A prática de atividade física traz consigo inúmeros benefícios. Além da saúde e qualidade de vida (CDC, 2006) ela acarreta efeitos positivos para a saúde mental e emocional e auxilia na formação do auto-conceito em adolescentes (STEIN et al., 2007).
RESUMOBaseado no modelo transteórico e na teoria da autodeterminação, este trabalho tem como objetivo investigar a motivação de adolescentes nos diferentes estágios de mudança de comportamento para os exercícios físicos. Participaram 662 adolescentes de 14 a 19 anos divididos proporcionalmente nos 12 distritos de Florianópolis -SC, Brasil. Questionários foram utilizados e os dados foram tratados com estatística descritiva e inferencial. Os adolescentes nos diferentes estágios de comportamento apresentam diferentes motivações para a prática de exercício físico. A amotivação é maior nos estágios iniciais de mudança de comportamento para o exercício físico. Os adolescentes que avançam para os estágios ativos do comportamento apresentam motivações mais intrínsecas. Os meninos com comportamentos ativos são significativamente mais autodeterminados que os adolescentes nos estágios de pré-contemplação e contemplação. Assim, considera-se que uma intervenção que promova efetivamente mudança no comportamento frente à prática de exercício físico precisa aumentar o nível de motivação intrínseca e de autodeterminação do adolescente.Palavras-chave: Exercício. Motivação. Adolescente.
O objetivo deste estudo foi investigar o estilo de vida, o nível habitual de atividade física e a percepção de autoeficácia de adolescentes. Participaram 316 adolescentes, estudantes de Centros Federais de Educação Tecnológica de Santa Catarina. Para a coleta de dados, três questionários e uma escala foram utilizados. Observou-se que os meninos (68,2%) são mais ativos que as meninas (44,0%), p=0,001. Os meninos apresentaram autoeficácia superior à das meninas (p=0,004), entretanto meninos e meninas ativos percebem a autoeficácia semelhantemente. Os adolescentes ativos apresentam indicadores mais positivos do estilo de vida que os sedentários (meninos: p=0,006 e meninas: p=0,016). Adolescentes com elevada autoeficácia apresentam melhor estilo de vida em relação àqueles com baixa autoeficácia (p=0,002). Ao observar que adolescentes ativos possuem melhor estilo de vida, podemos sugerir que este comportamento, em conjunto com uma maior percepção de autoeficácia, é importante na formação de hábitos saudáveis de vida. Palavras-chave: Estilo de vida. Atividade física. Autoeficácia.
Objetivou-se analisar a qualidade de vida (QV) e o nível de atividade física (AF) de indivíduos na meia-idade dos projetos de extensão do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e do Centro de Desportos (CDS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A amostra por acessibilidade foi composta por 108 indivíduos (18 homens e 90 mulheres) média de idade de 51,56±6,45, sendo 58,7% UDESC e 41,3% UFSC. Utilizou-se um questionário dividido em três partes: informações pessoais; International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e SF-36 (Medical Outcomes Study 36 item Short Form Health Survey). Os resultados: a maioria dos indivíduos (71,6%) são casados, moram com seus familiares (43,1%), têm o ensino médio completo (22,9%), uma renda mensal a 9 salários mínimos (29,4%) e no momento não exercem nenhuma atividade remunerada (58,5%); com relação à AF, 14,7% dos indivíduos são insuficientemente ativos, 63,3% ativos e 22% muito ativos. O CEFID apresenta valores maiores tanto no número de indivíduos ativos (39,44%) quanto no dos indivíduos insuficientemente ativos (8,26%); a percepção da QV apresentou bons escores em todos os domínios, sobressaindo-se função social (82,1±21,7), limitação por aspectos físicos (74,54±40,5), emocional (72,4±42,2) e saúde mental (72,4±22,2). O CDS mostrou escores mais altos na QV quando comparado ao CEFID. A participação em projetos de extensão nas universidades públicas pode estar contribuindo com a melhora e/ou manutenção da qualidade de vida relacionada à saúde.
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