BACKGROUND. In a Latin American trial, a monovalent G1P[8] rotavirus vaccine showed high efficacy against severe rotavirus diarrhea. Protection was lower against serotypically unrelated G2P[4] strains, which circulated infrequently. This case-control study was undertaken to assess the effectiveness of this monovalent G1P[8] rotavirus vaccine against G2P[4] strains in Brazil. METHODS. Case patients were children with severe G2P[4] rotavirus diarrhea who presented at a hospital in Recife, Brazil, from March 2006 through September 2008. Vaccination rates among case patients were compared with rates among 2 groups of control participants-children with rotavirus-negative diarrhea and children admitted for acute respiratory tract infection (ARI)-to calculate vaccine effectiveness, after controlling for the birth month and year. RESULTS. We enrolled 70 G2P[4] rotavirus-positive case patients with severe diarrhea, 484 rotavirus-negative control participants with diarrhea, and 416 control participants with ARI, aged 6 months. Among children aged 6-11 months, the effectiveness of the vaccine against G2P[4] diarrhea was 77% (95% confidence interval [CI], 42%-91%) and 77% (95% CI, 43%-90%) among the rotavirus-negative control participants with diarrhea and control participants with ARI, respectively. Vaccine effectiveness in children aged 12 months decreased to -24% (95% CI, -190% to 47%) and 15% (95% CI, -101 to 64) among the rotavirus-negative control groups with diarrhea and ARI, respectively. CONCLUSIONS. This monovalent G1P[8] rotavirus vaccine was effective against severe G2P[4] rotavirus diarrhea among children aged 6-11 months. Effectiveness declined among children aged 12 months, which suggests waning immunity.

The introduction of a G1P[8] rotavirus vaccine in Recife, Brazil, caused a decrease in rotavirus detection from 27% (March-May, 2006) to 5.0% (March-May, 2007), with all strains becoming G2, against which less protection had been predicted.

FUNDAMENTOS E OBJETIVOS: Inatividade física é importante fator de risco para as doenças crônicas. Os resultados da literatura são controvertidos em relação à prática de atividades esportivas na infância e adolescência e atividade física na vida adulta. O objetivo deste estudo foi verificar em adultos jovens a freqüência de atividade física de lazer (AFL) e determinar se a prática de esportes durante a adolescência influenciou esta atividade. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, tipo inquérito, no período de novembro de 2003 a abril de 2004, em 170 alunos do curso médico que realizaram o estágio de internato em pediatria e tocoginecologia no Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). Foram considerados como atletas aqueles que afirmaram terem praticado algum tipo de esporte durante pelo menos dois anos consecutivos, entre a faixa etária dos 10 aos 19 anos. Atividade física desenvolvida atualmente foi aferida através da informação sobre AFL, na última semana que antecedeu a aplicação do questionário, para a prática de algum tipo de atividade física que provocasse sudorese e respiração acelerada. Foram considerados como fisicamente ativos aqueles que despenderam um mínimo de 150 minutos de atividade física por semana. RESULTADOS: Apenas 22,5% (35/155) dos internos desenvolviam AFL. Entre aqueles que foram atletas durante a adolescência, a prática de AFL na vida adulta foi maior; 26,8% (33/123), do que aqueles não atletas, 6,2% (2/32); p < 0,03 (tabela 1). Entretanto, a presença de excesso de peso ou obesidade, hipertensão arterial, tabagismo e antecedentes familiares de doença aterosclerótica precoce não diferiu entre os grupos com maior e menor AFL. CONCLUSÃO: Práticas de atividades esportivas durante a adolescência contribuem para AFL na vida adulta.

In 2006, Brazil will initiate universal immunization of its 4-million infants with a live attenuated serotype G1P[8] human rotavirus vaccine. In anticipation of the national immunization program, this study was undertaken to characterize rotavirus strains circulating among children in Recife, one of the largest cities in the northeast region of Brazil. Group A rotaviruses were detected in 102 (35%) of 290 faecal specimens collected from children under 5 years of age who presented with acute diarrhoea during a 1-year period between May 2004 and April 2005. In addition to the globally common G1P[8] serotype that accounted for 49% of strains, emerging rotavirus serotypes G8P[6] and G9P[8] represented 2% and 29% of strains, respectively. Following cell culture adaptation, RNA-RNA hybridization demonstrated that two Brazilian G8P[6] rotavirus strains shared a high level of genomic RNA homology with Malawian G8P[6] strains, and a Brazilian G9P[8] strain was related most closely to a G9P[8] strain from India. The results suggest that certain rotavirus strains have a much wider global circulation than generally appreciated. Continued global spread of such strains might challenge the efficacy of current rotavirus vaccines.

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Norovirus has captured increasing attention as an agent of childhood diarrhoea. However, it is not known whether norovirus causes as severe diarrhoea as rotavirus, particularly among children in developing countries. In a 1-year study conducted between May 2004 and April 2005 in Recife, Brazil, norovirus was detected by ELISA in 34/233 (15%) diarrhoeal children less than 5 years of age. The severity of clinical illness, as indicated by the presence of dehydration, the requirement for hospitalization, and the duration of hospital stay, was similar between children with norovirus and rotavirus infection. These data underscore the importance of norovirus as a cause of severe diarrhoea in children.

OBJETIVOS: verificar a freqüência do rotavírus em crianças de zero a cinco anos com doença diarréica e desnutrição moderada e grave, hospitalizadas no Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira (IMIP). MÉTODOS: foi realizado um estudo série de casos durante o período de agosto de 2004 e junho de 2005. No total fizeram parte do estudo 50 crianças. Utilizou-se um questionário pré-codificado e foi montado um banco de dados no software Epi-info 6.0. As amostras de fezes foram analisadas quanto à presença do rotavírus, através de técnicas de imunoensaio enzimático. RESULTADOS: verificou-se que a freqüência do rotavírus na doença diarréica do grupo estudado foi de 24,0%. Em geral as famílias eram pobres, 96,0% delas com renda familiar per capita inferior a R$150,00. Com relação às crianças dois terços (60,4%) receberam leite materno por um período inferior a três meses e 10% delas nunca haviam sido vascinadas. CONCLUSÕES: o estudo traz contribuição para o conhecimento da etiologia da diarréia na criança com desnutrição, no entanto, se faz necessária a realização de estudos com um maior número de crianças para que os resultados possam ser mais conclusivos.