Foram aplicados tratamentos térmicos em laranja "Valência", tangor "Murcott" e lima ácida "Tahiti" armazenadas em baixa temperatura e avaliados os efeitos na redução de injúrias pelo frio e sobre outras características bioquímicas. Os seguintes tratamentos foram aplicados: T1: frutas armazenadas a 1°C (Controle); T2: aquecimento rápido das frutas em água quente a 53°C, durante 3 minutos, sendo, em seguida, armazenadas a 1°C; T3: aquecimento lento das frutas em câmara regulada para 37°C, por 2 dias, com posterior armazenamento a 1°C; e T4: aquecimento intermitente em ciclos de 6 dias a 1°C + 1 dia a 25°C. As frutas foram armazenadas durante 90 dias a 1°C e 90-95% de Umidade Relativa (UR), sendo avaliadas a cada 15 dias. Além da incidência dos danos, foram avaliadas também as atividades das enzimas antioxidativas (catalase, glutationa redutase e ascorbato peroxidase). A lima ácida "Tahiti" e o tangor "Murcott" suportaram até 90 dias de armazenamento a 1°C com aquecimento intermitente, não apresentando danos pelo frio. No tratamento controle (armazenamento contínuo a 1°C), os danos pelo frio surgiram aos 30 dias de armazenamento para a lima "Tahiti" e aos 45 dias para o tangor "Murcott". Em laranjas "Valência", as injúrias pelo frio surgiram aos 45 dias de armazenamento, sendo significativamente menores no condicionamento térmico. Os efeitos dos tratamentos térmicos no aumento da resistência das frutas ao frio podem estar relacionados com a atividade das enzimas antioxidativas. Para a laranja "Valência", os tratamentos térmicos, aplicados na forma de condicionamento térmico ou aquecimento intermitente, reduzem as injúrias pelo frio e podem prolongar a conservação das frutas a 1°C e 90-95% UR. Para tangor "Murcott" e lima "Tahiti", o aquecimento intermitente é o tratamento mais eficiente para a redução de injúrias pelo frio e para o aumento na capacidade de armazenamento.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de tratamentos térmicos no aumento do potencial de frigoconservação de nêsperas 'Fukuhara' e os efeitos desses tratamentos na qualidade e nas propriedades físico-químicas e bioquímicas dos frutos. Os tratamentos de condicionamento térmico foram: armazenamento a 1ºC durante 60 dias (controle); armazenamento a 5ºC durante 60 dias (padrão); armazenamento a 5ºC, durante 7 dias, e 1ºC durante 53 dias; armazenamento a 10ºC, durante 7 dias, e 1ºC durante 53 dias; aquecimento intermitente, em ciclos de 6 dias a 1ºC + 1 dia a 15ºC, durante 60 dias; condicionamento dos frutos a 37ºC, durante 3 horas, e a 1ºC durante 60 dias; e condicionamento dos frutos a 37ºC, durante 6 horas, e a 1ºC durante 60 dias. Os frutos foram mantidos a 85-90% de umidade relativa, durante todo o armazenamento. Foram determinados: firmeza da polpa, índice de escurecimento, acidez titulável, pH, teor de sólidos solúveis, teor de ácido ascórbico, teor de compostos fenólicos, atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (PAL), polifenoloxidase (PPO) e peroxidase (POD) após 15, 30, 45 e 60 dias de armazenamento. Houve correlação entre firmeza de polpa e atividade de POD, após 60 dias de armazenamento refrigerado. O aquecimento intermitente e o aquecimento a 37ºC, durante 3 horas, foram eficientes no controle do escurecimento interno. Os tratamentos térmicos não evitaram o enrijecimento de polpa. Tratamentos térmicos aumentam o potencial de armazenamento de nêsperas sem alterar as características físico-químicas dos frutos.
RESUMO Este trabalho tem como objetivo verifi car a possibilidade de aplicação de vapor de etanol para a destanização, associado ao 1-metilciclopropeno (1-MCP) para prolongar o armazenamento de caquis 'Giombo
, FeRnAndO KAzuHiRO edAgi 6 resuMo -este estudo foi realizado para analisar a qualidade e o preço de maçãs no mercado varejista brasileiro. Amostras de maçãs cv. gala, Fuji e Red delicious foram coletadas mensalmente entre março de 2010 e janeiro de 2011, em 20 supermercados de Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife. Quatro supermercados de cada cidade foram previamente selecionados e definidos como locais de amostragem das maçãs ao longo dos 11 meses. A Categoria (escala 1 para máxima qualidade a 3 para mínima qualidade) das maçãs foi determinada pela análise da qualidade externa (coloração, severidade de danos fisiológicos, mecânicos, por fungos, insetos, granizo, etc.) de acordo com normas legais do MAPA. A categoria média das maçãs expostas nos supermercados aumentou ao longo do ano de 1,6 a 2,0 para 'gala', de 1,8 a 2,4 para 'Fuji' e de 1,4 a 1,8 para 'Red delicious'. A perda da qualidade dos frutos no período, entre as datas de empacotamento e de exposição aos consumidores, foi evidente em todos os meses e cultivares. A depreciada qualidade externa das maçãs expostas nos supermercados foi associada a altas incidências de danos mecânicos e podridões, que variaram de 13 a 50% e 1 a 20%, respectivamente, dependendo da cultivar e do mês de análise. A firmeza da polpa das maçãs diminuiu de março a julho para níveis inferiores a 12 lb e então tendeu a aumentar a patamares de aproximadamente 14 a 15 lb de novembro a janeiro, dependendo da cultivar. Variações dos preços e da qualidade ao longo do ano indicaram que o preço das maçãs nas gôndolas dos mercados é mais influenciado pela sazonalidade ou pressão de oferta que pela qualidade das maçãs. O preço das maçãs variou entre as regiões de comercialização de forma similar para as três cultivares. Dados evidenciam que o tempo médio entre a data de embalagem dos frutos e sua exposição nas gôndolas dos mercados é de 17 e 28 dias para maçãs 'gala' e 'Fuji', respectivamente. termos para indexação: dano mecânico, pós-colheita, distúrbios fisiológicos.aPPle QualitY Diagnosis in tHe BraZilianretailer MarKet aBstract -The aim of this study was to evaluate the quality and price of apples in the Brazilian retailer market. Samples of Gala, Fuji and Red Delicious apples were collected monthly between March of 2010 and January of 2011 in 20 supermarkets in Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro and Recife. Four supermarkets in each city were previously selected and defined as sources of apple samples for the 11 months of the study. The Category (scale 1 to 3) of the apples was defined by external fruit quality (color; severity of physiological, mechanical, fungus, insect and hail damage, etc) according to the legal standards of MAPA. Category 1 and 3 represent the highest and lowest fruit quality standards, respectively. The average Category of the apples in the supermarkets increased during the year from 1.6 to 2.0 for 'Gala', from 1.8 to 2.4 for 'Fuji' and from 1.4 to 1.8 for 'Red Delicious'. The loss of quality in the period between the pack...
Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de compostos salicilados sobre a tolerância de nêsperas ao frio e verificar se este efeito eatá relacionado à modulação de enzimas do metabolismo secundário. Nêsperas foram imersas em água (controle) ou em soluções que continham ácido salicílico (1 ou 10 mmol L -1 ), ou foram expostas a 0,05 mmol L -1 de metil salicilato, antes de serem armazenadas a 1ºC por 60 dias. A inibição da atividade da fenilalanina amônia-liase, peroxidase e polifenoloxidase, pelo metil salicilato, aumenta a tolerância de nêsperas ao frio, o que torna possível estender o armazenamento dos frutos por até dois meses a 1°C.Termos para indexação: Eriobotrya japonica, compostos salicilados, escurecimento interno. Salicylates compounds and the loquat fruit tolerance to chillingAbstract -The objective of this work was to evaluate the effect of the application of salicylate compounds on loquat fruit tolerance to chilling and to verify whether this effect is related to modulation of secondary metabolism enzymes. Loquat fruit were immersed in water (control) or in solutions containing 1 or 10 mmol L -1 salicylic acid, or they were treated with 0.05 mmol L -1 methyl salicylate before storage at 1ºC for 60 days. The inhibition of the phenylalanine ammonia-lyase, peroxidase and polyphenoloxidase enzyme activity by methyl salicylate, increases the loquat fruit tolerance to cold, which makes it possible to extend fruit storage period for up to two months at 1°C.Index terms: Eriobotrya japonica, salicylate compounds, internal browning.A refrigeração constitui a principal estratégia empregada para estender a vida de prateleira de frutos após a colheita. No entanto, o uso desta tecnologia é limitado para grande parte dos frutos de origem tropical, que não toleram temperaturas inferiores a 10°C. Em nêsperas, (Eriobotrya japonica Lindl.), o estresse desencadeado pelo frio pode ocasionar o enrijecimento e o escurecimento interno da polpa e também aumentar a suscetibilidade aos fungos (Cai et al., 2006;Edagi et al., 2009). O aparecimento desses danos deprecia a qualidade e resulta em sérias implicações à comercialização e aceitação dos frutos pelos consumidores. Por esta razão, diversos tratamentos têm sido testados para evitar ou diminuir o aparecimento desses danos em nêsperas e outras espécies sensíveis ao frio (Cai et al., 2006;Edagi et al., 2009Edagi et al., , 2010Sestari et al., 2010).Embora haja estudos que indicam que o ácido jasmônico e as poliaminas podem reduzir o impacto de diferentes tipos de estresse em plantas, outros reguladores vegetais ainda permanecem pouco explorados (Wang et al., 2006). Já foi demonstrado que o acúmulo de ácido salicílico nos tecidos danificados de plantas é necessário para a indução de mecanismos de defesa contra agentes bióticos. Recentemente, foi sugerido que o ácido salicílico também pode aumentar a tolerância de plântulas e de frutos ao frio (Kang et al., 2003;Wang et al., 2006). Embora esses estudos atribuam a maior tolerância ao frio ao acúmulo de ...
Ripening stage is one of the most important factors that influence astringency removal from persimmon fruit. This work aimed to evaluate the efficiency of tannin polymerization for fruit harvested at different ripening stages and its influence on quality parameters. Fruit at three ripening stages (yellow, orange and red) were exposed to 70 kPa CO 2 during 12 and 18h, at 22°C and 95% RH. The soluble tannin content decreased abruptly two days after CO 2 treatment, regardless of ripening stage and exposure time. Yellow fruit exposed for 18h were completely nonastringent one day after treatment. In general, with the advance in ripening and increase in exposure time, fruit firmness decreased. Astringency removal with CO 2 promoted an immediate increase in respiration rate, significantly higher for red fruit. The stress caused by high CO 2 induced a significant increase in ethylene synthesis after two days at 22°C. In yellow fruit, the exposition to 70 kPa CO 2 for 18h, maintains firmness during 16 days and completely removes the astringency after two days.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.