 55 pacientes. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino. Apenas 7 (11,29%) casos tiveram recidiva da infecção tratada cirurgicamente. 10 (16,13%) casos possuíam cirurgia ocular prévia a ceratite fúngica tratada por transplante. Nenhum caso teve ceratite fúngica como diagnóstico clínico pré-cirúrgico. A principal forma de fungo no exame histopatológico foi forma leveduriforme isolada, seguida pela leveduriforme associada à filamentosa. O aspecto predominante da membrana de Descemet foi livre de fungos. Conclusão: Demonstramos o potencial curativo das ceratites fúngicas quando tratadas com ceratoplastia penetrante terapêutica e uma possível associação do fator cirurgia ocular prévia ao desenvolvimento dessas infecções. Características do exame histopatológico foram abordadas diferente de outros estudos que, em sua maioria, citam apenas o exame microbiológico. A dificuldade no diagnóstico clínico pré-cirúrgico foi ressaltada, o que pode ter contribuído com a evolução dos casos estudados para tratamento cirúrgico.Descritores: Ceratite/epidemiologia; Ceratite/patologia; Infecções oculares fúngicas; Ceratoplastia penetrante
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