As exigências nutricionais de codornas diferem das de frangos e de galinhas poedeiras. Igualmente, as exigências de codornas japonesas também são distintas das de codornas europeias. Codornas exigem mais proteína (aminoácidos), menos cálcio na ração e digerem melhor os aminoácidos dos alimentos em comparação e a energia de alimentos fibrosos. Esses animais ainda aproveitam a energia do milho e do farelo de soja na mesma proporção que os frangos. Da mesma forma que os frangos, as codornas exigem mais energia para mantença, quando alojadas no piso, e menos, quando submetidas às altas temperaturas ambiente. Conclui-se que rações formuladas para frangos e galinhas não devem ser usadas na alimentação de codornas europeias e japonesas.
RESUMO -Um experimento foi realizado com o objetivo de estimar as exigências de proteína e de energia em 128 fêmeas de codornas japonesas na fase de 15 a 32 dias de idade, pelo método fatorial. Utilizou-se um delineamento inteiramente ao acaso com quatro tratamentos, composto por quatro repetições de oito aves. Os tratamentos foram: T 1 = dieta basal (DB) com 24,1% de proteína bruta (PB) e 2.900 kcal de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) fornecida à vontade; T 2 = 80%; T 3 = 60% e T 4 = 40% do nível de oferta do T 1 (próximo à mantença). No início da fase experimental, quatro grupos (referência) de 15 codornas foram abatidos por deslocamento cervical, sem perdas de penas e de sangue. Para as estimativas das exigências de ganho, doze grupos de 15 codornas foram criados paralelamente, alimentados à vontade, e quatro grupos foram abatidos seqüencialmente no 22 o , 29 o e 32 o dia. As aves de todas as parcelas foram abatidas no 32 o dia, para estimar as exigências de mantença. As equações de predição para estimar as exigências de mantença e de ganho de codornas japonesas de 15 a 32 dias foram, respectivamente: PB (g/ave/d) = 4,752.P 0,75 + 0,843.G e EMAn (kcal/ave/d) = 91,480.P 0,75 + 9,32.G, em que PB é a exigência de proteína bruta; P, o peso vivo (kg); G, o ganho de peso (kg); e EMAn, a energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (kcal).Palavras-chave: crescimento, deposição de nutrientes, energia, proteína Maintenance and Weight Gain in Crude Protein and Metabolizable Energy Requirements of Japanese Quails (Coturnix coturnix japonica) from 15 to 32 Days of AgeABSTRACT -An experiment was carried out to estimate dietary crude protein and energy requirements of 128 females of Japanese quails from 15 to 32 days of age, by the factorial method. A completely randomized design with four treatments with four replicates of eight birds was used. The treatments were: T 1 = basal diet (BD) with 24.1% CP and 2,900 kcal AMEn ad libitum, T 2 = 80%, T 3 = 60% and T 4 = 40% of T 1 (close to maintenance). In the beginning of the experimental phase, four groups of 15 quails were slaughtered by cervical displacement. Gain requirements were obtained from twelve groups of 15 quails, reared separately and fed ad libitum, therefore, four groups of fifteen birds were slaughtered at 22, 29 and 32 days of age. At the final of the experiment, all birds from pens were slaughtered to estimate the requirements of maintenance by the comparative slaughter methodology. The prediction models to estimate daily requirements of CP and AMEn for Japanese quails maintenance and gain from 15 to 32 days of age were, respectively: CP (g/bird/d) = 4.752.W .75 + 0.865.G and AMEn (kcal/bird/d) = 91.480.W .75 + 8.86.G, where CP is crude protein, W is live weight (kg), G is weight gain and AMEn is apparent metabolizable energy nitrogen-corrected (kcal).
RESUMO -Foram determinados os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMA n ) e os coeficientes de metabolizabilidade aparente (CMA) e aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (CMA n ) de cinco alimentos. Cento e vinte pintos de corte com 21 dias de idade foram distribuídos aleatoriamente em seis tratamentos (uma ração-referência e cinco rações-teste) e quatro repetições de cinco aves. Os alimentos avaliados foram: resíduo de incubatório (RI), farinha de penas (FP), farinha de vísceras de aves (FVA) e duas farinhas de carne e ossos (FCO 1 e FCO 2). Os alimentos substituíram em 20% a ração-referência. Para determinação dos valores de EMA e EMA n , foi utilizado o método tradicional de coleta total de excretas. Energy Values of Animal By-Products for PoultryABSTRACT -The apparent metabolizable energy (AME), nitrogen corrected apparent metabolizable (AME n ), apparent metabolizability coefficient (AMC) and nitrogen corrected apparent metabolizability coefficient (AMC n ) of five feedstuffs were determined. The feedstuffs investigated were: hatchery by-product meal (HM), feather meal (FM), poultry viscera meal (PVM) and two meat and bone meal (MBM 1 and MBM 2) of different origin. The values of AME and AME n were determined by the total excreta collection method. One hundred and twenty broiler chicks at 21 days old were randomly allotted to six treatments (one basal reference diet and five test diets), with four replications with five birds per experimental unit. The feedstuffs replaced 20% reference diet. The AME values expressed in kcal/kg as-fed basis for feedstuffs HM, FM, PVM, MBM 1 and MBM 2 were: 1.495, 2.774, 2.676, 2.567 and 1.652 and the AME n values were: 1.301, 2.758, 2.384, 2.307 and 1.488, respectively. According to AME, AME n and gross energy (GE) values, the AMC and AMC n were calculated for xHM, FM, PVM, MBM 1 and MBM 2 (8,79%), that showed the respective values of 0.09, 55.49, 69.31, 67.71 and 51.14 for AMC and 52.26, 55.18, 61.75, 60.85 and 46.07 for AMC n .
RESUMO -O experimento um foi realizado para determinar a energia metabolizável aparente (EMA) e corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) de nove alimentos utilizando codornas japonesas em crescimento. No experimento dois, objetivou-se comparar formulações de rações utilizando EMAn do milho e do farelo de soja determinada para frangos de corte e poedeiras, com aquelas determinadas com codornas com 22 a 27 dias de idade e 65 dias de idade. No experimento um, foram utilizadas 400 codornas em crescimento recebendo uma dieta basal (DB) e nove misturas compostas por 70% da DB + 30% dos alimentos testes, totalizando dez tratamentos, cada um com quatro repetições de dez aves. No experimento dois, 160 codornas européias em postura receberam três tratamentos durante três períodos de 15 dias de duração, com doze repetições de cinco aves. Os valores de EMA e EMAn (kcal/kg) determinados para os alimentos de origem vegetal foram, respectivamente, 3.340 e 3.354 para o milho moído, 2.718 e 2.456 para o farelo de soja, 3.453 e 3.084 para a soja integral extrusada, 1.624 e 1.593 para o farelo de trigo, 4.558 e 3.992 para o farelo de glúten de milho, 3.329 e 3.378 para a farinha de mandioca e 1.238 e 1.223 para a farinha integral da vagem de algaroba e p ara os alimentos de origem animal, respectivamente, de 2874 e 2453 para a farinha de peixe e 3090 e 2791 para a farinha de vísceras. A EMAn do milho e do farelo de soja estimada com codornas não melhorou o consumo, produção, peso e conversão por massa de ovos, validando o uso da energia desses ingredientes determinada com frangos de corte e poedeiras para compor rações para codornas.Palavras-chave: alimentos alternativos, codornas, determinação da energia metabolizável Metabolizable Energy of Feedstuffs Determined in Japanese Quails (Coturnix coturnix japonica)ABSTRACT -The experiment one was carried out to determine apparent metabolizable energy (AME) and nitrogen-corrected ME (AMEn) of nine feedstuffs in Japanese quails. The objective of the experiment two was to compare diets formulated with AMEn of corn and soybean meal, usually fed to broilers and laying hens, with diets formulated with AMEn determined in growing (22 days of age) and adult quails (65 days of age). In the experiment one, 400 growing quails were fed a basal diet (BD) and nine test diets (70% BD + 30% feedstuffs test), with a total of ten diets with four replicates of ten birds each. In the experiment two, 160 European quails were randomized allotted to three treatments, with twelve replicates of five birds, and fed during three periods of fifteen days. The AME and AMEn values (kcal/kg) for vegetal feedstuffs were: 3,340 and 3,354 for corn, 2,718 and 2,456 for soybean meal, 3,453 and 3,084 for integral soybean extruded, 1,624 and 1,593 for wheat bran, 4,558 and 3,992 for corn gluten meal, 3,329 and 3,378 for cassava flour and 1,238 and 1,223 to integral mesquite pods meal. The animal feedstuffs had 2,874 and 2,453 for fish meal and 3,090 and 2,791 for poultry meal. The AMEn of corn and soybean meal estimated ...
RESUMO -O experimento objetivou estimar as exigências de lisina total e a relação lisina: proteína em codornas, na fase de produção. Foram utilizadas 320 codornas, resultado do cruzamento entre a codorna japonesa e a européia de 60 a 144 dias de idade, com peso vivo médio de 178+12 g, alimentadas com rações contendo 20 e 23% de proteína bruta (PB) e, 0,80; 0,95; 1,10; 1,25 e 1,40% de lisina. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2x5 (dois níveis de PB x cinco níveis de lisina), que resultou em dez tratamentos, cada um com quatro repetições de oito aves. As codornas foram submetidas a um programa de luz de 17 horas de duração e alimentadas à vontade. As variáveis estudadas foram obtidas em quatro períodos de 21 dias. Houve efeito quadrático dos níveis de lisina sobre a produção de ovos, sendo a exigência e o consumo, respectivamente, de 1,07% e 287 mg de lisina/dia com 20%PB e de 1,15% e 321 mg de lisina/dia com 23%PB. O nível de 23%PB aumentou o consumo de ração, produção, peso e massa de ovos e também melhorou a conversão alimentar por massa e dúzia de ovos. As relações lisina: PB não foram alteradas, sendo de 5,3 e 5,0%, respectivamente, com 20 e 23% de PB na ração. Os resultados do presente estudo sugerem aumento quantitativo da exigência de lisina de codornas na fase de produção, mas não da relação lisina: PB, à medida que a concentração de PB na ração é elevada.Palavras-chave: peso do albumem e gema, produção de ovos, qualidade da casca do ovo Nutritional Requirement of Lysine for Laying Quails in Function of the Level of DietsCrude Protein ABSTRACT -This experiment was carried out to estimate the requirements of total lysine and lysine: crude protein (CP) ratio to laying quails. It was used three hundred and twenty birds offspring from crossing breeding of Japanese and European quails from 60 to 144 days of age, live weight of 178+12 g, fed diet with 20 and 23% of CP, and five rates of lysine (0.80, 0.95, 1.10, 1.25 and 1.40%). A completely randomized experimental design in a factorial scheme 2x5 (two CP levels X five rates of lysine) was used, resulting in ten treatments, each one with four replications of eight layers quail submitted to a light schedules of 17 hours daily and ad libitum fed. The studied variables were obtained in four periods of 21 days. There was effect of lysine rates within CP levels on egg production, with requirements of 1.07% lysine with 20% CP and 1.15% with 23% CP. The 23% CP level increased feed intake, egg production, egg weight and egg mass, and also improved feed to egg mass ratio and feed to egg dozen ratio. The lysine: CP ratio did not was affect (5.3 versus 5.0%) when crude protein diets increase 20 to 23%. Results in the present study suggest increase of quantitatively requirement of lysine of quail layer, but not lysine: CP ratio, when increase CP concentration on diet.
O experimento foi realizado objetivando-se avaliar o efeito de nove planos de nutrição (PN) sobre o desempenho de um lote misto de 576 codornas, distribuído em delineamento experimental inteiramente ao acaso, com nove tratamentos e quatro repetições de 16 aves. Nas fases de 1 a 21 dias de idade, os PN foram: PN1 = 28% de proteína bruta (PB), 1,5% lisina (L) e 1,1% de metionina+cistina (MC) de 1 a 21 dias e 24%PB, 1,3%L e 0,9%MC de 22 a 42 dias (controle); PN2 = 25,2% PB, 1,23% L e 0,83% MC de 1 a 21 dias e de 21,6% PB, 1,0% L e 0,74% MC de 22 a 42 dias; PN3 = 22,4% PB, 0,71% MC de 1 a 21 dias e 1,2% L e 19,2% PB, 0,64% MC e 0,95% L de 22 a 42 dias; PN4 = PN2+L; PN5 = PN3+L; PN6 = PN2+MC; PN7 = PN3+MC; PN8 = PN2+L+MC; e PN9 = PN3+L+MC. A suplementação da ração do PN4 ao PN9 com L, MC ou L+MC foi realizada para proporcionar valores de L e de MC semelhantes aos do PN1. As rações nas duas fases continham 2.900 kcal EM/kg e, como a água, foram oferecidas à vontade. Na fase de 1 a 21 dias, a redução da proteína de 28 para 22,4% reduziu o consumo, o peso vivo e o ganho de peso, mas não afetou a conversão alimentar. A suplementação da dieta com MC melhorou o desempenho das aves. O uso do nível de L recomendado (1,5%) em ração deficiente em PB (19,2%) e em MC (0,71%) afetou negativamente o crescimento de codornas de 1 a 21 dias de idade. Ao contrário, o atendimento da exigência em MC permitiu a redução da PB de 28 para 22,4% e de 24 para 19,2%, respectivamente, de 1 a 21 e de 22 a 42 dias, independentemente da suplementação de lisina.
RESUMO -Este experimento foi conduzido com o objetivo de estimar as exigências em proteína e energia para mantença e ganho em 384 fêmeas de codornas japonesas de 1 a 12 dias de idade. Utilizou-se um delineamento inteiramente ao acaso com quatro tratamentos, composto por seis repetições de dez aves. Os tratamentos foram: T 1 = dieta basal (DB) com 28% de proteína bruta (PB) e 2.900 kcal de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) fornecida à vontade; T 2 = 80%; T 3 = 60%; e T 4 = 40% do nível de oferta do T 1 (próximo à mantença). No início da fase experimental, quatro grupos (referência) de 15 codornas foram abatidos por deslocamento cervical, sem perdas de penas e de sangue. Para as estimativas das exigências de ganho, doze grupos de 15 codornas foram criados paralelamente, alimentados à vontade, sendo abatidos quatro grupos no 4 o , 8 o e 12 o dia. As aves de todas as parcelas também foram abatidas no 12 o dia, para estimar as exigências de mantença. As equações de predição para estimar as exigências diárias de mantença e de ganho em proteína e energia em codornas japonesas na fase de 1 a 12 dias foram, respectivamente: PB (g/d) = 2,845.P 0,75 + 0,461.G e EMAn (kcal/d) = 77,07.P 0,75 + 4,64.G, em que PB é a exigência de proteína bruta; P, o peso vivo (kg); G, o ganho de peso (kg); e EMAn, a energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (kcal).Palavras-chave: deposição de nutrientes, energia, modelagem, proteína Maintenance and Weight Gain of Crude Protein and Metabolizable Energy Requirements of Japanese Quails (Coturnix coturnix japonica) from 1 to 12 Days of AgeABSTRACT -This experiment was carried out to estimate the crude protein and metabolizable energy requirements for maintenance and gain of 384 females of Japanese quails from 1 to 12 days of age. A completely randomized design with four treatments, with six replicates of ten birds each, was used. The treatments were: T 1 = basal diet (BD) with 28% CP and 2,900 kcal AMEn ad libitum; T 2 = 80%; T 3 = 60% and T 4 = 40% of ad libitum (close to maintenance). In the beginning of the experimental phase, four groups of 15 quails was slaughtered by cervical displacement. Gain requirements were obtained from 12 groups of 15 quails, that were separately reared and fed ad libitum. Therefore, four groups of fifteen birds were slaughtered at 4, 8 and 12 days of age. In the final of the experiment, all birds from pens were slaughtered to estimate maintenance requirements by the comparative slaughter methodology. The prediction equations to estimate daily CP and AMEn requirements of maintenance and gain of Japanese quails from 1 to 12 days of age were: CP (g/d) = 2.845.W .75 + 0.461.G and AMEn (kcal/d) = 77.07.P 0.75 + 4.64.G, where CP is crude protein, W is live weight (kg), G is weight gain and AMEn is apparent metabolizable energy nitrogen-corrected (kcal).
The incorporation of polyunsaturated fatty acids in chicken eggs by adding oils to the diets has been extensively studied. This experiment aimed at evaluating possible changes in the fatty acid profile of the eggs of layers fed diets supplemented with linseed and soybean oils. The experiment was performed using 192 29 week-old laying hens, distributed in a completely randomized design, into six treatments with four replicates of eight birds each. Treatments consisted of a control diet (no vegetable oil) and diets including 2% of vegetable oil. Linseed oil replaced 0, 25, 50, 75, and 100% soybean oil in the diets, corresponding to 0.0, 0.5, 1.0, 1.5, and 2.0% of linseed oil in the diet. A pool of two egg yolks from each treatment was submitted to lipid extraction and fatty acid methylation, and subsequent gas chromatography (GC) analysis to detect seven fatty acids. Saturated (myristic and palmitic) fatty acids concentration was affected by lipid dietary source, with the lowest concentration in birds were fed feeds containing linseed oil. Polyunsaturated fatty acids (PUFA) concentration in the eggs was influenced by different levels of linseed oil inclusion. Linoleic acid egg content increased when linseed oil was used on diet as compared to the control diet. Linseed oil was considered an excellent source of linolenic acid incorporation in the eggs
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